Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Estadão culpa Dilma (?!) por Temer matricular filho em escola bilíngue


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O assunto não é a mais nova iniciativa patética de Michel Temer para chamar atenção, até porque a falta de noção do presidente interino já se tornou proverbial graças a iniciativas ridículas dele como a de vazar para a imprensa textos lamurientos com vistas a gerar comiseração do eleitorado, como no caso do “vice decorativo”, que fez a festa da internet.
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Porém, a nova iniciativa marqueteira de Temer – que esteve mais para auto “trolagem” – quase rivaliza com a do “vice decorativo”.
Até a imprensa amiga sentiu vergonha alheia. Os veículos menos temerários chegaram a publicar matérias em tom de espanto com o ridículo de o presidente da República torrar dinheiro público para ir buscar o filho na escola e, o que é pior, avisar a imprensa para ir lá registrar.
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http://www.valor.com.br/politica/4648107/temer-convoca-imprensa-para-ve-lo-buscar-filho-na-escola

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http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2016-07-26/michel-temer-vai-buscar-filho-na-escola-e-irrita-pais-com-movimentacao.html
Para ler as matérias acima, clique nas imagens.
Contudo, seria desnecessário abordar o comportamento histriônico peculiar aos reacionários. Este post, pois, deve-se ao comportamento de uma imprensa que não pouparia Dilma ou Lula de um enorme bombardeio se gastassem dinheiro com cerimonial para o presidente da República infernizar a cidade e o colégio em que seu filho estuda fechando ruas e espalhando agentes de segurança para uma medida tão prosaica quanto ir buscar o filho na escola.
Todos já sabem que, mais uma vez, o tiro marqueteiro do mordomo de filme de terror saiu pela culatra. Tanto que até seu congênere de aparência de mordomo, o colunista Merval Pereira, criticou o interino por encenar essa idiotice de ir buscar o filho na escola.
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Merval disse que se Temer não pretende ir buscar o filho todo dia na escola, não havia por que chamar a imprensa para registrar, o que não é a crítica correta.
O que chama atenção nesse episódio todo é a falta de noção de certa imprensa. Além de aliviar para Temer após atitude tão ridícula, um grande jornal teve a falta de senso de ridículo de criticar a presidente afastada, Dilma, pela escolha de escola que o mordomo de filme de Terror fez para seu filho.
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Concordo com o jornal que Temer matricular o filho em uma escola “bilíngue”, e que tão pouco tem que ver com o Brasil – pois é uma escola voltada para filhos de estrangeiros –, depõe contra aquele que, com essa escolha, manda um recado tão claro à sociedade que dispensa explicações. O jornal está certo ao destacar esse fato.
Contudo, o que, diabos, a “Chapa Dilma Temer” tem que ver com a escolha de Temer? Ele consultou Dilma Rousseff antes de escolher a escola do filho?
O que esse jornal faz é uma pilantragem. Ele se aproveita do baixo quociente de inteligência da direita brasileira para tentar responsabilizar Dilma por um comportamento de Temer que preocupa os país daqueles que estudam em escola pública e que chega a ser escandaloso.

domingo, 3 de agosto de 2014

MONSTRO DE ISRAEL VOLTA A ZOMBAR DA HUMANIDADE

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Após 19 mortes em escola, monstro Netanyahu soma mais 22 corpos durante trégua






ONU enviou 17 avisos a Israel para preservar escola que abrigava mais de 3 mil pessoas em Gaza; inútil:as bombas acertaram o alvo nesta 4ª feira matando 15, ferindo centenas

Inflação despenca em julho: IGP-M tem deflação de 0,61; alimentos puxam o recuo,com queda de 1,1%
 
 Instituto de Defesa do Consumidor recebeu 493 reclamações de falta de água em São Paulo desde o final de junho: IDEC pede que Alckmin oficialize o racionamento, um fato consumado

 
Fundos abutres recusam oferta da Argentina que resiste eem entregar as reservas do paías; agências de risco se apressam em declarar o 'calote'

Coerência assustadora: Aécio defende o direito ao terror financeiro contra o Brasil

Dilma na CNI critica os que 'conspiram, aberta ou envergonhadamente' contra o financiamento público do desenvolvimento brasileiro

