Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O ASSOALHO DA CRISE RANGE E RUGE



Bolsas de valores asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira, por preocupações de que a China eleve juros e após reuniões de autoridades europeias não conseguirem dar uma solução clara para combater a crise de dívida da Irlanda. Dublin resiste à pressão para pedir ajuda financeira, embora os ministros tenham concordado em enviar uma missão conjunta da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para impedir que a crise contagie outros países (Reuters; 17-11)

HORA DE REFORÇAR O MERCADO INTERNO

Problemas fervem em várias das bocas do fogão da economia mundial: EUA (deflação ou inflação, desemprego); Europa (crise da dívida, crise fiscal, crescimento pífio);China (talvez superaquecimento); comércio mundial (encrencado por questões cambiais, protecionismos e desânimo geral sobre novos acordos de liberalização). Uma dessas fervuras pode entornar. No mínimo, causa turbulências problemáticas. (Vinicius T. Freire; Folha, 17-11)

DIVISOR DE ÁGUAS: SALÁRIO MÍNIMO

"...A CUT defende que a política de valorização do salário mínimo, de eficiência já comprovada, seja mantida. E que para o valor que vai vigorar a partir de janeiro de 2011 seja encontrada uma alternativa que garanta aumento acima da inflação, a despeito da queda do PIB registrada em 2009 [...] não é justo que quem ganha salário mínimo seja punido pelos efeitos da crise financeira internacional que derrubou nosso PIB no ano passado..."[Artur Henrique, da CUT, em editorial no site da entidade]

CONTRA A CIRANDA ESPECULATIVA: CONTROLE DE CAPITAIS

Por pressão da comitiva brasileira, o documento final da cúpula [do G-20]de Seul incluiu em um de seus 74 pontos o sinal verde para o controle de capitais, com a bênção do Fundo Monetário Internacional (FMI).[...] O ponto seis também autoriza países emergentes com reservas adequadas e câmbio flexível, mas crescentemente apreciado, a recorrer a medidas macroprudenciais - codinome para controles de capital - [...] para evitar a desindustrialização do país[...] [decorrente de] políticas monetárias expansionistas utilizadas pelos governos dos mercados mais desenvolvidos para tentar superar a crise. O exemplo mais acabado dessa estratégia são os Estados Unidos, que já injetaram US$ 1,75 trilhão [no mercado mundial] e preparam-se para despejar mais US$ 900 bilhões ... Parte desses recursos buscam retorno melhor nos mercados emergentes.[Valor;17-11]
(Carta Maior, 17-11)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentários sujeitos a moderação.