Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Calma, coragem e combate!



Meus queridos amigos. Vocês, que acompanham os fatos sabem que os adversários do povo brasileiro não têm condições de travar o debate sobre a realidade. Não têm argumentos, porque o Brasil agora cresce, enquanto eles o estagnaram, porque o Brasil agora emprega, enquanto eles deixaram milhões de pessoas na angústia de não ter seu ganha-pão, o Brasil agora aumenta os salários e o consumo, enquanto eles passaram décadas mandando o povo brasileiro apertar os cintos.
No Brasil de verdade, na realidade, eles estão sem armas e sem argumentos. Sua causa é ruim, é pavorosa, é repugnante quando surge com o seu próprio rosto disforme.
Mas eles controlam o Brasil imaginário, porque controlam a mídia. E é essa a arma monstruosa que, desde o início do processo eleitoral, brandem contra os sentimentos verdadeiros do povo brasileiro.
Há seis meses, chamavam Dilma de “poste”, de alguém sem idéias, sem personalidade, sem discurso, sem capacidade sequer de se expressar.
Esta fantasia mentirosa ocupou páginas e colunas de jornais, repetida como um mantra.
Os fatos, mais que a dissiparem, reduziram-na a pó.
Há três meses, eles sustentavam uma liderança de Serra que todos sabíamos falsa. Mas a publicavam em gráficos coloridos, a repetiam na televisão, a comentavam como fosse real.
Outra quimera que se desfez quando o sentimento e a voz do povo passaram a ser ouvidos.
Agora, seguindo um roteiro previamente estabelecido, construíram duas histórias: a de “escândalos” e a de ameaças à democracia. E, com elas, passaram  usar, como sempre usam, as pesquisas que controlam. Há dias, “constróem” uma aproximação na reta final e a sua “obra” se expressa nos gráficos de pesquisas, o Datafolha à frente delas.
Mas eles não têm uma causa, uma bandeira, um projeto que possam submeter ao julgamento do povo brasileiro. Seu candidato é um personagem que desperta asco nna nossa gente.
Daí erguerem o nome de Marina Silva como biombo de seus verdadeiros interesses.
É irrelevante sabermos com qual nível de conveniência ela se presta a ele e, sequer, se ela o faz com cumplicidade.
Não importa qual o resultado deste julgamento moral.
O que importa é o mundo real, e é o mundo real a nossa arma contra a avalanche de propaganda que já despejam e despejarão nestes dias, sobretudo com as pesquisas a lhes servirem de disfarces dos seus apetites.
Temos de ter calma, lucidez, coragem, objetividade e disposição para o combate.
O primeiro é  saber é que eles não lutam pela vitória, mas por uma sobrevida, por um segundo turno que lhes dê condição de fugirem da verdade acachapante de que a direita tornou-se uma força desprezada pela população. Lutam por mais 30 dias em que possam cevar um “milagre” demoníaco que oculte esta verdade.
Nem mesmo eles ousam estar seguros de que o conseguirão.
Mas sabê-lo não basta, é preciso dizê-lo, dizê-lo a quantos possam nos ouvir e ler.
Temos de ser claros e diretos: se é legítimo votar em Marina Silva, também é legítimo dizer a quem o faz que este voto, mais do que a ela, serve agora à direita e a José Serra.
Esta é a verdade nua e crua e, se ela me custar algum voto em minha candidatura a deputado, paciência.
Verdades são para ser ditas, custe o que custar, do contrário serei mais um hipócrita, e de hipócritas o povo brasileiro já se encheu.
Digo claramente o que deve ser dito e é preciso que cada um de nós o faça. A quem estiver caindo no “conto da onda verde”, a quem estiver vacilando por causa da mídia e das pesquisas, a pergunta deve ser esta, e feita de forma direta:
- Então, você vai votar no Serra?
- Vou votar na Marina.
- Não, você está enganado, você vai votar no Serra.
Este é o argumento com a força cortante da verdade. E o choque, talvez, desperte a compreensão deste interlocutor ingênuo, que não percebeu o jogo sujo que se oculta por detrás de um personagem que, pela sua origem e trajetória, pode despertar solidariedade e respeito, mas que, agora, passou a ser, para a direita, a tábua de salvação, provisória que seja, do seu naufrágio.
É hora de cada um de nós – a começar por aquele que tem a empatia de enormes massas do povo brasileiro – conversarmos com cada pessoa, com cada amigo, conhecido, vizinho ou parente.
Nós fazemos parte de um milagre chamado comunicação. Nós somos, aqui, dezenas de milhares e éramos centenas faz pouco tempo. Crescemos e nos unimos com a verdade e o amor ao povo brasileiro e a esta nação.
Acreditem, meus irmãos e minhas irmãs, nesta bandeira limpa, pura, decente e humana que conduzimos. Ela merece a força de nossos braços, o desapego de nossas idéias. Merece toda a nossa energia nesta batalha que quase se finda.
Cada voz, cada mente, cada coração, agora, deve ser posto a serviço do povo brasileiro. Pois a nossa sinceridade é tanta, o nosso amor ao Brasil é tanto, a nossa fé no futuro é tanta que não há mentira capaz de superar a emoção com que podemos nos expresar.
Vamos em frente, em nome do nosso povo. Vamos em frente, e vamos vencer.

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