Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista
Mostrando postagens com marcador odio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador odio. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Advogado que quer matar Dilma reitera ameaça em novo vídeo

pirado capa
Um ex-candidato a deputado pelo PSDB do Distrito Federal chamado Matheus Sathler causou comoção ao dizer em vídeo publicado em seu perfil no Facebook no último dia 25 que Dilma terá “a cabeça arrancada no dia 7 de setembro caso não renuncie, fuja do país ou suicide” e que “Sangue vai rolar”.
Ato contínuo, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), apresentou, na segunda-feira (31), uma série de requerimentos à Polícia Federal, ao Ministério da Justiça, ao Ministério Público Federal e à Ordem dos Advogados (OAB) solicitando investigação das ameaças.
Durante as eleições do ano passado, Sathler causou polêmica. A Comissão Nacional da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com três representações contra o candidato tucano por defender projeto de criação do kit macho, que visava “ensinar menino a gostar somente de menina”.
pirado 1
Sathler não foi eleito. Já tinha passado da conta. A pressão social foi tanta que o próprio PSDB o chutou; pediudevolução de seu material de campanha.
Agora, após a reação a um vídeo criminoso em que incita crime contra a vida da presidente da República, o jovem advogado de ultradireita aparece em novo vídeo desdenhando das providências tomadas pelo deputado Paulo Pimenta e das consequências de seu ato, demonstrando acreditar que PF, MPF, Ministério da Justiça, OAB etc. nada poderão contra si.
No novo vídeo, o “advogado” insulta pesadamente o deputado petista que o denunciou e, de forma cômica, afirma que o PT usa a “tática nazista” de “uebs”, provavelmente aludindo a método atribuído ao ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels, de repetir mentiras “mil vezes” no intento de que se transformassem em verdade.
Confira a “Resposta ao Dep. Federal PTista” recém divulgada por Sathler em seu perfil no Facebook:
O Blog conseguiu falar com um amigo de Sathler – que pediu para não ter o nome divulgado – e ele afirma que os grupos que se relacionam com o advogado acreditam que se provocarem violência nas ruas os militares serão obrigados a intervir.
A fonte também informa que o grupo de Sathler pretende ir armado às manifestações de 7 de setembro e que contaria com apoio de setores das Forças Amadas que se uniriam à violência. Em seguida, tentariam “prender” a presidente da República.

segunda-feira, 9 de março de 2015

TUCANOS DISPUTAM COMANDO DO ESTADO ISLÂMICO

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Folha confirma Guantanamo da Lava Jato

22 de fevereiro de 2015 | 11:09 Autor: Miguel do Rosário
noam-chomsky
O Brasil recebeu hoje a confirmação de uma denúncia já veiculada pelo blog Conversa Afiada.
A jornalista Monica Bergamo, flor rara no pântano da nossa imprensa,revelou a rotina dos executivos mantidos presos por tempo indeterminado pelo juiz Sergio Moro.
Os presos da Lava Jato estão sendo mantidos em condições degradantes nas dependências da Polícia Federal do Paraná.
Permanecem amontoados, aos quatro, em cubículos minúsculos, usando um buraco no chão como latrina.
São obrigados a comer com as mãos.
São humilhados constantemente pelos agentes.
Agora se entende porque Sergio Moro ganhou um prêmio da Globo.
O neoliberalismo é assim. Para banqueiros, a proteção dos deuses. FHC liberou aos bancos, quebrados por incompetência e corrupção, mais de R$ 300 bilhões.
Para executivos de empresas que empregam centenas de milhares de pessoas, e que constituem um nó central da economia brasileira, o inferno dantesco.
Só quem tem vida boa na PF é Alberto Youssef, o único que foi preso e condenado diversas vezes, e que, por ser tucano e ter um advogado tucaníssimo, tem o privilégio até de receber uma bela fisioterapeuta na cadeia.
O objetivo, naturalmente, é torturá-los até que delatem o PT.
Como não aceitaram, então continuam presos, mesmo que ainda não haja nenhuma condenação contra eles.
Tem um lugar que faz igualzinho: Guantanamo, a prisão americana na ilha de Cuba.
Os delatores, como Pedro Barusco, doente terminal, ou Paulo Roberto Costa, cuja família começou a ser integralmente perseguida, optaram pela delação e receberam imediatamente liberdade.
A imprensa e seu público fascistoide aplaudem, naturalmente.
Os pobres não são barbarizados? Então democratizemos a barbárie!
A demagogia fascista encontra em nossa mídia um terreno fértil para florescer.
Afinal, como explicava Joseph Pulitzer, inspirador do principal prêmio de imprensa e literatura nos EUA: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.
Só nos resta perguntar: o Brasil caminha para uma ditadura midiático-judicial?
Quem virá nos salvar?

