Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Que tal pedirmos ajuda ao Millenium.


Que tal pedirmos ajuda ao Millenium?

reprodução do cabeçalho do site do Instituto MilleniumAlgum dos leitores poderia, por favor, me ajudar abrindo uma petição na Internet ao Instituto Millenium, aquele que diz que a liberdade de expressão está ameaçada no Brasil, para que eles  intercedam junto à Editora Abril para voltar atrás e reintegrar o jornalista Felipe Milanez aos quadros da National Geographic Brasil, que ela edita?
Milanez, como divulgou o blog do jornalista Luis Carlos Azenha, foi demitido por ter criticado em seu twitter – portanto em caráter pessoal, em que nada compromete seu trabalho profissional – a atitude da Veja de ter forjado declarações dos antropólogos Mércio Gomes e Eduardo Viveiros de Castro, assunto do qual tratei aqui.
Vamos ver se os paladinos da liberdade de imprensa vão assumir esta causa. O salário da Abril compra o trabalho das pessoas ou as opiniões pessoais também vão “no lote”? Se é assim, a publicidade oficial daria direito a, além do espaço, comprar também a opinião do jornal?
Eu reproduzo na ilustração e transcrevo aqui a declaração do Millenium de seus “valores”: LIBERDADES INDIVIDUAIS: a defesa perene da liberdade de escolha, em todos os seus desdobramentos: liberdade de expressão; liberdade religiosa; liberdade econômica; liberdade de imprensa; liberdade de reunião e assembléia; liberdade de empreender; liberdade de ir e vir; liberdade de contratar; liberdade de pensamentoliberdade política; livre circulação de bens, pessoas e capital.
É “bonito” falar em tese de liberdade. Aqui está o caso concreto de alguém que foi privado do seu trabalho e do seu emprego por pensar diferente .  Sei que Felipe, que ama o trabalho que faz, especializado em nossos irmãos índios, está abalado. Não se pode pedir que ele tome a frente desta luta. Talvez nem queira levar esta história adiante, e deve ser respeitado.
Tomemos  nós a frente e vamos ver se os “homens da liberdade” a defendem quando o direito é de opinar ou apenas quando é o de faturar.

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