Genocida Benjamin Netanyahu fez, nesta madrugada, seu segundo ataque a uma escola da ONU em menos de uma semana; de novo, matou crianças dormindo; desta vez, dez pessoas foram mortas e 30 palestinos feridos com disparo de míssil fornecido pelos Estados Unidos; Unicef afirmou ontem que quase 300 crianças já morreram desde o início da ofensiva; a ONU quer que este criminoso de guerra seja julgado e punido; será necessário julgar também Barack Obama, cúmplice de Netanyahu, pela carnificina?
247 - Um novo ataque das forças israelenses a uma escola da ONU que abrigava refugiados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, deixou ao menos dez pessoas mortas e outras 30 feridas nesta madrugada. Ao todo, 30 palestinos morreram na manhã deste domingo após ataques aéreos de Israel à região.
Este foi o segundo ataque ordenado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a uma escola das Nações Unidas. O último gerou condenações do diretor-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem sido cúmplice do genocida Netanyahu na matança em Gaza.
A Unicef, braço das Nações Unidas para a Infância, afirmou ontem que 296 crianças já foram mortas desde o início da ofensiva de Israel em Gaza. "As crianças representam 30% das vítimas civis", disse a Organização. A ONU defende o julgamento do mandante do genocídio. Resta saber se Obama, principal aliado de Israel na guerra, também será julgado como cúmplice.
Abaixo, reportagens da Reuters sobre o ataque de hoje e as ameças de Israel ao Hamas:
Ataque de Israel deixa ao menos 10 mortos em escola da ONU em Gaza
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Pelo menos 10 pessoas morreram e 30 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense a uma escola da ONU na Faixa de Gaza, neste domingo, disseram testemunhas e equipes médicas, com Israel mantendo a ofensiva contra a região.
GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Pelo menos 10 pessoas morreram e 30 ficaram feridas em um ataque aéreo israelense a uma escola da ONU na Faixa de Gaza, neste domingo, disseram testemunhas e equipes médicas, com Israel mantendo a ofensiva contra a região.
O Exército israelense disse que está investigando o ataque, que alcançou a segunda escola em menos de uma semana.
De acordo com testemunhas e médicos, um míssil disparado por um avião atingiu a entrada da escola, na cidade de Rafah.
Palestinos da região, onde as tropas israelenses estão enfrentando milicianos, haviam se abrigado no prédio.
Na quarta-feira, pelo menos 15 palestinos que haviam se refugiado em uma escola da ONU, no campo de refugiados Jabalya, foram mortos em combates, e a ONU disse que parecia que a artilharia israelense atingiu o edifício. Os militares israelenses disseram que homens armados haviam disparado morteiros a partir da escola, e os soldados responderam com tiros.
Mais cedo no domingo, um ataque de Israel deixou pelo menos 30 mortos na Faixa de Gaza, um dia depois de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, prometer manter a pressão contra o Hamas, embora o Exército tenha concluído sua missão principal, que é destruir uma rede de túneis usados para atacar Israel.
Ashraf Goma, líder do Fatah e residente de Rafah, disse que o exército israelense estava bombardeando a cidade a partir do ar, terra e mar, e os habitantes não podiam cuidar dos feridos e dos mortos.
"Os corpos dos feridos estão sangrando nas ruas e há corpos nas ruas, sem que ninguém possa resgatá-los."
(Por Nidal al-Mughrabi e Ari Rabinovitch)
Israel diz que Hamas pagará preço alto por mais ataques
JERUSALÉM/GAZA (Reuters) - Israel vai continuar a lutar contra o Hamas na Faixa de Gaza mesmo depois de o exército completar sua missão de destruir túneis fronteiriços, utilizados por militantes palestinos para atacar seus territórios, disse o primeiro ministro Benjamin Netanyahu, neste sábado.
Uma emissora de televisão israelense mostrou imagens ao vivo de tanques sendo retirados de Gaza em uma aparente redução da campanha que já dura 25 dias, enquanto Netanyahu disse que o Hamas vai pagar um "preço intolerável" se continuar atacando Israel.
Israel começou sua ofensiva aérea e naval contra Gaza em 8 de julho, após foguetes do Hamas atravessarem a fronteira.
A troca de bombas continuou no começo do sábado, elevando a contagem de mortos em Gaza, contabilizada pelos representantes palestinos, a 1,675, a maioria civis.
Israel confirmou que 63 soldados morreram em combate, e as bombas palestinas também mataram civis em Israel.
Netanyahu fez esses comentários enquanto Israel sinalizava que estava se retirando com seus próprios termos, dizendo que não iria viajar para o Cairo e discutir uma nova trégua.
Em algumas áreas de Gaza, testemunhas viram tanques israelenses recuando de volta à fronteira, enquanto o exército israelense deu permissão de retorno aos palestinos que fugiram de uma cidade.
O principal objetivo de Israel na sua incursão à Gaza no mês passado foi destruir a rede de túneis do Hamas, e a IDF (Força Defensiva de Israel) disse que isso está próximo de ser atingido.
Mais de 30 túneis e dúzias de acessos foram descobertos e estavam sendo explodidos, disse um militar.
"Nosso entendimento é que nossos objetivos, especialmente a destruição dos túneis, estão próximos de ser completados", disse o porta-voz militar, o tenente-coronel Peter Lerner.
Netanyahu disse em um discurso na televisão que a ação militar continuaria mesmo que esse objetivo fosse alcançado.
"Depois de completar a operação anti-túnel, a IDF vai agir e continuar agindo, de acordo com as necessidades de segurança, e apenas de acordo com nossas necessidades de segurança, até atingirmos nossos objetivos de restaurar a segurança para você, cidadão israelense", disse.
(Por Giles Elgood e Nidal al-Mughrabi)
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