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

tese da divisão é para chantagear governo

Ichiro Guerra:

Jornalista afirma que "o país reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o programa petista, mas as forças derrotadas buscam impor sua agenda"; em um movimento sutil, diz Breno Altman, a oposição tenta emparedar o governo e obrigá-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas, ou seja, o PSDB; "A chave conceitual destas operações está na afirmação de que a nação teria saído dividida do processo eleitoral. Fora desse diapasão, não teria condições e legitimidade para governar", explica; "A direita ensaia, com a tese da divisão, um discurso para dobrar e desidratar o governo, antes de esquartejá-lo" 

247 – "O terceiro turno já começou". A afirmação é do jornalista Breno Altman, que em nova coluna no 247, não vê, no momento, "tentativas abertas de desestabilização e sabotagem" do governo eleito pelo povo, e sim uma forma "mais sutil, mesmo que possa ser preparatório de manobras mais agressivas", de a oposição "impor sua agenda".

"Trata-se de emparedar o governo e obrigá-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas", diz ele, em referência ao PSDB do candidato derrotado Aécio Neves. "A chave conceitual destas operações está na afirmação de que a nação teria saído dividida do processo eleitoral. Fora desse diapasão, não teria condições e legitimidade para governar", explica.

Segundo Altman, "a tese da divisão serve, neste momento, à intenção de encurralar o governo e forçá-lo a adotar caminho que, atendendo as reivindicações do mercado, provoque o máximo desgaste junto aos eleitores e militantes de esquerda".

"A direita ensaia, com a tese da divisão, um discurso para dobrar e desidratar o governo, antes de esquartejá-lo", diz ainda. "A esquerda, talvez com alguma timidez, acumula forças para enfrentar os entulhos autoritários, encravados no sistema político e no monopólio da mídia, sobre os quais se mantém a dualidade de poderes que freia a aceleração e o aprofundamento das reformas", completa.

 

TESE DA DIVISÃO É CHANTAGEM CONTRA GOVERNO

 Breno Altman

O terceiro turno já começou. O país reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o programa petista, mas as forças derrotadas buscam impor sua agenda.

O instrumento principal, por ora, não são tentativas abertas de desestabilização e sabotagem. O movimento é mais sutil, ainda que possa ser preparatório de manobras mais agressivas. Trata-se de emparedar o governo e obriga-lo a acatar medidas  e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas.

A chave conceitual destas operações está na afirmação de que a nação teria saído dividida do processo eleitoral. Vencedora por margem estreita, só restaria à presidente abraçar teses que atendessem os interesses e as posições de seus adversários. Fora desse diapasão, não teria condições e legitimidade para governar.

A chefe de Estado, nesta lógica, teria que aceitar ser refém dos grupos políticos e corporativos que, sem maioria popular, controlam o poder econômico e de informação, além de reter forte influência sobre o Parlamento, a Justiça e outras instituições do Estado.

O preço para a paz seria o predomínio, mesmo que parcial, da plataforma neoconservadora rejeitada pelo voto. Ainda assim, sem quaisquer garantias de que, feitas as concessões, seriam respeitados eventuais acordos.

Vale lembrar que não há uma só linha na norma constitucional que subtraia prerrogativas de um governante que tenha sido eleito por diferença pouco confortável.

Ou alguém acha que, vitorioso Aécio Neves, estaríamos assistindo pressão equivalente, dos mesmos atores antidivisionistas, para nomear um sindicalista para o Ministério da Fazenda ou cortar juros como principal providência de ajuste fiscal?

A questão é puramente funcional. A tese da divisão serve, neste momento, à intenção de encurralar o governo e força-lo a adotar caminho que, atendendo as reivindicações do mercado, provoque o máximo desgaste junto aos eleitores e militantes de esquerda.

A divisão real do país é de outra natureza, que não pode ser confundida com a decisão democrática e soberana que reconduziu Dilma ao comando da República, dando-lhe mandato uno e legítimo.

