Colunista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, diz que plenário do Conselho Nacional do Ministério Público "tomou uma atitude que merece um aplauso prolongado e vários momentos de reflexão"; ele fala sobre o afastamento por 90 dias do procurador Davy Lincoln Rocha, do MP em Joinville (SC), que, "em tom de provocação, divulgou pela internet um apelo às Forças Armadas, sugerindo uma intervenção militar no país"; conselheiro Luiz Moreira, autor da iniciativa, alegou que Davy Lincoln "utiliza de suas prerrogativas para manchar o regime democrático e a soberania nacional"; trata-se de "um bom exemplo para o País", diz o jornalista.
247 – Em nova coluna em seu blog no 247, o jornalista Paulo Moreira Leite elogia o ato de afastamento, pelo Conselho Nacional do Ministério Público, do procurador Davy Lincoln Rocha, do MP em Joinville (SC), que, "em tom de provocação, divulgou pela internet um apelo às Forças Armadas, sugerindo uma intervenção militar no país". Para o diretor do 247 em Brasília, os conselheiros do MP tomaram "uma atitude que merece um aplauso prolongado e vários momentos de reflexão".
O colunista descreve trechos da carta. Leia abaixo:
Fazendo críticas diretas ao governo
Dilma, o procurador define o programa Bolsa Família como "uma genial
estratégia de compra de votos", que deixa 40 milhões de brasileiros
"entre a opção de passar fome ou trocar seu voto por um carrinho de
supermercado." Acusa o "Mais Médicos de manter "escravos da ditadura
cubana".
Num momento inacreditável, o texto
chega a elogiar os trabalhos de espionagem do governo norte-americano no
Brasil: "em boa hora a democracia americana já se acautela em obter
informações".
Na mesma passagem, o procurador
condena a posição das Forças Armadas, que cumprem a determinação
constitucional de manter-se como um poder subordinado ao regime
democrático: "enquanto os senhores, cabeças baixas, batem continência a
tudo isso."
Paulo Moreira Leite considera a punição ao procurador como "um bom exemplo para o País". "Foi a primeira reação institucional ao surto de proclamações golpistas que tem ocorrido no país. Não é pouca coisa, até porque não faltam exemplos daquilo que não deve ser feito", afirma ele, citando o caso dos delegados da Polícia Federal responsáveis pela Lava Jato que compartilharam material de campanha de Aécio Neves e xingaram o governo do PT, Lula e Dilma nas redes sociais.
Leia aqui a íntegra de seu post.
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