Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 8 de setembro de 2013

OS PATRIOTAS QUE ALIVIAM PARA A CIA

dia atiçou maciçamente 'a onda de protestos' do 7 de Setembro e colheu um rato:  performances esparsas posadas para seus fotógrafos evidenciam a fraude de uma pauta que pretende nivelar o país a uma ruína econômica e institucional

** ESPECIAL 1973-2013: o socialismo pelo voto morreu com Allende? 

**Perda total: inteligência americana decodificou códigos criptográficos de máxima segurança que protegiam  toda a massa de informações reservadas do governo brasileiro (Por Marcelo Justo; nesta pág)



O governo brasileiro deve um pronunciamento à Nação sobre as violações cometidas pelo serviço de espionagem dos EUA contra o país. Não há motivo para subtrair à sociedade aquilo que já está em mãos indevidas, fervilha nos bastidores e é intuído do noticiário. A CIA, é dela que se trata, recolheu ilegalmente e compartilhou, para uso comercialmente desfrutável,  dados reservados e informações estratégicas, estas sobretudo de natureza econômica relacionadas ao pré-sal. Configura- se um ato evidente de transgressão de soberania. Sempre em nome da luta contra o terrorismo, não se poupou, sequer, o circuito de informação no âmbito da Presidência da República brasileira. Não há limites. Tudo feito com a complacência ou a parceria de residentes. Empresas, inclusive. Carta Maior já havia demonstrado, em reportagens exclusivas e exaustivas, em julho último, o intercurso entre espionagem e corporações norte-americanas no Brasil. Contratada no governo FHC para ‘pensar' planos estratégicos, a  Booz Allen, na qual  trabalhava o ex-agente, Edward Snowden,  operava também como uma base da CIA no país. O que antes era lubrificado assim, por uma identidade de propósitos, hoje só se viabiliza na violação delinquente de informações que lastreiam o poder de Estado. Embora revelado originalmente pela Globo, de conhecidas tradições, avulta desse episódio a reação lhana  e a cordura no trato que o assunto mereceu da parte de colunistas da indignação seletiva. A exemplo deles, nenhum editorial, salvo engano, tampouco manchetes garrafais foram hasteadas no alvorecer nacional,com as cores da indignação patriótica. Não se diga que se trata de um  traço constitutivo de  serenidade jornalística. Recorde-se, por exemplo,  a reação beligerante da emissão conservadora em maio de 2006, quando a Bolívia decidiu nacionalizar uma refinaria das Petrobrás. Compare-se com a trincheira de animosidade ‘patriótica'  contra a ‘invasão negreira', assim denominado  o desembarque dos doutores cubanos, engajados no programa ‘Mais Médicos'.(LEIA MAIS AQUI) 



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