Levar um puxão de orelhas dependendo do momento e estado mental e emocional que a pessoa é levada a faze-lo, pode parecer aos olhos de quem passa normal , afinal esta-se educando. Nada mais equivocado do que isso,Tenho perto de 45 anos e o caso aconteceu , não me lembro com qual idade naquela época , sei que aconteceu e doi pra cacete. Outros dirão , lembro-me da surra que tomei com vara de goiabeira , e depois o banho em sal grosso, e não morri e agradeço a educação.Tá outros não tiveram tal sorte,digo.Eu também agradeço, e muito.Mas precisava ter tapinha ou usar minhas arelhas, e sou orelhudo, ou era. Não sei se me lembro de um maior afago , de um passar de mão aos cabelos , de uma palavra mais amena.......sei que houve.,mas com tantas informações lembradas do tal puxão de orelhas......e do cacete da dor , o local , e os motivos , que não entendo até hoje.Isso eu lembro. E julgando-me de uma situação um pouco melhor, cultural e econômica , do que a maioria, ainda naqueles idos. E ainda lembro-me , mas... e as palavras? o afago? sei que houve , mas onde estão? de certo que muito mais afagos , mas a intensidade ,não só da dor ,mas do porque .E não ter as respostas, e se dessem, não sei se as entenderia.
Mas qual a medida do tapinha? tem alguma ?
Estava em frente a tv caçando , nos canais abertos , um que desse alguma notícia, principalmente do momento eleitoral em que vivemos. Quando no SBT , não sei o nome dos âncoras, é um casal , agora mesmo que não quero saber. Quando abre o noticiário "Presidente lula assina lei que proíbe o tapinha em crianças", e tome porrada no Lula. Eu não sei mas é querer justificar o injustificável. todas as emissoras,replicaram a mesma notícia com algumas diferença de entonação , mas todas no mesmo tom."O Lula ta querendo mandar até na educação que se dá em casa."
O que vi ,e ouvi daqueles dois, foi risível. Até as perguntas de um para o outro " você fulana nunca, tomou um tapinha no bumbum , quando criança?" e daí o esforço em matéria de jornalixo tendencioso, e um enorme exercício mental para justificar o que não se justifica.
Tapinha não doi , não , não doi . E um tapão? doi? como graduar e separar o "carinhoso" tapinha? "educaional?" do tapão raivoso corretivo , vingador , impróprio?
"Eu quem alimento , educa , paga as contas , eu quem sei........., lógico que tentaram justificar o tal tapinha". Jogar pela janela pode? educa ? ah tá , mais isso é diferente. Pode ser só o começo.
Mas teríamos então que criar uma lei para cada caso , ou lei alguma. Seria melhor. Já pensou , se ao invés de criar uma lei proibindo , ele estivesse revogando uma lei que proibisse tal ato?
Hoje tenho filhos, adultos. Lembro-me mais deles nos momentos que afaguei , conversei ,.... e fui ouvido.Por que um tapinha , mais tarde , em minha lembrança, é que dói pra cacete.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.