Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 12 de março de 2015

Dilma vai ter maioria. Com ou sem o PMDB O PSDB terceirizou a doutrina ao PiG e a pratica aos marmiteiros, quer dizer, paneleiros.




O ansioso blogueiro encontrou o Profeta Tirésias, protegido atrás de uma das palmeiras da praça em frente ao Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte.

Ela aguarda o “dossiê Aécio” que está por se concluir.

- O que achou da indicação do Aldo e do Kassab para cuidar da Política ?

- Inevitável. Não se pode botar toda a culpa das derrotas nas costas do Mercadante.

- Por que ?

- Porque aquela Casa Civil é um inferno. Ou ela some, perde a importância, ou ela tem, necessariamente, que centralizar tudo.

- Mas, já não basta uma centralizadora ?

- Não, é que, no fim das contas, a Casa Civil é a maior interessada em aprovar os projetos do Governo no Congresso.

- Mas, insigne Profeta, então não adianta mandar o Kassab e o Aldo pra lá, porque o Mercadante vai continuar mandando.

- Também não, ansioso. Calma. O Mercadante vai cuidar do Governo. Do Governo pra dentro, da cozinha …

- E do Ministério da Fazenda… Ele não se contém… Quer o lugar do Levy…

- Também não é assim. Mesmo se quiser, ele não vai tomar o lugar do Levy. O risco-Brasil ia a 5 000 !

- Então, como é que fica a dupla Aldo e Kassab com o  Mercadante na cozinha do Governo ?

- Veja bem. O problema do Governo é a Câmara.

- E o Senado ?

- Renan é um craque, meu querido. A Casa Grande – como diz o Mino, não é isso ? -, o PiG e São Paulo não tem competência para entender o Renan. O Renan é muito sofisticado para eles … Com o Renan tem jogo.

- Bom, e na Câmara ?

- Imagine o seguinte. O Aldo e o Kassab vão conseguir unir PT, PCdoB, PSD, PDT, PR, PRB, PROS e um pedaço do PSB.

- Mas, o PSB morreu naquele jatinho sem dono …

- Não se engane. O Fernando Bezerra é de boa qualidade. O Paulo Câmara, governador deles, em Pernambuco, vai precisar do Governo Federal, porque  a situação nos Estados é muito séria.

- Então, o do Ceará, do Ciro, também.

- Claro, o Camilo Santana também.

- Mas, e daí ? No que dá essa sua aritmética ?

- Se o Aldo e o Kassab conseguirem reunir em torno da Dilma esse conjunto de Partidos, soma aí, direitinho: dá ou quase dá a maioria na Câmara, SEM o PMDB.

- Mas, também pode puxar um pouquinho do PMDB.

- Claro, o PMDB não é suicida.

- Quem é suicida ?

- O PSDB.

- Por que ?

- Meu filho, o PSDB terceirizou a doutrina ao PiG, como você diz.

- É verdade. Eles não pensam. O Ataulfo (ver no ABC do C Af) e o dos chapéus (também no ABC) pensam por ele. Quer dizer, o Fernando Henrique também ainda pensa um pouco por eles. Mas, é o Velho Testamento …

- Quem é dos chapéus ? O que é isso ?

- Deixa pra lá, grande Profeta. O PSDB terceirizou a doutrina ao PiG … e o que mais ?

- E agora terceirizou a prática ao impeachment, aos paneleiros…

- O amigo Profeta sabe o que “paneleiro” significa em Portugal…

- Ouvi falar …

- Eles agora são companheiros de viagem das paneleiras de Higienópolis.

- E, mesmo assim, nem todos os tucanos. O Tasso Jereissati, que não é tucano paulista, tem lá as suas dúvidas.

- Golpe, capital Higienópolis, SP.

- Aloysio Nunes à frente !

- Aloysio 300 mil …

-  Isso, paneleiros, marmiteiros desde o PRP, a UDN …

- Bem lembrado … marmiteiros do Eduardo Gomes, que tomou duas tundas … Que nem o Cerra …

- Bem lembrado: paneleiros e marmiteiros

- E sempre no bloco da minoria…

- Só o Golpe salva eles.

- Só.

- Sem a Globo eles não passam de Resende…

- Não passam de Itararé.

Pano rápido.


