Este ansioso blogueiro foi dar uma palestra em Natal.
Ao chegar ao aeroporto soube que, depois de 14 anos, se tinha desfeito o nó que permitiu licitar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
Clique aqui para ler “De Natal para o mundo, do mundo para Natal”.
Natal fica a 6 horas de avião de Miami e Lisboa.
(Se puder escolher, prefira ir a Lisboa …)
E a três horas de Cabo Verde.
Na II Guerra, Vargas e Roosevelt fizeram dali “o trampolim da vitória” , que acelerou o desembarque das tropas americanas no Norte da África.
É um ponto estratégico.
Também do ponto de vista econômico, claro.
Natal vai se transformar num hub de importação e exportação de mercadorias.
O que se reforçará, se for possível realizar dois velhos sonhos do Rio Grande do Norte:
- ampliar ali ao lado, no rio Potengi, um porto;
- trazer da Paraíba para Natal um braço da ferrovia Transnordestina, que vai ligar o interior do Piauí aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecem, no Ceará.
(Por falar em Ceará, em entrevista a Cynara Menezes, na Carta Capital, o governador Ciro Gomes contou que o Ceará enfrentou no ano passado uma das secas mais severas. E não se viu um flagelado, uma vida seca, uma morte e vida severina a bater na porta das igrejas do interior em busca de pão e água. Porque o sistema de açudes e barragens já existente deu conta do recado. E isso antes da conclusão da transposição do São Francisco, e do Água para Todos.)
Com o porto, se criará uma ZPE, uma zona especial de exportação, que, no Governo Sarney, morreu no Congresso, por obra e graça do deputado por São Paulo, José Serra.
Ele não queria que as ZPEs concorressem com a indústria de São Paulo.
(Depois não sabe por que o Nordeste não vota nele.)
Com o aeroporto, o porto e a ZPE, se instalarão indústrias para beneficiar os minerais e os produtos agrícolas que o RN produz em abundância.
A Governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, assegura que mantém com a Presidenta Dilma Rousseff uma “relação republicana” e a ela atribui a licitação para o aeroporto.
Ciarlini conta com R$ 35 bi de investimentos no Estado, em quatro anos.
Da Petrobras, por exemplo, que acabou de encontrar outra jazida em águas do Rio Grande.
Por que cargas d’água este ansioso blogueiro insiste em falar do PiG, nesta rápida viagem a Natal?
Não tivesse ido a Natal, tudo o que ele saberia do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é que foi a primeira licitação para a iniciativa privada construir aeroportos num Governo do PT.
Ou seja, o PiG (*) noticiou a vingança: a gente perde a eleição, mas vocês têm que fazer o que eu fiz (sim, porque o PiG é a verdadeira essência do PSDB).
Mal sabe o PiG que a Presidenta já disse à Carta Capital que vai privatizar o hardware dos aeroportos, mas, não o software – o controle estratégico, que é aquilo que o Cerra e o FHC venderam na Vale e nas teles e quase venderam na Petrobrax.
Se o PiG não fosse o PiG, aquele jn no ar, do piloto Ali e do co-piloto Kamel, pousava em Amarante para ver a pista já construída do aeroporto.
Como diz o amigo navegante Yacov, o Brasil não passa na Globo.
Por que ?
Primeiro, porque a Globo não tem software para entender e cobrir o Brasil do Nunca Dantes e da Presidenta.
Segundo, porque convém aprisionar o Brasil nos 45 minutos do jornal nacional.
E o jornal nacional tem mais repórter em Brasília – porque é mais barato e politicamente conveniente – do que padre na Praça de São Pedro.
Não interessa ao PiG e aos interesses que representa sair pelo Brasil.
Se o PiG não fosse o PiG, o Brasil seria maior.
A auto estima do brasileiro – que já vai alta, apesar do jn no ar – seria ainda mais vigorosa.
O entusiasmo com o progresso do Brasil se espalharia com mais rapidez.
O contágio seria mais célere.
E isso faria bem à Economia, ao consumo.
A mobilidade aumentaria.
Quantos jovens entrariam no Pronatec, de olho num emprego em Amarante ?
Há em construção no Brasil onze hidrelétricas.
E tudo de que o PiG fala é dos protestos contra Belo Monte.
Jantei em Natal, no restaurante Camarões com o empresário Amauri Fonseca, da Toli.
Ele tinha acabado de chegar de Porto Velho e estava impressionado com o impacto econômico das obras de Juruá e Santo Antônio no crescimento da cidade.
Trinta mil homens nas obras.
E tudo de que o PiG trata é dos bagres da Bláblárina.
Daí, a Ley de Medios.
Não porque vá ajudar a Presidenta a se re-eleger em 2014.
Mas, porque faz bem à democracia.
A informação é o antídoto contra o Golpe, dizia o velho Briza, que, 50 anos atrás, conseguiu montar uma Rede da Legalidade – veja as comemorações previstas para Porto Alegre, semana que vem – e deu posse ao presidente constitucionalmente eleito.
A nova Rede da Legalidade é a Ley de Medios.
Bem que o Ministro Bernardo podia pegar um jatinho e ir ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, e visitar a sala de dez metros quadrados onde Brizola instalou a Rede da Legalidade.
Dez metros e um pouco mais em coragem.
Clique aqui para ler “Bernardo reclama da Globo. E a Ley de Medios ?”
