Um telegrama obtido pelo site WikiLeaks aponta que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) sugeriu que o governo dos Estados Unidos estimulasse a produção de armas no Brasil para conter supostas ameaças da Venezuela, Irã e Rússia.
Em correspondência assinada pelo ex-embaixador americano Clifford Sobel, o diplomata relata o diálogo com Heráclito, que na época presidia a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado. O senador nega a conversa. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o documento, o senador pediu uma reunião "urgente" com Sobel. Na conversa, Heráclito teria se declarado "verdadeiramente preocupado" com a influência do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ele teria sugerido um plano para armar Brasil e Argentina contra a suposta ameaça bolivariana, "antes que fosse tarde".
Segundo a correspondência, o senador sugeriu ainda acionar empresas privadas para mascarar a ação americana. Em outro telegrama, de 2008, Sobel afirma que Heráclito relatou a suposta presença de terroristas em uma organização não governamental (ONG) controlada por petistas no Piauí e disse temer a instalação de uma guerrilha esquerdista em Rondônia.
Em correspondência assinada pelo ex-embaixador americano Clifford Sobel, o diplomata relata o diálogo com Heráclito, que na época presidia a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Senado. O senador nega a conversa. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o documento, o senador pediu uma reunião "urgente" com Sobel. Na conversa, Heráclito teria se declarado "verdadeiramente preocupado" com a influência do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Ele teria sugerido um plano para armar Brasil e Argentina contra a suposta ameaça bolivariana, "antes que fosse tarde".
Segundo a correspondência, o senador sugeriu ainda acionar empresas privadas para mascarar a ação americana. Em outro telegrama, de 2008, Sobel afirma que Heráclito relatou a suposta presença de terroristas em uma organização não governamental (ONG) controlada por petistas no Piauí e disse temer a instalação de uma guerrilha esquerdista em Rondônia.
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