Paulo Henrique Amorim

domingo, 2 de novembro de 2014

Nos EUA, aécistas de SP e DF que pediram golpe iriam em cana


O Brasil ainda paga o preço pela irresponsabilidade demagógica e eleitoreira de Aécio Neves e do PSDB durante e após a recente campanha eleitoral. Neste sábado, 1º de novembro, hordas de dementes saíram às ruas de São Paulo e Brasília portando bandeiras de Aécio Neves e do PSDB e pedindo, entre outras coisas, golpe militar e separação de SP do resto do país.
Confira, abaixo, matéria do portal de O Globo
Cerca de 3 mil se reuníram na Avenida Paulista com cartazes de ‘fora Dilma’
POR MARIANA SANCHES E CAROLINA BRÍGIDO
01/11/2014 15:35 / ATUALIZADO 01/11/2014 17:39
Cerca de 3 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram na tarde deste sábado em São Paulo de um protesto contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Um grupo de 400 manifestantes também protestou em Brasília. Eles reclamam dos escândalos de corrupção no governo e acusam a presidente de ser conivente com o esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Em São Paulo, alguns dos manifestantes, do alto de um carro de som, chegaram a dizer que as eleições deste ano não valeram, enquanto outros seguravam uma faixa com a frase “Eleição da Dilma: a maior fraude da história”.
Os manifestantes também pediram o impeachment da presidente. Outras faixas, separatistas, ameaçavam: “ou impugnação, ou intervenção militar”.
Os entusiastas pela separação de São Paulo do resto do país também seguravam ao fim do ato, em frente do Monumento às Bandeiras, na região do Parque do Ibirapuera (Zona Sul), uma faixa dizendo “São Paulo é o meu país”. Segurando bandeiras do estado de São Paulo, muitos cantaram o hino nacional por diversas vezes.
O início do protesto ocupou totalmente a pista da Avenida Paulista sentido Consolação e parcialmente a pista sentido contrário, Paraíso. A PM acompanhou a caminhada da Paulista ao Ibirapuera, sem escudos e armas empunhadas. A corporação chegou a ser saudada pelos presentes: “Viva a PM!”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi lembrado pelos manifestantes paulistas aos gritos de “Lula, ladrão, vai lamber sabão” e “1,2,3 Lula no xadrez”. Os manifestantes diziam “defender o Brasil da criação de um estado totalitário de esquerda pelo PT”.
- Vim aqui me manifestar porque querem fazer a democracia bolivariana. Eu acordei (politicamente) desde que tentaram fazer passar o referendo do Estatuto do Desarmamento. O clima no país é de absoluto terror e intolerância. Só eleição não é democracia – disse Maria Cecília Sarti, de 57 anos.
MANIFESTANTES LEVARAM BANDEIRAS DE AÉCIO
Em Brasília, a passeata foi capitaneada por um carro de som com a propaganda do deputado Izalci (PSDB-DF). Os organizadores empunhavam bandeiras de Aécio Neves, o candidato tucano derrotado nas eleições. Um dos cartazes pedia “pena de morte para políticos corruptos e ladrões”. Outro queria o fim da reeleição. O grupo cantou o hino nacional.
Muitos carros seguiram a passeata buzinando, em sinal de apoio às causas. Ao longo do percurso, carros da Polícia Militar do Distrito Federal garantiram a segurança e pediram para os protestantes deixarem ao menos duas faixas da pista livres, para não atrapalhar o trânsito.
- Isso aqui não é a Marcha das Vadias, é uma manifestação ordeira da família brasileira. Vamos cooperar com a polícia – gritou um dos organizadores, no microfone do carro de som.
Por volta das 16h, quando começou a chover, o grupo reduziu para cerca de 150 pessoas.
Algumas breves considerações.
Em primeiríssimo lugar, o ex-candidato a presidente Aécio Neves e o seu partido têm obrigação de vir a público dizer se apoiam correligionários que estão praticando atos que se ocorressem em um país como os Estados Unidos seus participantes seguramente seriam presos e, muito provavelmente, enviados a Guantánamo.
Ou alguém acha que em sociedades civilizadas se pode sair às ruas e pregar um crime? Imaginem um grupo tomar a 5ª Avenida, em Nova Iorque, e pedir que militares americanos estuprem a constituição do país e derrubem o presidente Barack Obama menos de uma semana após ter sido reeleito democraticamente.
Ocorre que esses dementes acham que existem preceitos legais para meia dúzia de generais juntarem algumas tropas e tomarem o poder pela força, apesar de a Carta Magna de 1988 ser bastante detalhista quando às formas legais para destituir governos, o que não inclui uso da força, a não ser por convocação dos Poderes Constituídos.
Não dá mais para o país assistir calado a espetáculos como esse. Quem vai se levantar e dizer que este país só aceita caminhos de eleição ou destituição de governos que figurem dentro dos preceitos constitucionais? Como pode um partido de oposição se deixar representar em atos como esses e não ser cobrado?
Isso já passou dos limites. Essa gente está transformando o Brasil em uma republiqueta bananeira.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Os “libertários” que não queimam a bandeira americana, mas ateiam fogo à imagem do Pelé