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Ao chegar ao aeroporto soube que, depois de 14 anos, se tinha desfeito o nó que permitiu licitar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante.
Clique aqui para ler “De Natal para o mundo, do mundo para Natal”.
Natal fica a 6 horas de avião de Miami e Lisboa.
(Se puder escolher, prefira ir a Lisboa …)
E a três horas de Cabo Verde.
Na II Guerra, Vargas e Roosevelt fizeram dali “o trampolim da vitória” , que acelerou o desembarque das tropas americanas no Norte da África.
É um ponto estratégico.
Também do ponto de vista econômico, claro.
Natal vai se transformar num hub de importação e exportação de mercadorias.
O que se reforçará, se for possível realizar dois velhos sonhos do Rio Grande do Norte:
- ampliar ali ao lado, no rio Potengi, um porto;
- trazer da Paraíba para Natal um braço da ferrovia Transnordestina, que vai ligar o interior do Piauí aos portos de Suape, em Pernambuco, e Pecem, no Ceará.
(Por falar em Ceará, em entrevista a Cynara Menezes, na Carta Capital, o governador Ciro Gomes contou que o Ceará enfrentou no ano passado uma das secas mais severas. E não se viu um flagelado, uma vida seca, uma morte e vida severina a bater na porta das igrejas do interior em busca de pão e água. Porque o sistema de açudes e barragens já existente deu conta do recado. E isso antes da conclusão da transposição do São Francisco, e do Água para Todos.)
Com o porto, se criará uma ZPE, uma zona especial de exportação, que, no Governo Sarney, morreu no Congresso, por obra e graça do deputado por São Paulo, José Serra.
Ele não queria que as ZPEs concorressem com a indústria de São Paulo.
(Depois não sabe por que o Nordeste não vota nele.)
Com o aeroporto, o porto e a ZPE, se instalarão indústrias para beneficiar os minerais e os produtos agrícolas que o RN produz em abundância.
A Governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, assegura que mantém com a Presidenta Dilma Rousseff uma “relação republicana” e a ela atribui a licitação para o aeroporto.
Ciarlini conta com R$ 35 bi de investimentos no Estado, em quatro anos.
Da Petrobras, por exemplo, que acabou de encontrar outra jazida em águas do Rio Grande.
Por que cargas d’água este ansioso blogueiro insiste em falar do PiG, nesta rápida viagem a Natal?
Não tivesse ido a Natal, tudo o que ele saberia do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é que foi a primeira licitação para a iniciativa privada construir aeroportos num Governo do PT.
Ou seja, o PiG (*) noticiou a vingança: a gente perde a eleição, mas vocês têm que fazer o que eu fiz (sim, porque o PiG é a verdadeira essência do PSDB).
Mal sabe o PiG que a Presidenta já disse à Carta Capital que vai privatizar o hardware dos aeroportos, mas, não o software – o controle estratégico, que é aquilo que o Cerra e o FHC venderam na Vale e nas teles e quase venderam na Petrobrax.
Se o PiG não fosse o PiG, aquele jn no ar, do piloto Ali e do co-piloto Kamel, pousava em Amarante para ver a pista já construída do aeroporto.
Como diz o amigo navegante Yacov, o Brasil não passa na Globo.
Por que ?
Primeiro, porque a Globo não tem software para entender e cobrir o Brasil do Nunca Dantes e da Presidenta.
Segundo, porque convém aprisionar o Brasil nos 45 minutos do jornal nacional.
E o jornal nacional tem mais repórter em Brasília – porque é mais barato e politicamente conveniente – do que padre na Praça de São Pedro.
Não interessa ao PiG e aos interesses que representa sair pelo Brasil.
Se o PiG não fosse o PiG, o Brasil seria maior.
A auto estima do brasileiro – que já vai alta, apesar do jn no ar – seria ainda mais vigorosa.
O entusiasmo com o progresso do Brasil se espalharia com mais rapidez.
O contágio seria mais célere.
E isso faria bem à Economia, ao consumo.
A mobilidade aumentaria.
Quantos jovens entrariam no Pronatec, de olho num emprego em Amarante ?
Há em construção no Brasil onze hidrelétricas.
E tudo de que o PiG fala é dos protestos contra Belo Monte.
Jantei em Natal, no restaurante Camarões com o empresário Amauri Fonseca, da Toli.
Ele tinha acabado de chegar de Porto Velho e estava impressionado com o impacto econômico das obras de Juruá e Santo Antônio no crescimento da cidade.
Trinta mil homens nas obras.
E tudo de que o PiG trata é dos bagres da Bláblárina.
Daí, a Ley de Medios.
Não porque vá ajudar a Presidenta a se re-eleger em 2014.
Mas, porque faz bem à democracia.
A informação é o antídoto contra o Golpe, dizia o velho Briza, que, 50 anos atrás, conseguiu montar uma Rede da Legalidade – veja as comemorações previstas para Porto Alegre, semana que vem – e deu posse ao presidente constitucionalmente eleito.
A nova Rede da Legalidade é a Ley de Medios.
Bem que o Ministro Bernardo podia pegar um jatinho e ir ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, e visitar a sala de dez metros quadrados onde Brizola instalou a Rede da Legalidade.
Dez metros e um pouco mais em coragem.
Clique aqui para ler “Bernardo reclama da Globo. E a Ley de Medios ?”
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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