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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Serra não vai largar o osso (PSDB). Ele carrega um baú de ódio



Na foto, a trincheira da vingança


Conversa Afiada gostaria que o amigo navegante reconhecesse a precedência deste ordinário blog, notoriamente financiado pelo Ouro de Moscou, ao profetizar o destino de #serrarojas, ou #serrojas, como preferir.

Conversa Afiada sempre disse que o acima mencionado tinha menos chance de ser Presidente que o Vesgo do Pânico.

Sempre disse que, não fosse o PiG (*), ele não tinha cabedal para passar de Resende na Via Dutra.

Conversa Afiada sempre disse que ele tem 30% dos votos desde 2002.

Conversa Afiada sempre se perguntou (com o filósofo Paulo Arantes): o que pensa esse rapaz ? Nada !

Conversa Afiada sempre disse – com Ciro Gomes – que o #serrarojas não tem escrúpulos: se preciso for, passa com um trator por cima da cabeça da mãe.

E o Conversa Afiada sempre falou “bye-bye Serra 2010”, quando saíam os resultados brilhantes do Governo Lula: emprego, renda, casa própria, credito para todos e ProUni.

Aquele horror !

Recentemente, houve uma adaptação para “bye-bye Serra forever”.

Este ordinário blogueiro, financiado pela Ford Foundation, neste domingo, assistiu ao horário eleitoral do #serrarojas e viu as fotos da carreata de mineiros que ele montou na Av. Atlântica no Rio.

No primeiro plano, com a praia de Copacabana ao fundo, havia Aécio (que, depois do Amaury, segundo tucanos paulistas, corre o risco de ser conhecido como o “Aético”), Anastasia e Itamar.

Parecia carreata em Juiz de Fora.

Ao fundo, exuberantes, Álvaro Dias, do Paraná, e Gabeira, representante da Suécia.

No horário eleitoral, não há uma única ideia para se levar para casa.

Uma mediocridade ponteaguda, que fere o peito do espectador.

Mas, ele é assim mesmo.

Para fora, o #serrarojas não diz nada, não faz mal a ninguém.

O negócio é por trás, pelas costas.

Aí, ele é imbatível.

Clique aqui para acompanhar algumas leituras dominicais, que tratam do Itagiba e do #serrarojas, na arte de preparar dossiês.

O Serra é um iceberg.

A ponta visível é inofensiva.

Acontece que ele vai sair dessa eleição com o baú cheio de ódio.

Ódio do Lula, da Dilma, do PMDB, dos tucanos que o traíram (e ainda vão trair mais, no domingo), da Carta Capital, do Nassif, do Azenha, dos blogs sujos de maneira geral.

Dos empreiteiros que, por mais que ele e o Paulo Preto entregassem o ouro, continuaram a financiar o PT.

Ódio do Datafalha e do Globope que, na reta final, o traíram miseravelmente.

Ódio da Sheila Ribeiro, a ex-aluna que falou do aborto da Mônica Serra e tirou a calhordice do centro da campanha.

Ódio do Amaury Ribeiro, que falou da operação de lavagem de dinheiro que envolvia a filha dele e o genro.

Ódio da advogada do Eduardo Jorge que vazou a matéria errada para a Folha (**) e  botou o Amaury na parada.

Ódio do Aécio, que preparou o dossiê para se defender dele, logo ele, tão bonzinho.

Ódio do Fernando Henrique que foi confessar que mandou vender a Vale na bacia das almas.

Clique aqui para ver esse vídeo imperdível.

Ódio do SBT que mostrou a bolinha de papel.

Isso não é mais um baú.

É um container cheio de ódio.

Por isso, #Serrarojas não vai largar o osso.

Ele não vai para casa estudar Economia à distância, na Facamp.

Não, ele vai ficar com o osso preso nos dentes.

Vai sentar em cima do PSDB de São Paulo.

Vai usar o PiG (*).

E tentar se vingar de um por um.

Ele é do DEM !

Não é à toa que o Aécio vai cair fora.

E o Kassab também.

O PSDB é a UDN de São Paulo.

Do #serrarojas, do Farol de Alexandria, do Aloysio R$ 300 mil Nunes, do Paulo Preto e do Gonzalez.

Olha que este ordinário blogueiro sabe ler a alma do Serra.

Não falha.