pele
Pelé, fora de campo, nunca foi santo de minha devoção.
Já disse muita besteira e muita coisa correta, como tanta gente já fez.
Mas, 40 anos depois de deixar os gramados, é impressionante como ainda é uma figura reconhecida e querida pelo mundo afora.
Na prática, virou há meio século um símbolo do Brasil pelo mundo afora.
Não foi à imagem do cidadão Edson Arantes do Nascimento que este panaca da foto ateou fogo ontem, numa manifestação que reuniu 300 pessoas (“O País em Protesto”, como diz a Folha).
Foi ao Pelé que todo mundo gosta, o Pelé do futebol.
Nos protestos, há décadas, volta e meia alguém, mais radical, punha fogo numa bandeira americana.
A gente evitava, ninguém queria ofender o povo americano, mas aquilo era um grito contra o império, contra a dominação.
Mas os nossos coxinhas são diferentes.
Protestam contra a Copa, mas não protestam contra a sangria dos juros que o mercado nos impõe e que leva, todo ano, oito ou nove vezes o gasto com a Copa, no cálculo mais modesto.
Carregam cartazes “Dilma=Maduro”, um presidente eleito que se está tentando derrubar.
E ateiam fogo a uma imagem do Pelé.
Depois, vão dizer que são “libertários” e “pacíficos”.
Quando são intolerantes e belicosos.
Eles acordaram a direita fascista brasileira.
Que não queima bonecos, mata pessoas.
Não adianta que um ou outro dos que fazem parte disso digam que não concordam.
É isso o que se pôs em marcha, querendo ou não.
Quem quiser se confundir, que se confunda.
Talvez só descubra tarde demais.
PS. Reparem que a foto, tirada por Carlos Macedo, da Zero Hora, não foi parar nos jornais em geral. A mídia sabe que é uma imagem que repugnaria os brasileiros, não vai ela “queimar” assim os seus prestimosos filhotes.

sábado, 31 de agosto de 2013

Jovens fazem levante contra a Globo em todo país! Jovens fazem ato pela democratização da mídia e “devolvem” merda à Globo

Recebi agora email do Igor Felippe, diretor de comunicação do MST:

Até agora, o melhor vídeo do ato contra a Globo:
Do Setor de Comunicação do
Levante Popular da Juventude
O 2º ato contra o monopólio da mídia reuniu 600 pessoas em protesto na frente da Rede Globo, no bairro Brooklin, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (30/8).
A manifestação foi organizada por movimentos de juventude, de mulheres e de democratização da comunicação, como o Levante Popular da Juventude, a Marcha Mundial das Mulheres, o Coletivo Intervozes e o Centro de Estudos Barão de Itararé. Cerca de 40 adeptos do Black Bloc participaram do protesto.
“Devolvemos à Globo a merda que a emissora joga para o povo brasileiro todo dia em seus jornais”, disse Juliane Furno, militante do Levante Popular da Juventude, que articulou uma jornada nacional pela democratização da mídia, com manifestações em frente à emissora também no Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Santa Maria e Belém (veja mais informações abaixo).
Duas faixas com as expressões “Fora Globo” e “Abaixo a Mídia Machista” foram jogadas da Ponte Estaiada (veja fotos: https://www.facebook.com/igorfelippes/media_set?set=a.507156689377743.1073741825.100002502480263&type=1 ).
Os manifestantes protestaram contra o monopólio no sistema de comunicação eletrônico (TV e rádio), cobraram o cumprimento da Constituição que proíbe concessões a políticos e defenderam a democratização da mídia.
“A Globo é o símbolo da ditadura da comunicação. Os nossos protestos contra a Rede Globo colocam em pauta a necessidade da democratização da comunicação, para acabar com os monopólios da informação e da cultura”, disse Thiago Pará Wender, diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE).
“A sonegação de impostos da Globo deixa claro que o ‘Criança Esperança’ é uma hipocrisia. A Globo é uma empresa corrupta, desviou mais de R$ 600 milhões do país, ao deixar de pagar impostos e multas. Se ela quisesse mesmo ajudar as crianças, a primeira atitude era pagar em dia seus impostos”, denunciou Juliane.
A placa da ponte Octávio Frias de Oliveira foi rebatizada pela segunda vez com o nome de Vladimir Herzog, em homenagem ao jornalista que foi torturado até a morte no DOI-CODI em São Paulo, em 1975, pelo regime militar. Frias de Oliveira foi fundador do Grupo Folha, acusado de contribuir com a repressão durante da ditadura.
Os jovens saíram em marcha da Praça General Gentil Falcão em torno das 20h, passou pela Rede Globo e retornou ao local da concentração. O protesto terminou às 22h e não houve conflitos com a Polícia Militar.
AÇÕES EM TODO O PAÍS
Rio de Janeiro
Salvador
Porto Alegre (RS)
http://www.unicos.cc/rbs-e-alvo-de-manifestacao-na-expointer/#.UiIf2VtDvZh
Santa Maria (RS)
Belém (PA)
Por: Miguel do Rosário