Aécio e Campos se comportaram na sabatina empresarial da CNI como dois colegiais ansiosos por mostrar ao professor que decoraram a tabuada no fim de semana

: Massacre de palestinos prossegue até durante "trégua humanitária de quatro horas"; exército israelense ataca mercado popular na faixa de Gaza, mata 22 e fere cerca de 150 civis; genocida Benjamin Netanyahu prossegue morticínio impune; bombardeio israelense na noite de ontem matou 19 palestinos que se refugiavam numa escola e feriu outras 125 pessoas; prijmeiro-ministro já foi repreendido pela ONU, pelo Brasil e por países do Mercosul, mas ainda conta com o apoio dos Estados Unidos em seu banho de sangue

Da Agência Lusa - Pelo menos 22 palestinos morreram e cerca de 150 ficaram feridos depois de uma sequência de ataques do Exército israelense na Faixa de Gaza, durante uma trégua humanitária decretada por Israel.

De acordo com o porta-voz dos serviços de emergência, Ashraf Al Qudra, 15 pessoas morreram e 150 ficaram feridas num ataque a um mercado movimentado no bairro de Chajaya, entre a Cidade de Gaza e a fronteira israelense.

Antes, um ataque aéreo israelense, no sudeste da Faixa de Gaza, matou sete palestinos.

Ambos os ataques ocorreram durante a trégua humanitária de quatro horas anunciada hoje por Israel, a partir das 15h locais (9h, no horário de Brasília) e que foi considerada um golpe publicitário pelo movimento de resistência islâmica Hamas.

O Exército israelense alertou que a trégua não se aplicaria às zonas onde os soldados "estão atualmente envolvidos nas operações".

Abaixo, notícia da Agência Reuters:

Por Nidal al-Mughrabi

GAZA (Reuters) - Bombardeios israelenses atingiram nesta quarta-feira uma escola administrada pela Organização das Nações Unidas em um campo de refugiados da Faixa de Gaza, matando pelo menos 19 pessoas e ferindo cerca de outras 125 que se refugiavam lá, disse um funcionário da entidade.
O sangue se espalhava pelo chão e os colchões dentro das salas de aula enquanto alguns sobreviventes vasculhavam montes de vidros estilhaçados e destroços em busca de corpos para enterrarem.
Uma porta-voz militar israelense em Tel Aviv disse não ter de imediato informações sobre o que aconteceu na escola, que pertence à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (Unrwa).

O diretor da Unrwa, Khalil al-Halabi, disse que cerca de 3.000 palestinos estavam refugiados na escola, no campo de refugiados de Jabaliya, quando ficou sob fogo israelense na madrugada.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A tragédia no Rio e uma juventude em transe


Sete de abril de 2011 ficará marcado em nossa história como o dia em que um fenômeno que já vinha se anunciando fez do Brasil um país assustador. O jovem que entrou naquela escola em Realengo, no Rio, e disparou contra dezenas de pessoas, matando até crianças, não tinha razões pessoais para fazer o que fez. Agiu por ódio.
Ódio da juventude. Eis um fenômeno que vem se tornando cada vez mais visível desde a campanha eleitoral do ano passado.
Hordas de jovens, no dia em que terminou a eleição presidencial, em 31 de outubro, manifestaram ódio na internet contra negros e nordestinos, culpando-os pela vitória de Dilma Roussseff. Jovens passaram a perpetrar seguidos ataques a homossexuais na via pública, ataques que visavam exterminar as vítimas. No dia da posse de Dilma, jovens pregavam seu assassinato por um franco-atirador…
Agora, neste dia trágico, o Brasil se vê na contingência de ter que implorar por sangue humano para salvar a vida de crianças inocentes.
É emblemático que a tragédia do atirador tenha ocorrido dentro de uma escola. Ainda que a instituição não tenha relação com o que moveu o atirador, o ocorrido simboliza a situação comatosa da educação no Brasil. A escola brasileira jamais foi um ponto de apoio àqueles que, acima de tudo, precisam de orientação para a vida, mas que não recebem nem o básico.
Este país não tem problemas ideológicos e religiosos como têm os Estados Unidos, por exemplo, onde esse tipo de barbaridade ocorre amiúde. O pior que podemos fazer é confundir o que acontece em um país em que o ódio tem uma origem com o que aconteceu por aqui, onde a origem pode até existir, mas provém da perda de valores humanistas por uma geração.
Assistindo ao primeiro capítulo da nova novela do SBT, Amor e Revolução, que versa sobre a ditadura militar, comentei no Twitter como era espantoso lembrar que há poucas décadas este país tinha uma juventude idealista que se dispôs a morrer pela pátria e pelos seus semelhantes acalentando anseios de justiça social.
Não sei o que fizemos com os nossos filhos e netos. Tornaram-se seres avessos a sentimentos, mais frios, mais cínicos, mais hipócritas, sem ideais, materialistas até o âmago. Até nas relações amorosas, hoje cultua-se o sexo muito mais do que o amor. Meninas querem ser “cachorras”, meninos querem ser “bad boys”.
O culto ao ter em lugar de ao ser, a prevalência avassaladora do materialismo, do consumismo e da falta de respeito ao semelhante são o zeitgheist brasileiro, o espírito assustador de uma época em que, cada vez mais, a sociedade brasileira precisa parar, pensar e repensar os seus valores enquanto ainda há tempo, se é que tempo ainda há.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Globo foge do manicômio para atacar Haddad


