Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ENEM: Haddad não pode ser prefeito de SP.

O clip de encerramento do Bom (?) Dia Brasil desta sexta-feira entrega para o programa da Urubóloga (em reconfortantes férias) com duas imagens: um cartaz pede a anulação total do ENEM; outro cartaz diz que o ENEM é uma vergonha nacional.

É a confirmação de que o ENEM não tem nada a ver com o Ensino ou a punição do autor do crime cometido em Fortaleza para beneficiar alunos do cursinho Christus.

Como se viu no post
“Haddad pode ser a bola da vez”, o ENEM é tema de implacável investigação da liderança do PSDB na Câmara dos Deputados.

Por que, amigo navegante ?

Porque, como diz o Estadão, o Haddad pode destronar os conservadores que mandam em São Paulo.

Segundo a Folha (*), na pág. A8, com a saída de Marta Suplicy da disputa,
o Padim Pade Cerra também sai.

Porque os tucanos e a Folha (*) supõem que seja mais fácil derrotar Marta do que Haddad.

Trata-se, portanto, de uma questão de vida ou morte para os tucanos de São Paulo: é preciso abater Haddad antes de alçar vôo.

Como ?

Com a ajuda do autor do crime cometido em Fortaleza, aquele que passou as provas aos alunos do cursinho.

E emparedar o Haddad no ENEM – esse desastre irremediável, que leva o pobre à universidade e detona o monopólio da elite obscurantista de São Paulo, que, por definição, é separatista.

O ENEM ganha, assim, uma nova dimensão.

Destruí-lo não é apenas uma forma de combater o acesso do pobre à universidade.

É uma forma de impedir o acesso do Haddad à Prefeitura de São Paulo.

Só isso.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

 

 

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