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"O programa tornou-se um
palanque
para tucanos e ideólogos da pior
direita e uma arapuca e paredão para personalidades progressistas e de
esquerda. Foi o que ocorreu com as recentíssimas passagens de Serra e de FHC
pelo centro do programa imediatamente após a onda de protestos juninos. Entre
os seus entrevistadores só correligionários e office-boys da máfia midiática
cuidadosamente selecionados e destacados para perguntarem exatamente o que os
entrevistadores queriam responder. Em contrapartida, na edição de ontem, o
presidente do PT Rui Falcão não teve levantadores de bola."
"Pouco a pouco, os tucanos
mais ortodoxos, Cerra e Alckmin, trataram de colocar a TV Cultura a serviço dos
tucanos, de forma incondicional.
E, mais do que isso, trataram de
esvaziá-la economicamente, já que o Cerra, por exemplo, não precisa da Cultura.
Tem a Globo à sua inteira
disposição.
A Cultura tucana se tornou um
arremedo de tevê pública.
Ela tem partido: o PSDB."
TV Cultura, cada vez menos
pública, cada vez mais panfleto do PSDB: o "Roda Viva" como palanque
para Serra e FHC e como arapuca para o presidente do PT
Paulo Jonas de Lima Piva - Blog O
Pensador da Aldeia - 16/07/2013
Há tempos a programação da TV
Cultura, uma emissora pública e educativa, deixa a desejar. Contra os baixíssimos
índices de audiência que sempre colocaram em xeque a sua existência a emissora
tentou ser mais popular. Mas naufragou no intento. O máximo que conseguiu foi
se tornar um arremedo cult de SBT.
Ao mesmo tempo, para se manter
uma emissora de referência e cumprir com a sua natureza e função, o máximo que
vem conseguindo nesse sentido é ser uma caricatura do que foi no passado. Em
outras palavras, a decadência da TV Cultura é explícita. Em quase nada ela se
difere das emissoras comerciais. E essa decadência se acelerou com a passagem
do tucano José Serra pelo Palácio dos Bandeirantes, quando fez da emissora, na
ocasião, um instrumento a serviço da sua derrotada campanha presidencial de
2010.
Tal degradação de qualidade da TV
Cultura é visível, por exemplo, nos seus programas jornalísticos. Sua linha
editorial conservadora, antipetista e tucana é indisfarçável. O "Matéria
de capa", exibido aos domingos, é um panfleto neoliberal vergonhoso; o
"Jornal da Cultura", uma espécie de Tucano News, com âncoras e comentaristas
selecionados, na sua maior parte, na direita mais baixo níve
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