Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 16 de março de 2017

MBL, DO COMITÊ DE CAMPANHA DE DORIA, ESPALHA NOTÍCIA FALSA SOBRE LULA E MARISA

MBL, DO COMITÊ DE CAMPANHA DE DORIA, ESPALHA NOTÍCIA FALSA SOBRE LULA E MARISA

Movimento Brasil Livre, ligado à ala mais à direita do PSDB, já se dedica a espalhar notícias falsas contra o ex-presidente Lula; estratégia faz parte da campanha presidencial de 2018, em que o MBL atuará como cabo eleitoral de João Doria; a mentira mais recente foi rebatida hoje pela equipe de Lula: de que o petista receberia R$ 20 mil de aposentadoria da mulher; "O ex-presidente realmente afirmou foi que recebe R$ 6 mil de aposentadoria como anistiado político (não recebe nenhuma aposentadoria pelo acidente de trabalho onde perdeu o dedo) e R$ 20 mil mensais da LILS, sua empresa de palestras", esclarece um post no Facebook; Lula pede ainda ao MBL "o básico da civilidade: respeitem Dona Marisa"
247 - O Movimento Brasil Livre, que decidiu reforçar a pressão para que o prefeito de São Paulo, João Doria, dispute a Presidência da República em 2018, e inclusive fazer campanha aberta por Doria, até mesmo atacando os presidenciáveis tucanos Geraldo Alckmin e Aécio Neves, como informou nesta quinta-feira 16 a Coluna do Estadão, já se dedica a espalhar notícias falsas contra o ex-presidente Lula.
A mentira mais recente foi postada no Twitter do movimento na noite desta quarta-feira: "Ontem Lula disse que recebia R$ 20 mil da aposentadoria da mulher. Hoje, ele diz que não precisa mudar a previdência. Explicado?". O que Lula disse, porém, durante depoimento à Justiça Federal em Brasília não foi nada do que o MBL divulgou, como explicou a equipe do petista hoje em um post no Facebook.
"O ex-presidente realmente afirmou foi que recebe R$ 6 mil de aposentadoria como anistiado político (não recebe nenhuma aposentadoria pelo acidente de trabalho onde perdeu o dedo) e R$ 20 mil mensais da LILS, sua empresa de palestras", diz o texto. "Há pouco mais de um mês, Lula perdeu sua esposa e companheira de décadas. Era de se esperar que mesmo o MBL tivesse respeito com tal perda. Pedimos, então, o básico da civilidade: respeitem Dona Marisa", pede a equipe de Lula.
Leia abaixo a íntegra do texto:
O Movimento Brasil Livre (MBL), divulgou ontem mais uma mentira em suas redes sociais. Dessa vez, a falsidade foi dita a respeito de Dona Marisa Letícia. O ex-presidente não disse que recebe R$ 20 mil de aposentadoria de sua mulher. Pior que isso, Dona Marisa não recebia uma aposentadoria de R$ 20 mil. O ex-presidente realmente afirmou foi que recebe R$ 6 mil de aposentadoria como anistiado político (não recebe nenhuma aposentadoria pelo acidente de trabalho onde perdeu o dedo) e R$ 20 mil mensais da LILS, sua empresa de palestras. Tal renda veio das 72 palestras que o ex-presidente fez para 42 empresas após deixar a presidência. Dona Marisa era a responsável por administrar as finanças da família, inclusive a renda mensal da LILS. Há pouco mais de um mês, Lula perdeu sua esposa e companheira de décadas. Era de se esperar que mesmo o MBL tivesse respeito com tal perda. Pedimos, então, o básico da civilidade: respeitem Dona Marisa.
#EquipeLula