Mas é fato que o Brasil vive em dualidade de poderes desde a primeira posse de Lula, em 2003. As forças progressistas detêm o governo nacional, mas sem maioria parlamentar, sob fogo cerrado dos monopólios da comunicação  e com instituições judiciais usualmente cúmplices de manobras oposicionistas.

Como tal impasse pode ser rompido?  Essa talvez seja a principal dúvida de todos os protagonistas.

O campo conservador aparentemente escolheu sua estratégia, com duas variantes.

A primeira está em curso: chantagear a presidente e obriga-la a recuos de peso, desidratando sua liderança política.

A segunda permanece embutida: deflagrar processo de sabotagem e impedimento, a partir de eventuais denúncias de corrupção no caso Petrobrás, com a meta de fazer o governo, o PT e Lula chegarem
estropiados a 2018.

A presidente e o petismo, porém, vivem uma encruzilhada.

Durante doze anos, a busca de governabilidade foi encarada quase exclusivamente como uma tarefa institucional, constituindo alianças parlamentares que pudessem aprovar os projetos do Planalto e proteger o governo da desestabilização.

O arrefecimento da disputa política-ideológica era visto como necessário para facilitar estes acordos, reduzindo conflitos e danos. A militância e os movimentos sociais, sempre fundamentais para as batalhas eleitorais, eram recolhidos à posição de reserva estratégica na hora de governar.

O cenário, no entanto, parece ter mudado sensivelmente. O avanço nas reformas encontra resistência conservadora cada vez mais dura e frontal, contaminando amplos setores centristas da base parlamentar.

Vão se fechando os  espaços para trafegar entre as velhas instituições.

O discurso da vitória de Dilma reflete, de algum modo, a presente situação.

A presidente reeleita falou em diálogo e união, buscando isolar as frações mais radicalizadas da direita e ganhar tempo na reconfiguração de seu governo.

Mas também deu centralidade à proposta de reforma política através de plebiscito popular, sinalizando que é chegado o momento de enfrentar os problemas estruturais.

O presidente do PT, Rui Falcão, foi enfático ao dizer que, sem mobilização popular, não haverá reforma alguma. Não é pouca coisa. Claramente introduz as ruas como elemento imprescindível da governabilidade, o que constitui forte novidade na estratégia petista.

Estamos assistindo, de toda forma, aos primeiros passos de um embate decisivo.

A direita ensaia, com a tese da divisão, um discurso para dobrar e desidratar o governo, antes de esquarteja-lo.

A esquerda, talvez com alguma timidez, acumula forças para enfrentar os entulhos autoritários, encravados no sistema político e no monopólio da mídia, sobre os quais se mantém a dualidade de poderes que freia a aceleração e o aprofundamento das reformas.

domingo, 16 de março de 2014

Joaquim Barbosa é responsável pelos crimes da Veja

veja
O que a revista Veja faz, esta semana, não tem outro nome senão o de crime.
Publicar fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio, possivelmente pagas a peso de ouro,  para dar credibilidade a uma história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de bacanais, regadas a champagne,  com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado.
Obvio que é pura invenção esta cena, mas o que impede, com o ódio que a revista tem a Dirceu e com um histórico de roubar imagens de câmara de segurança de um hotel  para bisbilhotar quem falava ou deixava de falar com o ex-ministro, antes de sua condenação, que a revista invente o que quiser sobre sua vida na Papuda?
A ética?
Ora, por favor, vamos evitar as piadas, não é?
Mas é preciso dizer o que é a verdade.
A Veja age como uma mosca varejeira na situação que foi criada pelo absurdo que está sendo promovido pelo Sr. Joaquim Barbosa, ao deixar durante cinco meses um condenado ao regime semi-aberto em clausura absoluta, usando de mil formas para evitar que ele exerça a pena da maneira que a lei e o tribunal determinaram: trabalhar durante o dia e recolher-se ao presídio à noite.
E o que está sendo “motivo” desta procrastinação são justamente “reporcagens” como estas, baseadas – se é que são – em fontes anônimas.
Joaquim Barbosa fez o que pôde para tornar adequada às suas vontades a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, agora entregue a um juiz filho de um deputado do PSDB.
Em relação a Dirceu, revogou a decisão tomada pelo presidente interino do STF, Ricardo Lewandowski, que mandava traitar a análise do pedido de autorização de trabalho do ex-ministro.
Pior, confessou, de público, ter conduzido a dosimetria da pena atribuída a ele e a outros réus com o fim de evitar que ficassem em regime semi-aberto.
Joaquim Barbosa, a esta altura, não apenas deixa de agir com o equilíbrio de um juiz, mas se assemelha àquela postura descrita por Roberto Jefferson diante do mesmo Dirceu, de quem disse despertar “os seus instintos mais primitivos”.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CELSO DE MELLO INDICA QUE NÃO CEDERÁ À PRESSÃO

