Canalha deu os votos para derrubar a Dilma (Reprodução: Cidadesnanet.com)
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (Piauí) foi quem decidiu o impeachment na Câmara.
Nele se baseavam as estimativas governistas de que o impeachment não passaria.
Nogueira tinha se comprometido várias e várias vezes com os articuladores do Governo que votaria com a Dilma, tal a ligação do PP com o Governo.
O próprio Nogueira foi Ministro das Cidades.
Na hora decisiva, o PP deu ao Golpe dos canalhas, canalhas, canalhas, como disseram o Requião e Lindbergh, o voto de 38 deputados.
Maciçamente, sem defecção.
Sem esses 38 votos, os canalhas teriam 329 votos, e não os 342 necessarios para aprovar o Golpe.
Ciro Nogueira é, sabidamente, o maior dos canalhas.
Por que ele traiu?
Provavelmente - como fez a maioria esmagadora dos canalhas - na esperança de se livrar da cadeia.
Nessa quinta feira, 17/XI, informa o PiG cheiroso que o Janot denunciou ao ministro Teori o Ciro Nogueira e outras quatro pessoas por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ele teria recebido R$ 2 milhões do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.
O ilustre canalha se lavava nas operações do larápio Paulo Roberto Costa, na Petrobras.
Que operava ali desde os tempos impunes do Príncipe da Privataria.
A quem o PP serviu obedientemente, com o ministro Francisco Dornelles...
Diz a denuncia que, como o Padim Pade Cerra, Ciro Nogueira prefere dinheiro vivo.
Canalhas, canalhas, canalhas - não é isso, Requião?
PHA
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