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Partidos à esquerda do PT têm que pôr o rancor de lado


Apesar de o fim dos protestos da última quarta-feira (14) em São Paulo ter visto ocorrer um problema que já se tornou marca de todo e qualquer ato público ao longo dos últimos meses, o problema da depredação e da consequente violência sem causa e sem juízo, deu gosto ver como os jovens manifestantes se organizam.  Juventude engajada é linda.
O tema do protesto foi justo, havia foco, uma causa real por que bradar. Qual seja, a causa da situação caótica no transporte por trens suburbanos e por metrô na capital paulista. Afinal, o que se quer é investigação séria, punição de culpados, ressarcimento do Erário e novas – e melhores – políticas públicas para o setor.
Não houve protesto genérico “contra a corrupção”, como se fosse necessário reafirmar que um crime é crime. Há um caso escabroso de corrupção sendo desvendado e que corre o sério risco de não dar em nada, em um cenário em que o Brasil é, ainda, o único país em que os carteis compostos pelas europeias Siemens e Alstom não geraram consequência alguma.
E a manifestação não foi pequena. Do meio para o fim do protesto, milhares de pessoas protestavam, com imensa visibilidade, pelo Centro Velho de São Paulo. O paulistano finalmente viu um questionamento real ao grupo que está encastelado no governo paulista há quase vinte anos e que fez do Estado sua propriedade particular.
Contudo, aquele movimento foi à rua dividido e, se não fosse assim, poderia ter sido muito maior.
O veto à presença formal de partidos e sindicatos em particular feito justamente por partidos e sindicatos que se fizeram representar no protesto constitui um dos fatos que referendam o adágio de que a esquerda só se une na cadeia.
Aliás, vale informar que Erik Bouzan, secretário municipal de juventude do PT, postou comentário neste Blog afirmando que no protesto contra Alckmin na última quarta-feira não teria havido “veto” ao PT ou à CUT pela organização do evento.
Abaixo, o comunicado que postou
—–
Erik Bouzan
Enviado em 15/08/2013 as 13:18
Eduardo,
Eu, como secretário municipal de juventude do PT preciso esclarecer que não houve nenhum tipo de veto à participação da CUT no Ato realizado ontem. Sem dúvida, há uma disputa colocada nos rumos dos atos e um conjunto de organizações que não fazem questão de nossa participação, isso faz parte, creio, da disputa existente nesse tipo de ação. Mas há setores ligados, direta ou indiretamente, participando desta construção e nossa participação ontem (estávamos em torno de 50 pessoas lá) foi boa, sem nenhuma provocação, muito menos veto. Estávamos junto aos setores da CUT, da UJS e do Levante Popular da Juventude que estavam presentes.
Aliás, desde as Jornadas de Junho a JPT vem participando junto ao MPL e outras organizações de esquerda, da construção dos atos, apesar das críticas ao nosso partido e governos, legítimas e importante, apesar dos excessos.
Me coloco a disposição para dar mais informações caso queira.
Abraços!!
—–
Infelizmente, o que constatei durante o protesto foi bem diferente. Quase 20 pessoas afirmaram o contrário, que PT e CUT estavam vetados oficialmente no ato. Ou seja: não puderam levar bandeiras.
Inclusive, presenciei o “pedido” dos manifestantes a pessoa que portava bandeira do PT para que a guardasse. Se não houvesse veto, PT e CUT estariam lá com suas bandeiras e teriam levado um bom número de manifestantes.
Isso não ocorreu.
O Movimento Passe Livre, o PSOL, o PSTU, o PCO e outras entidades fizeram um belo ato, mas é uma pena que não tenham conseguido impedir o vandalismo e a violência e, também, que estejam recaindo no erro absurdo de considerarem que o PT é igual ao PSDB.
Vamos falar sério: o PT é igual ao PSDB?!
Estive no Pinheirinho para ajudar as vítimas do fascismo tucano que jogou milhares de famílias em depósitos imundos, insalubres após destruir suas casas, seus bens de consumo durável, muitas vezes sem deixar que pegassem até as próprias roupas e documentos antes de serem expulsos de seus lares. Que partidos e sindicatos estavam lá para ajudar? PT, PSTU, PSOL, PCO, CUT etc.
O governo federal do PT tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria e promoveu a maior redistribuição de renda da história do Brasil. Colocou negros e pobres na universidade como nunca aconteceu em 500 anos de história do país. Reduziu o lucro dos bancos, reduziu o preço da energia elétrica. Enfim, foi um governo de esquerda, sim.
