Saiu na Folha (*) uma profunda “análise” do julgamento no Supremo sobre uma questão que diz respeito ao Legislativo: se empresas podem ou não doar para campanhas eleitorais – clique aqui para ler “Quem ganha mais com a grana das empresas nas campanhas?”.
A certa altura diz o “analista”:
MENSALÃO É FICHINHA
(…)
No campo oposto (ou seja, a favor do dinheiro das empresas – PHA), estava a Advocacia Geral da União. A sustentação de Luís Inácio Adams foi a mais fraca e desconjuntada da tarde.
(Um “analista” da Folha não poderia dizer outra coisa – PHA)
O advogado-geral lembrou que, em grandes democracias como a Inglaterra e os Estados Unidos, era permitida a doação de empresas a candidatos.
Joaquim Barbosa corrigiu na hora a afirmação: isso é proibido nos EUA. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mais tarde Luiz Fux, reforçaram o ponto de Barbosa.
Acontece que o Advogado Geral da União está certo.
Ele tem a Suprema Corte americana ao lado de seu argumento “fraco e desconjuntado”.
As empresas americanas deitam e rolam nos chamados Super PACs.
Que são transparentes tanto quanto a contabilidade do trensalão tucano (o Padilha vem aí …).
Se os notórios irmãos Koch, arqui-bilionários e agora “jornalistas” – assistissem à sessão de ontem do Supremo teriam acessos de incontido riso.
O que seria do Tea Party não fosse a generosidade dos irmãos Koch ?
O mesmo faria o Karl Rove, o verdadeiro cérebro de George W. Bush.
Nas últimas eleições, Rove derramou, através de seu Super-PAC, a ninharia de US$ 300 milhões na campanha de candidatos do Partido Republicano.
O rechonchudo Rover cairia ao chão de tanto rir.
Esses US$ 300 milhões certamente não saíram do cofre da tiazinha do Oklahoma.
Pois é assim, amigo navegante, que este Supremo decide…
Por essas e outras, o Dirceu e o Genoino foram condenados porque assaltaram, de picareta em punho, o Tesouro Nacional confiado à Visanet …
Com esse Supremo e seus “analistas” pigais (**)…
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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