Nesta semana, no Brasil, começamos esta campanha linda aqui: #infanciasemracismo.
Enquanto isso nos EUA:
Trata-se de um programa de tevê estadunidense, triste no formato, na inadequação (as crianças mal conseguem ler os roteiros) mas, principalmente triste porque defende o indefensável: o discurso da supremacia branca e cristã.
Walt Disney Company demorou 86 anos para levar para as telas do cinema uma protagonista negra. O comentário depreciativo sobre o filme “The Princess and The Frog” além de servir como reforço ao discurso contra união interracial, serve também para estigmatizar religiões afro.
Fico me perguntando qual é a fronteira legal nos Estados Unidos que permite discursos como estes serem veiculados na tevê. Recorrer à Primeira Emenda para defender estas sandices me parece um absurdo.
De todo modo, da próxima vez que você sentir inveja dos EUA com este eterno complexo de colonizado, lembre-se de Andrew Pendergraft e imagine um vídeo de crianças negras fazendo algo semelhante.
O vídeo foi legendado pelo @quantotempodura que fez uma breve pesquisa sobre os mentores da intolerância racista, reproduzo-a:
“O nome do garoto é Andrew Pendergraft. A família dele inteira faz parte da KKK. Por sinal, ele é neto de um dos fundadores, Thomas Robb. Assim sendo, o garoto foi criado desde o nascimento pra ser racista.Andrew já faz o “The Andrew Show” há vários meses. Em todo episódio é a mesma coisa: ele começa falando de algum assunto qualquer pra na sequencia encaixar esse assunto com… “Dont mix races”“Dont mix races” – Não misture as raças. Para Andrew, quer dizer, pra quem escreve os discursos de Andrew, brancos devem ficar afastados de negros, asiáticos, etc. Tudo para manter a “Supremacia branca”Andrew está com 10 anos e já divulga o racismo pelo mundo afora, graças à sua família maluca.Assista, sinta nojo e entenda que pro racismo acabar, você tem que criar seus filhos direito.”
By: Maria Frô
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