Claro que se fez concessões ao capital, mas o viés de esquerda é inegável
São Paulo é um dos últimos grandes redutos da pior direita que este país já viu. É reduto dos golpistas de 1964, do racismo de um setor microscópico, porém extremamente abastado da sociedade. É reduto da xenofobia absurda contra nordestinos, oriunda de uma elite igualmente pequena, mas que tem uma voz tonitruante na mídia, como se representasse o grosso da população.
Tirar essa direita do governo de São Paulo seria um salto gigantesco para o país. O conservadorismo, o reacionarismo, o preconceito, a apropriação desbragada do Estado por grupos econômicos nacionais e estrangeiros sofreria um golpe que, se não fosse fatal, seria debilitante a um ponto em que mudanças reais poderiam ocorrer no país.
Ocorre que esses partidos à esquerda do PT fingem não entender que não existe alternativa de poder fora do binômio PT-PSDB. Ano que vem, o Brasil terá que escolher entre dois candidatos a presidente, um de cada partido desse binômio. Recusar-se a enxergar isso é, inclusive, falta de responsabilidade.
Alguém consegue imaginar o que aconteceria se os que lutam furiosamente contra todos os avanços sociais que o Brasil logrou retornassem ao poder? Alguém consegue imaginar o que seria o Brasil ser governado por um Aécio Neves? Possivelmente Serra seria menos nefasto, ainda que um governo dele correspondesse a atraso sem precedentes no país.
Os partidos à esquerda do PT sabem que não há alternativa. Sabem que jamais ganhariam a eleição presidencial do ano que vem e que muito menos conseguiriam uma bancada maior do que meia dúzia no Congresso. E sabem muito mais que jamais ganharão o governo de São Paulo.
Qual o sentido, então, de escreverem faixas e cartazes também contra o PT e, ainda por cima, vetarem a presença oficial do partido nos protestos?
Uma das faixas da manifestação de quarta-feira que atacava Alckmin dizia, também, que “Haddad e PT não são a saída”. Ah, é? Então qual é a saída? O PSTU? O PSOL? Alguém imagina esses partidos ganhando a eleição? Melhor fariam se tivessem se unido à campanha de Haddad e vencido junto com ele.
Hoje, teríamos secretário de Estado do PSOL, do PSTU e esses partidos estariam puxando o governo mais para a esquerda, pois abandonar a luta por dentro só fez reforçar a direita tanto no governo de São Paulo quanto no governo federal, entre outros.
A população percebe o sectarismo desses partidos à esquerda do PT e, assim, nega-lhes votos. E é uma pena, porque é evidente que propostas de partidos como PSOL, PSTU e PCO são mais do que justas e urgentes. Mas falta quem as defenda em um governo como o de Dilma ou como o de Haddad porque essa oposição à esquerda não quer nem papo.
Ao longo dos anos, estive ao lado dessa gente na rua várias vezes. E não só na rua. Sei como pensa. E sei que, apesar de acreditarmos em valores muito próximos, essa costela dissidente do PT só tem um projeto: fazer o PT perder o poder por puro e simples desejo de vingança, que esses partidos sobrepõem ao interesse da maioria.
O resultado dessa divisão da esquerda é que o país vai tombando à direita. O conservadorismo só tem feito aumentar, nos últimos anos. Questões como aborto, Estado laico, direitos dos homossexuais e das mulheres, tudo isso tem sofrido revés.
Recentemente, vimos uma religião se apropriar dos recursos públicos como nenhuma outra consegue. Tudo graças à aliança com meios de comunicação, que jogariam a fé do povo contra os políticos que ousassem lembrar que a Constituição impede que uma religião específica se torne religião oficial e tenha esse acesso descabido ao Erário.
A esquerda, pois, precisa se unir para impedir que este pais tombe à direita. Se é ruim com o PT – como querem PSOL, PSTU, PCO –, eles que esperem o PSDB voltar ao poder para ver como será o diálogo.
Não levar esse fato em conta não é nem mais burrice, é uma irresponsabilidade contra o país.
Espera-se, portanto, que os protestos com causa como esse contra a máfia dos transportes e contra tanto mais em São Paulo ou em qualquer parte do Brasil consigam fugir da armadilha do vandalismo e, ainda mais, do sectarismo rancoroso que não leva a lugar algum e que ameaça o nosso país com a volta de uma direita sem alma ao poder.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MPL, PSTU e PSOL ‘vetam’ PT e CUT em protesto contra Alckmin


