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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Veja o que Agnelli, ex-Vale, tirou dos brasileiros

O que Roger Agnelli, o queridinho de nossos analistas econômicos, tirou do nosso país quando encomendou na China e na Coreia a frota de supergraneleiros – aliás, um “mico” naval, que quase provoca um desastre em São Luiz – para a Vale?
Para saber é só ler a reportagem sobre o que está acontecendo na cidade capixaba de Aracruz – “Estaleiro ultrapassa papel em Aracruz”-, publicada hoje pela Folha.
Na cidade que só era conhecida pelas suas medonhas megaplantações de eucalipto para celulose, os coreanos da Jurong estão investindo R$ 1 bilhão para construir ali um estaleiro que vai produzir sete navios sonda – como o da foto – para a Petrobras usar no pré-sal, com capacidade para perfurar em águas profundíssimas, abaixo de três mil metros de lâmina d`água. Vai gerar seis mil empregos, a maioria qualificados,  e de ótimos salários numa cidade que tinha, pelo censo de 2010, 35 mil pessoas em idade ativa. Ou seja, quase 20% de todos os que têm idade para trabalhar.
Os navios de Agnelli só fizeram isso pelos chineses e pelos coreanos, com o dinheiro dos brasileiros.
Inclusive dos poucos impostos que pagava, percentualmente uma mixaria perto de outras empresas.
Mas era o “competente”, a alegria dos acionistas, da Mirian Leitão e da mídia em geral, que criticava e critica a decisão da Petrobras de fazer o máximo de encomendas aqui no Brasil, mesmo que isso tenha mais dificuldades e desafios.
Vai demorar um pouco mais e custar um pouco mais? Pode até ser, mas é salário para brasileiros, indústria para o país, progresso para o Brasil.
E os navios de Agnelli? Bem, eles só não viraram elefantes brancos porque não são brancos, porque estão é trazendo prejuízos para a empresa, pela falta de planejamento com que sua construção foi ordenada.
E muito mais para o Brasil, porque este crime não tem mais reparação.
 Por: Fernando Brito

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