Acabou a serventia do Cunha.
A partir dessa segunda-feira 12/set, o Cunha começa a ser crucificado.
A serventia do Cunha se esgotou quando ele aprovou o impeachment da Dilma.
Até lá, o PiG reaplicou sua virgindade.
E o Janot o manteve intocado.
Até derrubar a Dilma.
É para isso que ele servia.
Ele é tão sem caráter que não vai cuspir os feijões.
Não vai contar o que sabe.
Nem ele nem a mulher.
O Traíra e sua Távola Redonda, portanto, não correm nenhum perigo com o Cunha.
Acontece que a serventia do Tinhoso e do PMDB começa também a se esgotar.
A função do Golpisto e seus pares de França foi derrubar a Dilma e botar na rua o programa econômico dos Chicago Boys do Pinochet: o neolibelismo radical.
Mas, como disse o Requião ao ansioso blogueiro, o Carlos Magno do Planalto não tem força nem vocação para enfrentar a adversidade – e não vai entregar a rapadura: o desmanche do Estado, a entrega do Brasil à Casa Grande e aos Estados Unidos!
Além do mais, o Traíra não tem as conexões nem o mapa da mina.
O Traíra não tem a ideologia, a doutrina, o caderninho do “como” fazer.
Quem tem é o pessoal do PSDB, especialmente o Fernando Henrique, que desenhou a Dependência quando fugiu do Brasil e foi para o Chile.
(Depois, os tucanos da democracia-cristã, os Frei, fizeram como o FHC, agora: aderiram ao Pinochet…)
A “Ponte para o Futuro”, do gatinho angorá, está para a Dependência do FHC como o Temer para o Gilmar!
Uma Baía de Guanabara de distância, como a que fica entre o Rio e Niterói, não é isso, Moreira?
Logo o Moreira…
Um sociólogo de décima extração, que estava na Escola de Sociologia da PUC do Rio mais preocupado em se tornar o genro do genro do que em estudar Max Weber…
(O ansioso blogueiro foi, ali, contemporâneo dele e de Celina Vargas do Amaral Peixoto.)
Os tucanos de São Paulo têm a arrogância de certos intelectuais da USP, aqueles do “Grupo do Capital” (ler em tempo) – detém a suposta hegemonia do pensamento reacionário brasileiro, devidamente destroçado pelo Jessé de Souza em “A tolice da inteligência brasileira”.
Os tucanos da USP saem na Fel-lha e pensam que estão no Monde!
Os tucanos de São Paulo toleram, de nariz tapado, a convivência com o Agripino, o Romero "essa porra" Jucá, o Eliseu que o ACM chamava de “Quadrilha”, o Geddelzinho boca da Jacaré, a latifundiária de Goiás, o Mendoncinha e os outros que se sentam à távola.
(O Jereissati e o Cunha chove Lima são tolerados como prova de gentileza.)
Os tucanos de São Paulo sabem que essa turma está aí para fazer o serviço sujo: quebrar o Brasil e a coluna do trabalhador, e entregar o poder em 2017.
O PMDB serviu ao PSDB, serviu ao PT e agora serve ao PSDB, que espera para dar a punhalada pelas costas.
O PSDB não quer convivência com esse pessoal do Sérgio Machado, que convém recordar, por iniciativa ao amigo navegante Marco Aurélio, no Facebook do C. Af:
"Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel"
"estancar a sangria"
"O primeiro a ser comido vai ser o Aécio"
"Quem não conhece o esquema do Aécio"
"Fui do PSDB 10 anos, não sobra ninguém"
"Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições sem ela. Enquanto ela estiver lá essa porra não vai parar nunca"
"Michel é Eduardo Cunha"
"É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional. Com o Supremo, com tudo. Aí parava tudo.
Esse pessoal não tem condição: pode até não ir em cana, mas não governa.
Vai ficar trancado no banheiro do Henrique Alves.
O PSDB sabe disso.
Como também sabe que o Cerra e o Aecím, o mais chato, não correm nenhum perigo.
Eles estão blindados, tanto quanto o Sérgio Guerra: só depois de mortos!
Como diz o Oagara: suma justiça, suma injustiça.
Os tucanos de São Paulo farão do Temer um Cunha.
Usar e jogar fora.
Só precisa combinar com os 40…
Em tempo: os tucanos da USP, a certa altura de suas experiências universitárias, criaram o “Grupo do Capital”. Eles se reuniam vez por outra para ler o Capital de Marx. Dali não saiu nada. Nada que se compare ao Piketty………………………, por exemplo, que leu o Marx no Século XXI. Mas, na mitologia dos tucanos uspianos, esse grupo de intelectuais diletantes se tornou uma espécie de “Academia de Platão”, “Liceu de Aristóteles, “Escola de Frankfurt” da província paulistana. Não deu em nada. Mas, deu para tratar a “Ponte” do gatinho angorá como se fosse um romance do Diogo Mainardi. Ou de seu patrono, o Paulo Francis. Ninguém lê…
PHA
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