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

JN mente: Lula não teve opção que cooperados da Bancoop não tiveram

triplex

Na noite da última terça-feira (2/2), o Jornal Nacional voltou à carga contra o ex-presidente Lula com a historinha do “triplex” no Guarujá. E a “arma” que o telejornal usou desta vez revela que, ao contrário do que sua matéria tentou fazer parecer, não há nada de novo nesse caso, daí o uso de um “coringa” que há anos está sempre de plantão quando querem acusar o PT.
Antes de mostrar a “capivara” do pistoleiro usado pelo JN, porém, vale uma reflexão. A partir daqui, vou relatar, de forma bastante simples e didática, explicações que me foram passadas pelo Instituto Lula. É impressionante como é simples ver que está havendo uma grande armação.
Para começar a entender a enorme farsa que construíram contra Lula com a finalidade de desgastá-lo políticamente, basta refletir de forma isenta. Essa reflexão levaria qualquer um a se perguntar se é cabível imaginar que ele se corromperia a troco de um imóvel que poderia ter comprado à vista dando meia dúzia de palestras.
Aliás, o caso envolvendo o apartamento no Guarujá não tem pé nem cabeça. Lula não comprou “triplex” algum. Sua esposa pagou parcelas a uma cooperativa, a Bancoop, que iria construir um condomínio. Essas parcelas davam direito a um apartamento comum, de três dormitórios.
Em meados da década passada, essa cooperativa de bancários sofreu um desfalque de três diretores, que faleceram juntos em um acidente aéreo. Após a morte deles, a Bancoop descobriu o que haviam feito e tratou de se compor com os cooperados.
Fez um acordo com o Ministério Público para repassar a empreiteiras tradicionais as obras que não estava conseguindo terminar.
O que Lula tem que ver com isso? Nada. Aliás, ele é uma das vítimas de um empreendimento que fracassou por várias razões.
Um dos edifícios da Bancoop repassados à empreiteira OAS para que concluísse a obra é o Solaris, no Guarujá. Assim que passou o empreendimento à OAS, a Bancoop enviou carta aos cooperados do Residencial Mar Cantábrico – atual Edifício Solaris. Isso ocorreu no dia 11 de novembro de 2009.
A carta que o casal Lula também recebeu dizia que quem quisesse desistir do empreendimento deveria assinar o documento de desligamento até o dia 20 de novembro daquele ano indo à sede da Bancoop. Em seguida, de posse desse documento de desligamento, deveria comparecer ao escritório contratado pela OAS.
Dona Marisa, esposa de Lula, que é a pessoa que firmou contrato com a Bancoop, perdeu esse prazo, até por conta de que, à época, era mulher do presidente da República, levando uma vida de incontáveis viagens e compromissos pelo Brasil e pelo mundo.
A cota comprada por Marisa da Bancoop lhe dava direito ao apartamento 141 daquele empreendimento imobiliário, não ao “triplex”, de número 164-A. Nunca houve um único documento que comprovasse que a esposa de Lula iria comprar o apartamento de três pisos.
Em 2014, porém, o jornal O Globo descobriu que o presidente da empreiteira OAS convidou o casal Lula e Marisa para conhecerem a cobertura de três pisos que a empreiteira estava reformando.
Ora, trata-se de um dos homens públicos mais famosos do mundo, um ex-presidente da República. Por que estranhar que o presidente da empreiteira tenha atuado como “corretor” convidando uma personalidade como Lula para conhecer um imóvel mais caro e melhor em um empreendimento no qual essa personalidade já tinha uma participação ainda indefinida?
A reportagem do Jornal Nacional que você vai assistir a seguir recorre a um conhecido inimigo do PT que vem servindo de instrumento ao PSDB há anos. O recurso do telejornal da Globo a esse indivíduo revela que o PSDB orientou a reportagem que você assistirá abaixo.
Como se vê, o sujeito repisa a tese de que Lula e Marisa teriam sido beneficiados por terem mantido o direito de desistir da aquisição do imóvel mesmo tendo perdido o prazo para tanto, que foi em novembro de 2009.
A família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, esse investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32.
É mentira do tal Marcos Sergio Migliaccio, o “coringa” do PSDB – como será demonstrado mais adiante -, que o casal Lula tenha sido beneficiado com uma “terceira opção”. Segundo o Instituto Lula, o fato de dona Marisa ter pedido o ressarcimento dos quase 300 mil reais (em valores atualizados) que pagou à Bancoop até 2009 não significa que a OAS vá lhe devolver o dinheiro.
Por que, leitor, a mídia, o PSDB e o Ministério Público de São Paulo (aquele que esquece em gavetas processos contra o governo tucano do Estado) usam o pistoleiro que o Blog vai lhe apresentar a seguir? Por falta do que dizer, pois nenhum desses entes tem uma mísera prova de que Lula tenha adquirido esse “triplex” ou mesmo que dona Marisa tenha sido beneficiada por uma “terceira opção” que não foi dada a outros cooperados da Bancoop.
Sabe por que, leitor? Porque a OAS nunca respondeu se aceitaria devolver o que dona Marisa pagou após ela perder o prazo para aderir ou desistir à mudança de titularidade do empreendimento do atual edifício Solaris.