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ASSIM COMO LULA, GILBERTO QUER O POVO NA RUA

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Por que a Globo é tão odiada ?






Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que leva a Globo a ser tão detestada?

Vi o vídeo acima no Facebook, e ele é expressivo. Mesmo numa manifestação que não tem o dedo do PT e dos petistas, a Globo provoca repulsa. E isso quando o repórter que a representa tem a estatura e o relativo prestígio de Caco Barcellos.

O problema está no passado. Roberto Marinho, o homem que fez a Globo ser o que é, adquiriu uma imagem poderosa de aproveitador. Na percepção generalizada, o regime militar favoreceu Roberto Marinho – a começar pela concessão que permitiu a criação da TV Globo — e recebeu em troca um copioso apoio editorial.

A rejeição à Globo se origina nisso – e diversos esforços feitos sobretudo depois da morte de Roberto Marinho fracassaram no objetivo de melhorar a imagem da Globo.

É um paradoxo que, sendo tão odiada, a Globo seja tão vista – ainda que sua audiência, na Era Digital, venha minguando. (Uma reportagem da Folha mostrou que, desde o começo das medições, jamais foi tão baixo o público da Globo como em 2011.) O virtual monopólio da Globo como que forçou o espectador a sintonizar nela em muitas ocasiões, ainda que tapando o nariz. No futebol, por exemplo.

Que a audiência não se traduziu em prestígio fica claro quando se vê a influência da Globo sobre os eleitores. A má vontade da Globo em relação a Lula e a Dilma – o diretor do telejornalismo Ali Kamel, um dos “aloprados” da emissora, é fanaticamente antipetista, bem como comentaristas como Merval Pereira e Arnaldo Jabor, para não falar no âncora William Waack – não impediu que o PT vencesse as últimas eleições presidenciais.

A Globo, indiretamente, sempre se beneficiou da brutal inépcia dos concorrentes na televisão quer em conteúdo, quer em gestão. É uma aberração que a Record, movida pelo dinheiro fácil extraído dos crédulos, simplesmente copie a Globo em vez de fazer coisa nova e superior. Se inovasse, em vez de imitar, a Record atalharia a disputa pela liderança, ajudada pelo cansaço da programação da Globo, expressa em programas como o Fantástico. Mas os bispos parecem muito entretidos com seus sermões caçaníqueis para ver a programação de emissoras como a BBC, de onde poderia ver a inspiração para um salto de qualidade.

A falta de opções do telespectador ajudou a Globo a seguir adiante mesmo atraindo tanto ódio. Mas agora a festa tende a acabar por causa da internet. Se a concorrência não oferece alternativa, a internet dá às pessoas possibilidades infinitas de se livrar da Globo.

Para a Globo, ontem foi melhor que hoje e hoje vai ser melhor que amanhã. No futuro, as pessoas tentarão explicar como uma emissora tão antipatizada pôde ter a audiência que um dia teve.
Postado por Miro