Por volta das 15 horas da última quarta-feira, o Blog da Cidadania esteve no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, a fim de cobrir o protesto do Sindicato dos Metroviários e do Movimento Passe Livre contra o governador Geraldo Alckmin e o escândalo dos trens.
Naquele horário, parecia que o frio intenso e a chuva fina esvaziariam o protesto. Não mais do que 200 manifestantes podiam ser vistos no calçadão do Anhangabaú agrupados sob o Viaduto do Chá, que lhes servia de abrigo.
Uma hora mais tarde, havia pelo menos o triplo de manifestantes e continuava chegando gente. Por volta das 17 horas, entre 1.500 e 2.000 pessoas saíram em passeata pelo centro velho de São Paulo.
Militantes de partidos políticos – sobretudo do PSTU – se confundiam com os do Movimento Passe Livre. As faixas, cartazes e bandeiras não escondiam o caráter partidário – e legítimo – da manifestação.
Porém, o protesto não foi só contra Alckmin. Também foram vistas faixas e cartazes criticando o PT, ainda que este nada tenha que ver – ao menos até aqui – com o escândalo dos trens, supostamente o mote da manifestação.
O Blog conversou com cerca de duas dezenas de pessoas e pôde confirmar que houve “veto” –sobretudo do PSTU, com a concordância do MPL e do PSOL – à participação do PT e da CUT. A razão: “desconfiança” de que iriam “politizar” uma manifestação cheia de partidos…
Apesar de a maioria dos manifestantes que o Blog entrevistou ter se mostrado favorável ao “veto” à participação do PT no ato por considerá-lo “igual ao PSDB”, e à CUT por ser “braço do PT”, uma minoria criticou essa postura, dizendo-a “antidemocrática”.
Por fim, a organização foi muito boa. Esses partidos têm se mostrado muito mais competentes na organização de atos públicos. A militância atua com bastante concentração e demonstra experiência na promoção desse tipo de evento.
Curiosidade: este blogueiro foi entrevistado pelo Datafolha, que pesquisava intenção de voto dos manifestantes, e gravou a conversa.  A entrevistadora pareceu surpresa pelas respostas que dei. Aparentemente, por terem sido favoráveis ao PT…
No vídeo abaixo, a conversa com o Datafolha e rápida entrevista que fiz com o conhecido ativista do Movimento dos Sem Terra Igor Felipe, do setor de comunicação da entidade. Ele julga que os protestos contra Alckmin irão crescer, apesar dos vetos políticos.
Confira, abaixo, o vídeo.

ATO CONTRA CARTEL PEDE CPI E “FORA, ALCKMIN”

sexta-feira, 19 de julho de 2013

MUDA, DILMA. IGNORE AS PESQUISAS O segundo turno vai ser decidido na Globo, na urna eletrônica não conferível e no STF do Paraguai.


Conversa Afiada reproduz editorial de Mino Carta, extraído da CartaCapital:

UM TREM DO ALÉM



O Brasil precisa de melhores escolhas e a presidenta Dilma, de conselheiros mais competentes.

por Mino Carta 

Saio de trem-bala. É um objetivo da presidenta Dilma. Ou seria o caso de dizer xodó? Ela o quer a todo custo, para ser preciso 50 bilhões de reais, à velocidade de 200 milhões por quilômetro construído. Agora vejamos. São Paulo, uma das cidades mais caóticas do mundo, dispõe de 70 quilômetros de metrô. Tivesse 300, a vida do paulistano melhoraria extraordinariamente.

Os nossos governantes nem sempre investem, digamos assim, com o necessário discernimento. Falarei, neste fim de linha, de um ditador, Ernesto Geisel, o inventor da “ilha da prosperidade”. Pois ele quis uma ferrovia capaz de andar a 80 por hora para garantir máximo conforto às viagens do minério de ferro.

As recentes manifestações de rua alegavam entre seus motivos os gastos exorbitantes para a realização da Copa das Confederações, enquanto, por exemplo, mais da metade da população não é alcançada pelo saneamento básico. Se os propósitos das passeatas frequentemente pareciam obscuros, este seria nítido e justificado. Como a queixa contra o aumento das passagens de ônibus. E nem teríamos como decente, aceitável em um país democrático e civilizado, um transporte público como o nosso mesmo fosse de graça.

Bem-vindo o protesto, e mais virá, não é árduo imaginar, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, organizadas para a alegria de Ali Babá e seus companheiros disfarçados em próceres de entidades internacionais e nacionais e dos envolvidos no do ut des ou do ut facias superfaturados. É bom que alguém não se conforme com o engodo e o desperdício. E no outro dia não passava de  uns poucos milhares de  torcedores a plateia de Cruzeiro-Náutico no Mineirão reformado suntuosamente para abrigar 65 mil espectadores. E que dirá dos estádios de Brasília, Fortaleza etc. etc.

