“Senadores do PT criticam a área de Comunicação”
Alguns senadores jantaram com as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann para reclamar da Ministra Helena Chagas, da Comunicação.
Reclamam porque o Governo da Presidenta não consegue emplacar a “agenda positiva”.
E dão como exemplo o programa “Brasil sem Miséria” – aqui neste blog ansioso exposto numa entrevista com a Ministra Tereza Campello.
É um “programa maravilhoso”, diz o senador Jorge Viana. “Mas precisamos divulgá-lo mais”.
Não adianta botar a culpa na Helena, Senador.
O PiG (*) foi quem decidiu boicotar o “Brasil sem Miséria”.
Gastou mais tempo a discutir “a linha da miséria”, a partir de que ponto alguém é “miserável” – uma filigrana acadêmica – do que o programa propriamente dito.
Assim será, senador: sempre.
A Ministra Helena Chagas pode chamar o Tiririca, a Glória Pires, o Bono – quem ela quiser para “vender” o Brasil sem Miséria, que o PiG (*) não vai deixar passar.
É o Muro do Silêncio, em outras partes chamado de Muro da Vergonha.
Se o Ali Kamel não quiser, senador, o programa não vai ao Acre.
Então, em lugar de reclamar da Helena Chagas, seria melhor a bancada do PT no Senado ir pra cima do Ministro Bernardo e arrancar uma Ley de Medios.
Veja que, como diz o Laurindo Lalo Leal Filho, a Ley de Médios já vale na Argentina: a Cristina Kirchner já começou a abrir o mercado de concessões de televisão.
Começou a fazer nas telecomunicações o que o CADE fez com a BRFoods: monopólio para prejudicar o consumidor, não.
E a Cristina vai entregar metade das novas concessões a instituições não empresariais.
Mas, lá na Argentina, a democracia pega mais firme.
Os torturadores do regime militar estão na cadeia.
O Nestor Kirchner demitiu os ministros da Suprema Corte nomeados pelo Menem …
Senador Jorge Vianna, dê um pulo a Buenos Aires.
É sempre uma viagem adorável.
Ah, que inveja da Argentina !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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