O Conversa Afiada reproduz reflexões matutinas de um forte candidato a Presidente da República.
Porque, como disse o ansioso blogueiro na TV Afiada "Se o Lula não for candidato... estatizar a Globo!", está cedo para escolher um candidato: porque candidato tem!
Porque, como disse o ansioso blogueiro na TV Afiada "Se o Lula não for candidato... estatizar a Globo!", está cedo para escolher um candidato: porque candidato tem!
A gente acha!
Por exemplo:
O desgoverno Temer acabou. Mas, e o dia seguinte? O que fazer? Eleições diretas já são importantes, mas não são suficientes.
Com o atual sistema, o provável é que, no Parlamento, se reproduza o quadro atual, com influência aberta ou velada de interesses econômicos (inclusive econômico-religiosos ou econômico-midiáticos).
As condições que geram a ingovernabilidade - e que estão na raiz dos escândalos e das crises recentes - persistirão. Ao lado das diretas já para Presidente, temos que ter uma "Constituinte exclusiva já", eleita sob regras novas.
A questão é quem as estabelece?
O STF com base no que já se vinha discutindo (lista fechada, cláusula de barreira, financiamento público)?
Parece difícil.
Ou outro mecanismo nascido da sociedade civil, com participação da CNBB, a própria OAB (que parece haver despertado), sindicatos e outra associações?
Para falar a verdade, não sei. Acho que ninguém sabe.
Mas, se não aproveitarmos a crise mais profunda da nossa História desde o golpe de 1964 para reformar em profundidade o sistema político eleitoral, não sairemos do pântano, mesmo que consigamos (o que não é certo) eleger um presidente progressista e reformador.
Com o atual sistema, o provável é que, no Parlamento, se reproduza o quadro atual, com influência aberta ou velada de interesses econômicos (inclusive econômico-religiosos ou econômico-midiáticos).
As condições que geram a ingovernabilidade - e que estão na raiz dos escândalos e das crises recentes - persistirão. Ao lado das diretas já para Presidente, temos que ter uma "Constituinte exclusiva já", eleita sob regras novas.
A questão é quem as estabelece?
O STF com base no que já se vinha discutindo (lista fechada, cláusula de barreira, financiamento público)?
Parece difícil.
Ou outro mecanismo nascido da sociedade civil, com participação da CNBB, a própria OAB (que parece haver despertado), sindicatos e outra associações?
Para falar a verdade, não sei. Acho que ninguém sabe.
Mas, se não aproveitarmos a crise mais profunda da nossa História desde o golpe de 1964 para reformar em profundidade o sistema político eleitoral, não sairemos do pântano, mesmo que consigamos (o que não é certo) eleger um presidente progressista e reformador.
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