Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

“Um ministro que aninha em seu gabinete negros, índios, sem-terra…”

heinze
O deputado Luiz Carlos Heinze, que já tinha juntado índios, gay e lésbicas a “tudo que não presta” saiu se desculpando pelo “excesso”.
Além de racista, é covarde, mentiroso.
Porque surgiu outro vídeo, gravado em dezembro, num leilão de gado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde ele diz quase o mesmo, mas – racista como é – inclui também os negros.
“”Tem no Palácio do Planalto um ministro da presidenta Dilma, chamado Gilberto Carvalho, que aninha no seu gabinete índios, negros, sem terra, gays, lésbicas. A família não existe no gabinete deste senhor”.
Para quem não sabe, Gilberto Carvalho é “carola”.
E entre as características de sua religiosidade, talvez as maiores sejam a tolerância, a simplicidade e a sinceridade com que fala – e que vive lhe arranjando problemas, neste país hipócrita.
Falo porque delas sou testemunha pessoal, sem ser companheiro ou amigo pessoal do Ministro, com o qual só me encontrei profissionalmente e, duas vezes, levando crianças (eu, meu filho;  ele, as netas) ao CCBB, em Brasília, em domingueiras infantis.
Heinze, ao contrário, é um homem ruim. É o pregoeiro covarde da intolerância e da irracionalidade.
É um retrato do que a radicalização da direita brasileira está fazendo.
Ele não vai ali ouvir os produtores rurais, vai agitar diante deles o “perigo comunista” dos pobres. Pior, atribuí-lo a um governo que, como nenhum, trabalhou e apoiou a agricultura empresarial.
Não é Gilberto Carvalho o seu alvo, seu alvo é o governo.
A brutalidade, que “heróis” como as Sheherazades e os Barbosa, vem tornando banais, ampliada por uma mídia histérica, que em tudo vê formas e meios de realizar sua “missão política” de enfraquecer o governo e esperar por um “milagre” – não encontrei um antônimo para usar – eleitoral é um câncer para o Brasil.
Está estimulando a intransigência, a violência, a justiça – ou o que acham que seja justiça – pelas próprias mãos.
O ódio como política e como filosofia.
É o Brasil do passado, uma fera acuada, que vê o seu fim.
E mostra seus dentes e garras.

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