É simples assim.
Esse processo do “triplex” no Garujá é formado de vento, de suposições, de ilações que jamais serão comprovadas. Daí o uso de Marcus Sergio Migliaccio, que nunca foi cooperado da Bancoop, apesar de a reportagem do JN dizer isso.
A cooperada é a mãe dele: Doroti Poli Massolini. A unidade da mãe fica no Edifício Cachoeira (Parque Mandaqui). Foi entregue em julho de 2003. Ela pagou todas as parcelas referentes ao valor estimado, mas nenhuma das referentes ao rateio de apuração final.
Por conta disso, a unidade dessa cooperada foi indicada para penhora por um juiz, para pagamento de ações trabalhistas.
Marcos Migliaccio é um antigo desafeto do PT. Isso porque foi alvo de um Inquérito Policial (158/2007) aberto pela Bancoop junto à 4ª Delegacia de Delitos Cometidos por Meio Eletrônico por difamação.
Descobriu-se que a linha telefônica conectada ao computador do qual partiu a mensagem estava em nome de Eduardo Migliaccio, irmão de Marcos Migliaccio. Ambos prestaram depoimentos. Eduardo afirmou que a linha era utilizada por seu irmão. Esse disse que o computador era utilizado por diversos cooperados da Bancoop, quando os mesmos se reuniam em sua casa e não tem como informar qual deles enviou a mensagem difamatória.
Porém, dali em diante esse indivíduo se tornou o pistoleiro de plantão do PSDB contra o PT ou contra qualquer coisa que tenha ligação com o PT.
Marcos Migliaccio tem inúmeras atuações sempre na mesma linha e sempre sendo usado por tucanos de São Paulo como os deputados Silvio Torres e Vanderlei Marcis, ambos do PSDB de São Paulo.
O uso desse “coringa” tucano revela que o PSDB direcionou a reportagem do JN e que a tão portentosa investigação do promotor Cassio Conserino contra Lula só contém vento, nada além de vento.
Aliás, o insuspeito (de ser petista) colunista da Folha de São Paulo Elio Gaspari escreveu na edição do jornal desta quarta-feira 3 uma história que mostra como é velho o método de difamação política que está sendo usado contra Lula.
Gaspari resgata ataque idêntico sofrido pelo hoje cultuado ex-presidente Juscelino Kubitschek. Vale ler um trecho da crônica de Gaspari.
O símbolo da ‘ladroeira’ [nos anos 1950/1960] era um apartamento no edifício Ciamar (Avenida Vieira Souto, 206, o mesmo onde viveria Caetano Veloso).
Como chefe do Gabinete Militar da Presidência e secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, [o ex-ditador Ernesto] Geisel [antes de virar presidente, no anos 1960] acompanhara o inquérito que investigou o caso do apartamento [do ex-presidente Juscelino Kubitschek].
As acusações eram duras. Sem concorrência, JK entregara a construção de uma ponte unindo o Brasil ao Paraguai a um consórcio de empreiteiras (Sotege-Rabello). Os empreiteiros seriam responsáveis pela construção do edifício Ciamar e também por benfeitorias feitas num terreno que o governo paraguaio doara a Juscelino na região de Foz do Iguaçu.
Quem passava pela Vieira Souto e via “o apartamento do Juscelino” decidia que JK era corrupto e seu governo, uma “ladroeira consumada”. Afinal, fora substituído por um político que fez da vassoura o símbolo de sua campanha. O ex-presidente foi proscrito por uma ditadura que tinha como objetivo afastá-lo da sucessão presidencial de 1965. A corrupção era um pretexto.
O eixo empreiteira-apartamento-presidente ressurgiu com as conexões em que se meteu Lula. O tríplex do edifício de Guarujá reencarna o da Vieira Souto e Nosso Guia, como JK, pode ser candidato à Presidência.
Para quem não gosta dele, como para quem não gostava de Juscelino, não há o que discutir: é a “ladroeira consumada”. Felizmente, a ditadura se foi e restabeleceu-se o Estado de Direito. Nele, acusação não é prova e a condenação depende do respeito ao devido processo legal.
O tríplex de Guarujá está sendo tratado de forma semelhante ao apartamento de JK. Um promotor de São Paulo acredita que já juntou provas para comprovar a malfeitoria de Lula. O núcleo de investigadores da Lava Jato, menos espetaculoso, vem buscando a conexão da maracutaia a partir da lavanderia de dinheiro de uma offshore panamenha. Tomara que feche o círculo.
Metamorfose ambulante, Lula diz que não é dono do tríplex e que desistiu dele em novembro passado. Também não tem nada a ver com o sítio de Atibaia. Acredita quem quiser. Certezas, cada um pode ter as suas; sentenças, só a Justiça produz.
O papel do Ministério Público e do Judiciário é o de trabalhar em cima de provas, porque se essa porteira for aberta, não se derretem apenas os direitos de pessoas metidas em “ladroeiras consumadas”, derretem-se os direitos de todos.
O edifício Ciamar foi rebatizado e hoje se chama JK”
A história fez justiça a JK. Também fará a Lula. Mas, como alerta Gaspari, “Certezas, cada um pode ter as suas; sentenças, só a Justiça produz”. E “se essa porteira [do pisoteamento da presunção da inocência] for aberta, não se derretem apenas os direitos de pessoas metidas em ladroeiras consumadas”, derretem-se os direitos de todos.
Inclusive o seu, leitor.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Lula usa sitio de amigo e FHC usa apartamento de amigo em Paris. E daí?

