Embora possa havar dúvidas, como disse outro dia Fidel Castro, de que realmente o queiram, o título aí em cima mostra como não são os talibãs e as burkas o que de fato atrai o interesse norte-americano no Afeganistão realmente não parece ser Osama Bin Laden. Em junho, noticiou-se que satélites e pesquisas terrestres conduzidas pelos EUA haviam detectado reservas minerais de elementos raros no valor de US$ 1 trilhão. Hoje, a imprensa internacional anuncia que, além disso, pesquisas também conduzidas por americanos localizaram jazidas petrolíferas avaliadas em 1.8 bilhão de barris de petróleo .
O Afeganistão é um dos limites entre a área tradicionalmente nobre em petróleo, que é o Oriente Médio, e a Ásia Central – novo foco de interesse petrolífero. E num país atrasado, ocupado militarmente e cujo governo depende integralmente do governo americano, não é difícil saber nas mãos de quem vai parar este tesouro.
Os tanques, aviões e mísseis vêem antes. Logo atrás deles, os interesses do capital. As dezenas de milhares de afegãos que morrem e sofrem e os rapazes norte-americanos que deixam suas vidas ou mesmo sua humanidade naquela terra desértica têm pouca ou nenhuma importância.
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