Transtornado com a fuga em massa de aliados que saltam de sua candidatura, Serra discursou nesta 5º feira na reunião da Associação Nacional de Jornais. Na tentativa desesperada de preservar ao menos o apoio do poder midiático, incorporou o lacerdismo udenista que havia abandonado momentaneamente e acusou o PT e o governo Lula de inimigos da liberdade de imprensa. Vociferou contra as conferências nacionais da cidadania, como as de Comunicação, Direitos Humanos e Cultura, que, afirmou, "se voltaram de fato para o controle da nossa imprensa, através do suposto controle da sociedade civil’. Beirando a apoplexia ideológica, esbravejou contra o que considera ‘blogs do esgoto’, sem nomear o alvo de sua fúria. Nesse mesmo instante, seu dileto aliado, Roberto Jefferson, postava no Twiter recados do seguinte calibre: ‘Serra é responsável pela nossa dispersão. Nunca nos reuniu ... Curioso é o olhar enfarado e apressado do Gonzalez [marqueteiro de Serra] quando vê um político ...não se faz política sem políticos. Se o Gonzalez ouvisse um pouco os políticos, não poria no ar uma favela fake, nem o 'bobajol do Zé' (referindo-se ao jingle do tucano) ...o legado de Lula é dele. Não adianta os marqueteiros orientarem Serra para ser o sucessor de Lula. Ele fez o testamento para Dilma...'
(Carta Maior; 20-08)
Acima coloco ótimo vídeo que explica didaticamente , qual a liberdade de imprensa que o candidato dos grupos midiáticos defende.
No Brasil , os meios de comunicação , comportam-se como verdadeiros partidos políticos, sempre na defesa dos próprios interesses. Geralmente controlado por uma minoria de famílias, que ditam e fazem suas próprias regras.
Defende o que Da Judith Brito , diretora da ABJ ( associação brasileira de jornais), defende.
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