bote

É estarrecedor o que está acontecendo neste país. Virou manchete na Folha de São Paulo deste sábado que dona Marisa, esposa de Lula, comprou um bote para sua família usar no lago de um sítio em atibaia que um amigo e sócio de um de seus filhos empresta.
O bote foi comprado por quatro mil reais e a nota fiscal foi emitida em nome da esposa de Lula. Segundo a Folha, essa seria a “prova” de que, na verdade, o imóvel em Atibaia pertenceria a Lula. Afinal, se a família Lula investiu tanto no barco, só o faria se fosse proprietária do imóvel.
É hilariante. Lula tendo investido a fortuna de quatro mil reais no bote acima, está provado que é o verdadeiro dono do sítiozinho.
A mesma lógica, porém, não vale para outro político envolvido há décadas em denúncias de corrupção que nunca são investigadas pela imprensa ou pelos órgãos competentes graças a conchavos.
Lembram-se da velha história do apartamento de FHC em Paris, denunciada por Janio de Freitas quando o tucano deixou a Presidência, em 2003, e foi “descansar” na “Cidadade Luz” durante uma bela temporada?
Por muito tempo espalharam que o apartamento na luxuosa avenue Foch, em Paris, um dos endereços mais caros da cidade, seria de FHC. Formalmente, porém, nunca foi. O imóvel pertence à família de Jovelino Mineiro, parceiro e sócio de FHC em alguns negócios, inclusive em uma fazenda em Buritis, MG.
Abaixo, foto do amigo do tucano e da avenida em Paris onde fica o imóvel que FHC usa, assim como Lula usa imóvel de amigo em Atibaia.
bote 1
Foi Jovelino Mineiro quem, no final do governo FHC, passou o chapéu para arrecadar dinheiro para o tucano entre empresas hoje enroladas na Lava Jato, tais como Odebrecht e Camargo Correia.
Em um jantar, FHC levantou R$ 7 milhões para a montagem do Instituto FHC; “uma noite de gala”, noticiou a revista Época em 2002, sem se escandalizar com o fato de que um presidente e seu melhor amigo rodavam a sacolinha em pleno Palácio da Alvorada, durante o mandato
A revista apagou a matéria de seus arquivos na internet para tentar proteger FHC, mas foi possível recuperá-la em cache. Confira, abaixo.
bote 2
Note, leitor, que, até prova em contrário, tanto FHC quanto Lula podem usar imóveis cedidos por amigos. Se um engenheiro da Odebrecht assessorou o amigo de Lula na construção do sítio, a mesma Odebrecht doou milhões para o bolso de FHC enquanto este ainda era presidente. E o tucano usa imóvel em Paris de propriedade de alguém com amplo envolvimento com empreiteiros envolvidos na Lava Jato.
Sim, o mesmo FHC que foi recentemente acusado por Nestor Cerveró de ter recebido 100 milhões de propina.
Está muito claro, meus amigos, que é tudo uma enorme armação contra Lula com fins estritamente eleitorais. Querem tirá-lo da eleição de 2018. Apenas isso. Por essa razão ficam inventando factoides.
O que é grave é que estão usando o Ministério Público e a Polícia Federal para ataques políticos. Imagine se essa gente voltar ao poder. Se fora do poder faz isso, quando estiver no poder transformará o Brasil em uma ditadura. Quem pensar diferente será preso ou até executado e ninguém poderá dizer nada.
Se você não lutar contra isso, será cúmplice da ditadura que estão para instalar no Brasil. Depois não reclame.