Dirigentes petistas recomendam a insistência nas comparações entre os governos de Lula e de FHC, quando a comparação é outra: entre um projeto político esquerdista e outro direitista"
Celso Lungaretti*
O day after foi melancólico.
De um lado, os demotucanos estão sendo bem persuasivos nas tentativas para convencer Marina Silva a se suicidar politicamente.
Tomara que ela não ouça o canto dessas sereias - como as mitológicas, carnívoras.
Se fizer uma composição com os representantes da ganância capitalista exacerbada e sem limites, ajudará a devolver o poder à pior direita brasileira.
Em termos ambientais, será um desastre.
E, claro, isso lhe seria cobrado adiante: sua responsabilidade pessoal num grave retrocesso histórico.
Iria virar uma morta sem sepultura, como o ex-Gabeira.
Voltar à esfera de influência do PT para receber um ministério mais importante desta vez? É pouco para a dimensão que ela atingiu. Só se lhe oferecerem bem mais.
O pior é que seu partido já não é mais verde: amadureceu e apodreceu. Está traindo o compromisso assumido de combater as práticas ambientais predatórias, ao aliar-se com quem as encarna.
Então, Marina está numa sinuca de bico.
Como a decisão de a quem apoiar no 2º turno é impostergável, a sabedoria política manda que fique neutra, liberando o voto do seu eleitorado.
Assim, conservará intacto o patrimônio político que acumulou como terceira via, preservando-se para passos mais ambiciosos no futuro.
Depois, com mais vagar, vai ter de escolher um partido para o projeto 2014, já que o PV virou mera linha auxiliar da direitona.
Aliás, a única afirmação reveladora de Marina nesta 2ª feira, desconsiderado o blablablá convencional sobre as consultas que fará antes de anunciar sua decisão, foi esta:
"O resultado que tivemos de aprovação ao projeto meu e do [vice] Guilherme [Leal] é muito maior que o nosso partido".
Corretíssimo. Ela precisará de um partido mais adequado para suas pretensões vindouras, nem que tenha de criar um, como Fernando Collor fez (PRN).
Suas próximas decisões determinarão se ela é uma estrela que veio para ficar ou uma supernova que logo irá perdendo o brilho, como Heloísa Helena.
O day after foi melancólico.
De um lado, os demotucanos estão sendo bem persuasivos nas tentativas para convencer Marina Silva a se suicidar politicamente.
Tomara que ela não ouça o canto dessas sereias - como as mitológicas, carnívoras.
Se fizer uma composição com os representantes da ganância capitalista exacerbada e sem limites, ajudará a devolver o poder à pior direita brasileira.
Em termos ambientais, será um desastre.
E, claro, isso lhe seria cobrado adiante: sua responsabilidade pessoal num grave retrocesso histórico.
Iria virar uma morta sem sepultura, como o ex-Gabeira.
Voltar à esfera de influência do PT para receber um ministério mais importante desta vez? É pouco para a dimensão que ela atingiu. Só se lhe oferecerem bem mais.
O pior é que seu partido já não é mais verde: amadureceu e apodreceu. Está traindo o compromisso assumido de combater as práticas ambientais predatórias, ao aliar-se com quem as encarna.
Então, Marina está numa sinuca de bico.
Como a decisão de a quem apoiar no 2º turno é impostergável, a sabedoria política manda que fique neutra, liberando o voto do seu eleitorado.
Assim, conservará intacto o patrimônio político que acumulou como terceira via, preservando-se para passos mais ambiciosos no futuro.
Depois, com mais vagar, vai ter de escolher um partido para o projeto 2014, já que o PV virou mera linha auxiliar da direitona.
Aliás, a única afirmação reveladora de Marina nesta 2ª feira, desconsiderado o blablablá convencional sobre as consultas que fará antes de anunciar sua decisão, foi esta:
"O resultado que tivemos de aprovação ao projeto meu e do [vice] Guilherme [Leal] é muito maior que o nosso partido".
Corretíssimo. Ela precisará de um partido mais adequado para suas pretensões vindouras, nem que tenha de criar um, como Fernando Collor fez (PRN).
Suas próximas decisões determinarão se ela é uma estrela que veio para ficar ou uma supernova que logo irá perdendo o brilho, como Heloísa Helena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.