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ligo para o Oráculo, assustado: - Você viu no que deu o ódio do Serra ? - O que ?, o que é isso ?, pergunta o Oráculo, também assustado. - O Serra semeou o ódio, a divisão, a intolerância e deu nisso. - O que, meu filho ? - Deu no movimento “SP só para paulistas” (clique aqui para ver). - Ah, mas isso já estava lá, submerso. O Serra só fez acender o fósforo. - Sim, mas isso assusta, não ? - Claro. - É a Liga Norte separatista da Itália, o Sarkozy a expulsar os ciganos … - Basta, basta, já entendi tudo. Os chicanos nos Estados Unidos … - E como se sai dessa ? - Meu filho, eu é que pergunto: que líder de São Paulo vai subir na tribuna e dizer: basta ! - Um Kennedy, que disse “eu sou berlinense”. - É, meu filho, não tem Kennedy em São Paulo, diz o Oráculo. - E o Fernando Henrique ?, pergunto. - Esse renunciou ao papel de estadista, para ser chefe de facção. - É o que ele diz do Lula. - É o que eu digo dele: o Fernando Henrique perdeu a autoridade moral. - Então, quem vai levantar a voz e dizer: São Paulo é contra a xenofobia, São Paulo também é o Nordeste ? - Não vejo ninguém. - E no que vai dar nisso, ? pergunto. - Os bolivianos serão as primeiras vítimas. - Os bolivianos ? - Sim ! Quem disse que os mauricinhos de São Paulo cheiram cocaína por culpa da Bolívia ? - É verdade. O Serra. - E quem são os escravos da indústria têxtil de São Paulo ? - Os bolivianos, respondi, assustado. - E quem é perseguido nas escolas públicas de São Paulo ? - O aluno boliviano. - Pois é, meu filho. - O que ? - Vai começar com os bolivianos. Depois é que vai para os nordestinos. Os cariocas. Os mineiros. Os judeus etc etc etc … Pano rápido. Paulo Henrique Amorim

Ligo para o Oráculo, assustado:

- Você viu no que deu o ódio do Serra ?

- O que ?, o que é isso ?, pergunta o Oráculo, também assustado.

- O Serra semeou o ódio, a divisão, a intolerância e deu nisso.

- O que, meu filho ?

- Deu no movimento “SP só para paulistas” (clique aqui para ver).

- Ah, mas isso já estava lá, submerso. O Serra só fez acender o fósforo.

- Sim, mas isso assusta, não ?

- Claro.

- É a Liga Norte separatista da Itália, o Sarkozy a expulsar os ciganos …

- Basta, basta, já entendi tudo. Os chicanos nos Estados Unidos … 

- E como se sai dessa ?

- Meu filho, eu é que pergunto: que líder de São Paulo vai subir na tribuna e dizer: basta ! 

- Um Kennedy, que disse “eu sou berlinense”.

- É, meu filho, não tem Kennedy em São Paulo, diz o Oráculo.

- E o Fernando Henrique ?, pergunto.

- Esse renunciou ao papel de estadista, para ser chefe de facção.

- É o que ele diz do Lula.

- É o que eu digo dele: o Fernando Henrique perdeu a autoridade moral. 

- Então, quem vai levantar a voz e dizer: São Paulo é contra a xenofobia, São Paulo também é o Nordeste ?

- Não vejo ninguém.

- E no que vai dar nisso, ? pergunto.

- Os bolivianos serão as primeiras vítimas.

- Os bolivianos ?

- Sim ! Quem disse que os mauricinhos de São Paulo cheiram cocaína por culpa da Bolívia ?

- É verdade. O Serra.

- E quem são os escravos da indústria têxtil de São Paulo ?

- Os bolivianos, respondi, assustado.

- E quem é perseguido nas escolas públicas de São Paulo ?

- O aluno boliviano.

- Pois é, meu filho.

- O que ?

- Vai começar com os bolivianos. Depois é que vai para os nordestinos. Os cariocas. Os mineiros. Os judeus etc etc etc …

Pano rápido.


Paulo Henrique Amorim





05 Novembro 2010

A estudante de direito Mayara Petruso foi demitida do escritório de advocacia onde estagiava

Ontem, a estudante foi demitida do escritório de advocacia onde estagiava.

"Com muito pesar e indignação, (o escritório) lamenta a infeliz opinião pessoal emitida em rede social, da qual apenas tomou conhecimento pela mídia e que veemente é contrário, deixando, assim, ao crivo das autoridades competentes as providências cabíveis", informou, em nota, o escritório Peixoto e Cury Advogados. A estudante paulista também postou comentários ofensivos a nordestinos em seu Facebook. "Afunda, Brasil. Deem direito de voto pros nordestinos e afundem o país de quem trabalha pra sustentar vagabundos que fazem filhos pra ganhar bolsa 171." Depois da repercussão negativa das frases, Mayara publicou mensagens desculpando-se e cancelou seus perfis nos sites de relacionamento. Mas os comentários da estudante foram duramente criticados na rede mundial de computadores. Expressões como "xenofobia, não" foram reproduzidas pelos internautas.







segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Serra não vai largar o osso (PSDB). Ele carrega um baú de ódio



Na foto, a trincheira da vingança


Conversa Afiada gostaria que o amigo navegante reconhecesse a precedência deste ordinário blog, notoriamente financiado pelo Ouro de Moscou, ao profetizar o destino de #serrarojas, ou #serrojas, como preferir.