Simão Bacamarte, médico, alikâmicamente disfarçado de editorialista


O Globo, o mais sólido dos pilares do PiG (*) (só por causa do caixa da  televisão), traz hoje, na pág. 6, um editorial de inspiração alikâmica: “Vírus da intolerância ameaça IBC e Ines”.

O editorialista mistura manicômio com cotas para pobres e negros nas universidades (êpa !  êpa !, o Ali Kamel não pode nem ouvir falar nisso !) com o Instituto Nacional de Educação de Surdos.

Assim como tentou furiosamente manter o Agnelli na presidência da Vale – clique aqui para ler“Presidenta decepciona o PiG e nomeia presidente da Vale” – o Globo está agora determinado a manter o aberto o Instituto dos Surdos, que, segundo o Globo, o Fernando Haddad, Ministro da Educação quer fechar.

O Instituto funciona num belíssimo prédio da Rua das Laranjeiras, no Rio.

É uma referência internacional de educação de surdos.

Agora, no Governo Lula, renovou o parque gráfico com máquinas alemãs e se tornou o maior parque gráfico da América Latina, na especialidade.

Haddad não pretende fechá-lo.

Como não pretende desamparar internos em manicômios – onde se encontram provavelmente alguns editorialistas do PiG (*) – nem destruir o sonho das elites com as cotas na universidade.

Como se sabe, segundo as palavras abalizadas de Raymundo Faoro, o sonho das elites brasileiras é construir um país de 20 milhões de pessoas.

E as cotas são uma séria ameaça a isso.

O que Haddad quer ?

(Além de construir uma Nação de mais de 20 milhões de pessoas. E, por isso, insiste no ENEM, que é a porta de entrada do pobre na Universidade).

Haddad quer estimular a socialização do surdo.

E fazer com que ele COMPLEMENTE, ADICIONE ao estudo especializado no Instituto um segundo turno – se o surdo quiser ! – numa escola pública ao lado de crianças não-surdas.

Que os surdos tenham a alternativa (ALTERNATIVA) de reforçar o conhecimento ao lado de crianças diferentes, com outra história de vida, com crianças como aquelas que os surdos vão encontrar lá fora.

A ideia de Haddad é abrir essa possibilidade no âmbito do Pedro II, uma escola (excelente !) do Governo Federal, no Rio.

A criança surda poderia ir a uma unidade do Pedro II, ou o Pedro II abriria uma unidade no Instituto de Surdos.

Seria numa matrícula ADICIONAL.

E incorporar o surdo gradualmente à vida adulta normal.

O amigo navegante percebe aí alguma manifestação de “sanha persecutória” ?

Ou trata-se de uma “pílula supostamente progressista, que, na realidade, é um composto no qual se disfarça o DNA o autoritarismo e da intolerância” ?

É provável que o editorial seja de autoria do Simão Bacamarte, o mais famoso maluco do Brasil.

Ou de seu enviado ao Globo, alikâmicamente disssimulado.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista