Autor: Fernando Brito
É de fazer corar um frade e infartar um juiz a argumentação de Gilmar Mendes no julgamento das contas de campanha de Dilma Rousseff.
Aliás, é de fazer fritar um frade a entrega do TSE feita por Dias Tóffoli a Gilmar do comando do TSE.
Mendes faz o que nenhum juiz decente faz: trazer argumentos fora dos autos para seus argumentos sobre a causa.
Durante meia hora, discorre sobre o “suponhamos”, assim, a partir do nada.
Até a “vaquinha” por José Genoíno e José Dirceu entrou na roda.
O fundamento dos argumentos é apenas a informação dos relatórios técnicos questionados também tecnicamente.
Nenhuma resposta aos questionamentos também técnicos apresentados a eles.
A prestação de contas, agora, vai ser mandada para o “Tribunal da Mídia”
Não há, porque não poderia haver, enfrentamento dos fatos e de seu questionamento da defesa.
Gilmar Mendes não julgou.
Leu o parecer do grupo que ele montou para a análise.
Produziu um voto para a mídia.
É assim, agora, que se julga no Brasil.
As contas de Dilma serão aprovadas, com as ressalvas necessárias a que ela continue a sangrar.
A justiça brasileira não precisa ter mais com que condenar.
Basta que mantenha o clima de linchamento.
E depois apelar para o clamor público como razão de seus atos.
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