Conversa Afiada sempre disse que o acima mencionado tinha menos chance de ser Presidente que o Vesgo do Pânico.

Sempre disse que, não fosse o PiG (*), ele não tinha cabedal para passar de Resende na Via Dutra.

Conversa Afiada sempre disse que ele tem 30% dos votos desde 2002.

Conversa Afiada sempre se perguntou (com o filósofo Paulo Arantes): o que pensa esse rapaz ? Nada !

Conversa Afiada sempre disse – com Ciro Gomes – que o #serrarojas não tem escrúpulos: se preciso for, passa com um trator por cima da cabeça da mãe.

E o Conversa Afiada sempre falou “bye-bye Serra 2010”, quando saíam os resultados brilhantes do Governo Lula: emprego, renda, casa própria, credito para todos e ProUni.

Aquele horror !

Recentemente, houve uma adaptação para “bye-bye Serra forever”.

Este ordinário blogueiro, financiado pela Ford Foundation, neste domingo, assistiu ao horário eleitoral do #serrarojas e viu as fotos da carreata de mineiros que ele montou na Av. Atlântica no Rio.

No primeiro plano, com a praia de Copacabana ao fundo, havia Aécio (que, depois do Amaury, segundo tucanos paulistas, corre o risco de ser conhecido como o “Aético”), Anastasia e Itamar.

Parecia carreata em Juiz de Fora.

Ao fundo, exuberantes, Álvaro Dias, do Paraná, e Gabeira, representante da Suécia.

No horário eleitoral, não há uma única ideia para se levar para casa.

Uma mediocridade ponteaguda, que fere o peito do espectador.

Mas, ele é assim mesmo.

Para fora, o #serrarojas não diz nada, não faz mal a ninguém.

O negócio é por trás, pelas costas.

Aí, ele é imbatível.

Clique aqui para acompanhar algumas leituras dominicais, que tratam do Itagiba e do #serrarojas, na arte de preparar dossiês.

O Serra é um iceberg.

A ponta visível é inofensiva.

Acontece que ele vai sair dessa eleição com o baú cheio de ódio.

Ódio do Lula, da Dilma, do PMDB, dos tucanos que o traíram (e ainda vão trair mais, no domingo), da Carta Capital, do Nassif, do Azenha, dos blogs sujos de maneira geral.

Dos empreiteiros que, por mais que ele e o Paulo Preto entregassem o ouro, continuaram a financiar o PT.

Ódio do Datafalha e do Globope que, na reta final, o traíram miseravelmente.

Ódio da Sheila Ribeiro, a ex-aluna que falou do aborto da Mônica Serra e tirou a calhordice do centro da campanha.

Ódio do Amaury Ribeiro, que falou da operação de lavagem de dinheiro que envolvia a filha dele e o genro.

Ódio da advogada do Eduardo Jorge que vazou a matéria errada para a Folha (**) e  botou o Amaury na parada.

Ódio do Aécio, que preparou o dossiê para se defender dele, logo ele, tão bonzinho.

Ódio do Fernando Henrique que foi confessar que mandou vender a Vale na bacia das almas.

Clique aqui para ver esse vídeo imperdível.

Ódio do SBT que mostrou a bolinha de papel.

Isso não é mais um baú.

É um container cheio de ódio.

Por isso, #Serrarojas não vai largar o osso.

Ele não vai para casa estudar Economia à distância, na Facamp.

Não, ele vai ficar com o osso preso nos dentes.

Vai sentar em cima do PSDB de São Paulo.

Vai usar o PiG (*).

E tentar se vingar de um por um.

Ele é do DEM !

Não é à toa que o Aécio vai cair fora.

E o Kassab também.

O PSDB é a UDN de São Paulo.

Do #serrarojas, do Farol de Alexandria, do Aloysio R$ 300 mil Nunes, do Paulo Preto e do Gonzalez.

Olha que este ordinário blogueiro sabe ler a alma do Serra.

Não falha.


Paulo Henrique Amorim


(*) 
Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) 
Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.