Os Pan-Americanos do Rio estavam orçados em 400 milhões de reais, gastaram-se dez vezes mais e muitas das obras erguidas na ocasião logo mostraram sua inutilidade. Mesmo assim a gente insiste, em detrimento de investimentos indispensáveis. É a sanha de uma visão vetusta daquelas que seriam as conveniências eleitorais. Vêm do tempo de um presidente da República, Washington Luís, segundo quem “governar é construir estradas”. Melhor seriam ferrovias. Dilma entendeu a questão, é verdade, mas não deixa de sonhar com o trem-bala. Passados mais de 80 anos, desde Washington Luís, é do conhecimento até do mundo mineral que é sem destino este comboio de inúmeras léguas. Muito provavelmente não chegará a termo.

Iniciativas políticas da presidenta são ainda mais complexas e problemáticas quando não francamente inviáveis. Aludo às propostas formuladas por Dilma em resposta às manifestações de rua: plebiscito, Assembleia Constituinte para elaborar uma reforma política, corrupção classificada como crime hediondo. Há inclusive entraves constitucionais em relação à segunda proposta. A primeira choca-se com sua própria complexidade operacional, sem contar a resistência de um Congresso inclinado a contrariar o Executivo. Quanto à terceira, convoca-se a quimera. Precipitaria uma enxurrada de pobres e pretos condenados como criminosos hediondos enquanto os autênticos continuariam a viver à larga.

Desta vez são meus inquisitivos botões que me questionam: os conselheiros da presidenta sabem o que fazem? Há um som tenso na pergunta, como se o inquirido estivesse muito acima e muito além deste que escreve. Talvez os fados gregos. E insistem: e quem são estes senhores que sopram sua própria incompetência nos ouvidos presidenciais? Não me arrisco a declinar nomes, embora se apinhem no meu pensamento. Limito-me a acentuar que mais de um ano há de correr antes das eleições e que em pesquisa divulgada neste fim de semana Dilma estacionou no patamar de 15 dias atrás. De acordo com as mais diversas simulações, acontecessem hoje as eleições ela ganharia no segundo turno. Ganhava no primeiro conforme as pesquisas de escassas semanas atrás.

Um ano, um mês e 15 dias é tempo bastante para que as coisas mudem na proporção. Vale acentuar que quase ao cabo deste tempo todo haverá uma Copa do Mundo, destinada, repito, a oferecer largas razões a novas manifestações de rua, mais válidas do que as inspiradoras dos protestos ocorridos à margem da Copa das Confederações. Marcos Coimbra escreveu há tempo e cabe lembrar: o certame do futebol mundial terá consequências sobre o pleito presidencial, negativas se o Brasil exibir suas carências de organizador desastrado, aflito por graves problemas políticos e sociais.

Na quarta 17, Blatter da Fifa, homem de confiança de Ali Babá, disse com a devida solenidade que se houver protestos durante o Mundial caberá perguntar-se se foi certa a escolha do país-sede, nosso querido Brasil.

Até anteontem, ou pouco mais, o Brasil era apontado mundo afora como um país de progresso acelerado. O mundo costuma enganar-se em relação ao Brasil, na mesma medida em que o Brasil se engana em relação ao mundo. A globalização tem suas falhas. O mundo não sabe, por exemplo, que há 20 anos empresas brasileiras produziam eletrodomésticos de excelente qualidade e hoje não mais. Erros de política econômica desencadearam efeitos fatais para a nossa indústria, e não bastam as perspectivas do pré-sal para apresentar o País como terra prometida.

Um ano e um mês e meio antes das eleições, CartaCapital abala-se a afirmar que a continuidade de Dilma é, na nossa opinião, da conveniência do Brasil. Permite-se esperar, contudo, que a presidenta seja menos irrecorrível nas suas decisões, ou, por outra, aberta ao benefício da dúvida e, portanto, ao reestudo em busca da solução certa. E que, rapidamente, escolha conselheiros mais competentes.

Clique aqui para ler “Muda, Dilma. Ignore as pesquisas”. 

A sucessivas pesquisas indicam, sugerem o que é um sentimento que se recolhe em toda parte.

O Datafalha tem falhas.

As de sempre.

Subavalia os eleitores mais pobres e mais distantes.

O Globope é, por definição, comprometido.

Muitas vezes errou e muitas vezes já errou de forma interessada.

Essas pesquisas não confirmáveis, sem papel carbono, como queria o Brizola, no meio da campanha eleitoral, podem chegar a qualquer resultado.

Não há como submetê-las a um controle de qualidade.

Ainda mais num país de 100 milhões de eleitores, dois institutos de pesquisa hegemônicos associados a um partido de oposição, o PiG – e uma rede de tevê que controla 80% da verba publicitária do país e, suspeita-se, incorporou a evasão fiscal ao plano de negócios.

