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O empenho das manchetes alarmistas em equiparar o horizonte elétrico atual ao desastre construído pelo tucanato no apagão de 2001 é compreensível. Aquele foi o episódio-síntese de um erro histórico clamoroso ungido em doutrina política pelo PSDB e assemelhados. Seu nome é dissociação entre Estado e agenda do desenvolvimento. Doze anos e um colapso mundial do capitalismo desregulado se passaram. Inútil. Diga planejamento da economia. Ou comando estatal do crescimento. Um exército tucano sairá em revoada de faca na boca.O apagão de 2001 machuca e atrapalha esse labor: o iluminismo tropical colonizado pelos livres mercados revelou-se puro obscurantismo então.A necessidade de criar uma vacina à altura explica a sofreguidão das manchetes atuais. Uma contradição nos seus próprios termos dói mais que pancada. É crucial provar que o comando de Estado sobre os mercados é ineficiente. Se possível, desastroso. Quando a sirene ortodoxa faz soar o seu apito porque o país não cumpriu a meta fiscal para 2012 --e o governo acode em atende-la contabilmente-- é o subtexto desse mesmo interdito que está gritando sua saturação também na esfera financeira. (LEIA MAIS AQUI)
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