Como diria o Pedo Malan das ideias do Cerra – o que é novo não é bom; o que é bom não é novo.
(Como se sabe, o Cerra combateu os oito anos do Malan na Fazenda.
Valia-se dos colonistas amigos, como o dos chapéus, que atacava o que chamou de Ekipeconômica …)
O Farol de Alexandria fez a 671a. aparição no PiG, nas duas últimas semanas.
Naquele estilo de gordura saturada, se propõe a “reconstruir” a Oposição em artigo que publica simultaneamente em dois pilares (em demolição) do PiG: o Estadão e o Globo.
“As oposições devem começar (sic) a desenhar outro percurso na economia e na politica. Devem iniciar (sic) no Congresso o dialogo sobre a reforma politica.”
(Interessante … a Oposição dorme há doze anos …)
E o que propõe o Príncipe da Privataria ?
Nada de novo !
Porque o pacote de maldades dos tucanos está mais vazio do que o do PPS …
O voto distrital do Cerra.
Um teto de R$ 800 mil para doações de empresas a campanhas eleitorais.
(Não seria mais fácil ligar para o Ministro Gilmar – a mais nociva de suas heranças - e dizer “devolve, Gilmar” ?
E o fim do regime de partilha para explorar do pré-sal !
Bingo !
Os tucanos giram, rodam, voltam e se escondem nas mesmas cavernas: governar sem voto (com o voto distrital e o parlamentarismo) e entregar ao pré-sal à Chevron.
A integridade da Petrobras está no centro do debate politico do país.
Como demonstrou o grande brasileiro Haroldo Lima.
O resto é o luar de Paquetá, diria o Nelson Rodrigues.
E, como demonstra, nesse mesmo domingo, antológico artigo de Janio de Freitas, na Fel-lha http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/214736-de-olho-no-oleo.shtml , que deixa nus FHC e sua troupe.
(Troupe medíocre, obsoleta, provecta e branca – nos quadros do PSDB não há jovens nem negros …
O PSDB é apenas expressão do verdadeiro partido ideologico do Brasil, segundo Stedile – a Globo )
Ao Janio !
DE OLHO NO ÓLEO
Há 60 anos, ‘O Petróleo é Nosso’ foi mais do que uma campanha, foi uma batalha. Olha aí o século 20 de volta
A pressão para que seja retirada da Petrobras a exclusividade como operadora dos poços no pré-sal começa a aumentar e, em breve, deverá ser muito forte. Interesses estrangeiros e brasileiros convergem nesse sentido, excitados pela simultânea comprovação de êxito na exploração do pré-sal e enfraquecimento da empresa, com perda de força política e de apoio público. Mas o objetivo final da ofensiva é que a Petrobras deixe de ter participação societária (mínima de 30%) nas concessionárias dos poços por ela operados.
Como o repórter Pedro Soares já relatou na Folha, a Petrobras está extraindo muito mais do que os 15 mil barris diários por poço, previstos nos estudos de 2010. A média da produção diária é de 25 mil barris em cada um dos 17 poços nos campos Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos (de São Paulo ao Espírito Santos). Perto de 70% mais.
Não é à toa que, se a Petrobras perde a confiança de brasileiros, ganha a da China, que a meio da semana concedeu-lhe US$ 3,5 bilhões em empréstimo com as estimulantes condições do seu Banco de Desenvolvimento.
O senador José Serra já apresentou um projeto para retirada da exclusividade operativa da Petrobras nos poços. Justifica-o como meio de apressar a recuperação da empresa e de aumentar a produção de petróleo do pré-sal, que, a seu ver, a estatal não tem condições de fazer: “Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará”.
A justificativa não se entende bem com a realidade comprovada. Mas Serra invoca ainda a queda do preço internacional do petróleo como fator dificultante para os custos e investimentos necessários às operações e ao aumento da produção pela Petrobras. Mesmo como defensor do fim da exclusividade, Jorge Camargo, ex-diretor da estatal e presidente do privado Instituto Brasileiro do Petróleo, disse a Pedro Soares que “a queda do [preço do] petróleo também ajuda a reduzir o custo dos investimentos no setor, pois os preços de serviços e equipamentos seguem a cotação do óleo”. E aquele aumento da produtividade em quase 70% resulta na redução do custo, para a empresa, de cada barril extraído.
O tema pré-sal suscita mais do que aparenta. As condições que reservaram para a Petrobras posições privilegiadas não vieram só das fórmulas de técnicos. Militares identificaram no pré-sal fatores estratégicos a serem guarnecidos por limitações na concessão das jazidas e no domínio de sua exploração. A concepção de plena autoridade sobre o pré-sal levou, inclusive, ao caríssimo projeto da base que a Marinha constrói em Itaguaí e à compra/construção do submarino nuclear e outros.
Há 60 anos e alguns mais, “O Petróleo é Nosso” foi mais do que uma campanha, foi uma batalha. Olha aí o século 20 de volta.
Em tempo: FHC congelou os recursos para Aramar, onde a Marinha fez as pesquisas com urânio e seu beneficiamento, para instalar no submarino movido a energia nuclear. Quem decidiu refinanciar o trabalho foi o Lula.
Quando vendeu a Eletrobras à MCI americana (e agora, sob controle do mexicano Slim) – naquele memorável “se isso der m…” - o FHC entregou junto os meios de comunicação das Forças Armadas brasileiras …
O entreguismo dos tucanos tem uma lógica, diria o William ! - PHA
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