Pelo menos o CADE deveria intervir: sem pagar imposto, configura-se o abuso do poder econômico, não é isso, amigo navegante ?

As pesquisas são um farol baixo na neblina.

Todo mundo percebe que a Dilma se tornou vulnerável.

Muito antes das manifestações, como anotou o Marcos Coimbra na entrevista ao Edu.

Ficou claro na votação da MP dos Portos, desde lá, que ela tinha perdido o PMDB.

A passividade diante do massacre do PiG.

A incapacidade de se explicar, de persuadir, de enfrentar o Golpe no campo do Golpe: na mídia, na arena do conflito de ideias.

Na realidade, para o eleitor, a Dilma governa mas não tem Governo.

Não tem Ministro da Justiça que inspire um mínimo de Segurança e respeito à Lei.

A articulação política apenas afundou – porque já se tinha afogado – no impasse entre a Assembleia Constituinte Exclusiva – uma ótima ideia – e um plebiscito que vai servir, se tanto, para enfiar pela goela abaixo da Oposição.

Com os sindicatos ela conversa menos do que com os empresários.

Nenhum dos dois se encaixa na categoria de “fã incondicional”.

Com quem fala a Dilma, hoje ?

Com o núcleo duríssimo do PT, que ela trata como o cunhado devasso do Nelson Rodrigues.

Se pudesse, não convidava para festa de batizado.

Conversa, aparentemente, com o Lula.

Mas, são conversas criptografadas que, por aí, não produzem efeito político.

Se ele fala, ela ouve ?

Os pesquisólogos piguentos são como os comentaristas da Globo: confirmam o placar.

Não precisa ser engenheiro da NASA  para perceber, na fila do ônibus, que a Dilma não é mais a última bolacha do pacote.

Ela pode perder a eleição, apesar do favoritismo.

Embora, as condições materiais – como observou o Marco Coimbra – não se tenham deteriorado.

Não há desemprego, a inflação cai, a ascensão continua, a desigualdade diminui.

Mas, como disse o Lula aos jovens, no New York Times, quem comprou o primeiro carro agora quer participar.

Quer dar palpite nas políticas públicas que afetam a sua vida.

Querem ser ouvidos e se fazer ouvir – e, portanto, querem uma Ley de Medios.

E, se Lula temia a Globo, a Dilma assiste à Globo.

É diferente.

É a diferença entre o Franklin Martins e o Bernardo plim-plim.

As manifestações insufladas, conduzidas pela Globo derrubaram a Dilma e no lugar botaram outra Dilma.

Mais fraca e inclinada para a Casa Grande.

É sempre assim: depois de um Maio de 1968 vem sempre um De Gaulle.

(Clique aqui para ler sobre se ela vai ao Obama ou à Boeing.

E por falar nisso: o Governo Dilma tem Ministro das Relações Exteriores ? Já tomou posse ? Está afônico ? Cadê o Marco Aurélio Garcia? Clique aqui para ler como o Obama traiu o Lula, quando o Brasil tinha vocação para ser ator e não figurante na cena internacional.)

Claro que a Dilma pode se reeleger.

Basta olhar os adversários.

Tudo somado não dá uma fragata inglesa.

Porém, contra qualquer um deles, ela pode perder no segundo turno, que se resolverá na urna eletrônica não conferível, na Globo e no Supremo Tribunal Federal (do Paraguai).

Ali, o Bolsonaro entra com uma mandado de segurança e o Supremo dá posse ao Fernando Henrique.

Ou ao Jabor.

No segundo turno, a Dilma pode ser triturada pela mais formidável ofensiva Golpista e Reacionária que se montou no Brasil.

A FGV-Rio, o IBAD, o Instituto Millenium, o IPÊS e a Casa das Garças enriquecerão o combustível nuclear que fará o Palácio do Planalto ir pelos ares. 

E ela assistirá ao Golpe no cenário multi-colorido do horário eleitoral gratuito.

Porém, a Dilma pode mudar.

Mudar não ela.

Mas, o Ministério, o Governo dela.

Dar um banho de credibilidade, de disposição para a briga.

Não a briga no gabinete, com o testemunho de quem serve o cafezinho.

Brigar com o Golpe.

Na rua.

Com o povo.

Os partidos. 

Os sindicatos.

(E jovens sem máscaras.)

Enfrentar o Golpe com raiva.

A Democracia merece.

Impedir que a Casa Grande volte a governar.

Impedir a revogação da Lei Áurea.

A revogação do monopólio da Petrobras.

A venda do Bolsa Família à Wal Mart.

Do Protec ao Di Genio.

O desmanche da obra do Lula.

Clique aqui para ler “Mino: Dilma, muda o time !”.


Paulo Henrique Amorim