Paulo Henrique Amorim


(*) 
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) 
Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

domingo, 24 de outubro de 2010

serrojas e Preto entregaram o ouro às empreiteiras do Robanel



Do Blog do Nassif:

(Cadê esse vídeo, Nassif ?) 

A mudança nos contratos do Rodoanel


Enviado por luisnassif, dom, 24/10/2010


Há um vídeo que circulou meses atrás, em que Serra fala em uma fala, para um grupo fechado se empresários, dizendo que jamais as obras do Rodoanel sofreram qualquer restrição do TCE. Justo no período em que foi acertado um Termo de Ajustamento de Conduta.


Folha de S.Paulo – Paulo Preto deixou empreiteira mudar obra – 24/10/2010


Um dia após assumir Rodoanel, ex-diretor da Dersa alterou contrato e liberou mudanças em projeto original


Nova regra previa “preço fechado” para acelerar a obra, mas acabou permitindo até materiais mais baratos


ALENCAR IZIDORO

DE SÃO PAULO


Um dia após assumir a diretoria da Dersa responsável pelo Rodoanel, Paulo Vieira de Souza assinou uma alteração contratual na obra que deu liberdade para empreiteiras fazerem mudanças no projeto e, na prática, até usarem materiais mais baratos.


A medida, em acordo da estatal com as construtoras, foi definida em 2007 em troca da garantia de “acelerar” a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar à Presidência.


Com a mudança no contrato do Rodoanel, ficou “inviável” calcular se os pagamentos da obra correspondiam ao que havia sido planejado e executado, conforme a avaliação do Ministério Público Federal dois anos depois.


O nome de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ganhou projeção na campanha eleitoral após ser citado por Dilma Rousseff (PT) em um debate na Band.


Baseada em reportagem da revista “IstoÉ”, a petista disse que ele teria desviado R$ 4 milhões destinados à campanha tucana. Ele nega.


A negociação com as empreiteiras -exigindo que elas não atrasassem a vitrine política de Serra- foi a principal tarefa de Paulo Preto.


O acordo assinado em 2007 mudou de forma radical as regras de pagamento das construtoras fixadas na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).


Ficou acertado que, em vez de receberem conforme quantidade e tipo de cada serviço ou material usado na obra, as empreiteiras receberiam um “preço fechado” -no valor de R$ 2,5 bilhões.


Com isso, poderiam fazer alterações no projeto original, permitindo que economizassem. Mas havia, segundo a Dersa, a condição de manter a qualidade final.


Durante a obra, auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) viu “alterações significativas”, “inclusive com adoção de alternativas de menor custo em relação ao originalmente licitado”.


Citou a troca de concreto moldado no local da obra por pré-moldado, “muito mais barato”. Para a Dersa, a diferença era apenas estética.


A estatal argumenta que, com a mudança contratual de 2007, conseguiu um desconto de 4% (R$ 100 milhões) sobre o valor original.


No entanto, as empreiteiras conseguiram um extra de R$ 264 milhões em setembro de 2009, apesar do acordo que previa “preço fechado”. A diferença negociada entre a Dersa e as construtoras superava R$ 500 milhões.


O Ministério Público Federal, então, entrou no caso para impor um limite. Decidiu intermediar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para resolver os problemas do aditivo de 2007 e “impedir pagamentos indevidos”.


DEMISSÃO


A alteração nos contratos do Rodoanel foi assinada por Paulo Preto e pelo ex-presidente da Dersa Thomaz de Aquino Nogueira Neto no dia 25 de maio de 2007.


Ligado ao tucano Aloysio Nunes -secretário da Casa Civil na época-, Paulo Preto havia sido nomeado para essa missão um dia antes.


Ele assumiu a diretoria de engenharia da Dersa em 24 de maio, no lugar de José Carlos Karabolad, que estava no cargo havia só cinco meses e pediu demissão dois dias antes da assinatura do aditivo.


A mudança contratual enfrentava resistência na estatal, tanto pelo aspecto jurídico como pela avaliação de que não evitaria mais gastos.


Paulo Preto, até então, era diretor de relações institucionais da Dersa, sem vínculo direto com a construção do trecho sul do Rodoanel.


Em 2009, a Folha revelou que uma filha dele era advogada das empreiteiras contratadas para fazer a obra.