Nos últimos três anos, a imagem internacional do Brasil, que desde 2003 vinha melhorando, sofreu um forte revés. Tudo começou com as cenas de guerra de 2013, as quais, apesar de então o país estar crescendo, reduzindo a pobreza, distribuindo renda e valorizando salários, fizeram o mundo crer que estávamos afundando.
Em 2014, o ataque à imagem do Brasil se intensificou e se internacionalizou com o mote “Não vai ter Copa”, que, apesar de não ter impedido o evento internacional – que foi um sucesso de organização, diga-se –, fez o Brasil perder muitos turistas – e, portanto, muito dinheiro – e difundiu a mentira de que “dinheiro da saúde e educação” estava sendo direcionado para aquele evento, de dois anos atrás, e o que termina neste domingo, a Olimpíada.
A luta para conspurcar a imagem do Brasil começou muito bem engendrada, como mostra vídeo publicado em junho de 2013, mas que versava sobre a Copa que aconteceria no ano seguinte.
Motes daquele movimento de 2013 transformar-se-iam em movimentos que lutariam pelo impeachment de Dilma e até pela volta da ditadura militar.
Apesar das críticas e da campanha para esvaziar a competição de 2014, a imprensa internacional aplaudiu fortemente a capacidade do país de organizar eventos desse porte.
O jornal “El País” enviou um representante ao Brasil e constatou que o cenário de caos previsto por alguns antes do início da competição não se concretizou. Para o profissional do diário espanhol, o mundial supera as expectativas. “Em geral, as partidas ocorrem pontualmente, de maneira brilhante. As ruas se enchem de torcedores felizes, envolvidos em um clima cada vez mais festivo”, disse.
O “The New York Times” destacou a qualidade do futebol disputado e os gramados brasileiros, mesmo em condições adversas. “Em geral, as condições de jogo para a maioria dos jogos têm sido excelentes, o que, em cidades como Natal e Salvador foi uma prova da qualidade dos sistemas de drenagem”, afirmou a publicação.
A revista britânica “The Economist” ressaltou que os investimentos feitos pelo Brasil são agora vistos em construções entregues. “Já na chegada, você pode ver onde alguns dos 11 bilhões de reais (US $ 5 bilhões) gastos em aeroportos brasileiros entre 2011 e 2014 . Um misto de cimento e tinta fresca permeiam o novo terminal de Natal” constatou o diário, ainda lembrando que centrais de comando foram criadas no País para coordenar as ações de defesa e segurança.
O também inglês “The Guardian” fez um dia a dia em várias cidades brasileiras. O jornalista que veio ao Brasil se encantou com a paixão do brasileiro pelo futebol citando a experiência vivida em Cuiabá. “O fanatismo pela Seleção é extraordinário. Todos, independentemente da idade, sexo ou profissão, estão vestindo amarelo ou verde e estão reunidos por sua paixão para a equipe nacional”, destacou, revelando ter se encantado também com as paisagens brasileiras.
Contudo, o 7 a 1 empanou tudo e nos fez esquecer um grande gol do Brasil, um gol feito fora dos gramados por duas pessoas que foram e continuam sendo esquecidas até hoje.
Antes de falar de quem construiu tanto, falemos um pouco sobre quem tenta e tenta e tenta destruir.
Pelo menos a esquerda pulou fora das tentativas de usar a Olimpiada de 2016 para prejudicar ainda mais a imagem do Brasil, que, nos três últimos anos dos 14 anos de governos petistas, teve essa imagem pisoteada por farsas como o impeachment e por recordes negativos na economia causados pela mais avassaladora sabotagem econômica que este país já sofreu.
Congresso, mídia e um grupo de autoridades tão partidarizadas que em 2014 fizeram campanha na internet para Aécio Neves paralisaram o país (pela ordem) não votando mais nada e conduzindo investigações que só avançavam se o investigado fosse petista.
Mas a Olimpíada do Rio começaria a resgatar a imagem do país já na abertura.
Contudo, a Olimpíada de 2016 não se limitou a repetir o êxito de organização da Copa de 2014. Foi também um show de competência dos atletas. A conquista do primeiro título olímpico de nosso futebol simboliza uma delegação de atletas nacionais que não se limitou ao tamanho, exibindo garra e talento.
O êxito dessa Olimpíada mostrará ao mundo que não somos o país de incompetentes e fracassados que os golpistas e os burros pintaram ao longo dos últimos anos. Certamente estamos sendo mais elogiados do que nós mesmos poderíamos nos elogiar, se não tivéssemos esse complexo de vira-latas tão entranhado nas almas.
Seja como for, o mais doloroso é que poucos serão os que vão ter a grandeza e a decência de refletir que uma olimpíada não se organizaria e edificaria (literalmente) nos poucos meses que nos separam da derrubada “temporária” de Dilma Rousseff.
Se tudo tivesse dado errado, ninguém tenha dúvida de que Lula e Dilma estariam sendo massacrados.
Atacariam a iniciativa de trazer o evento para cá, atacariam o custo das obras, atacariam a organização. Como tudo deu certo, o sucesso do evento parece ter sido obra do acaso, como se tudo tivesse se preparado sem concurso de ações humanas.
É patético, triste, dá vergonha alheia ver o que essa elite ridícula faz com o nosso país. Os golpistas estão tão envergonhados com o que fizeram que nem tentam colher os louros pelo sucesso de Dilma e Lula. O golpista-mor nem irá comparecer ao encerramento da Rio 2016.
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