O parecer do Ministério Público desmonta a patranha que vinham querendo fazer com as contas de campanha de Dilma Rousseff.
Recomeenda, claro, a aprovação das contas, com ressalvas de ordem meramente contábil.
“Não se constatou na presente prestação de contas doações de fontes vedadas ou utilização de recursos que não tenham sido contabilizados. Quer-se com isso dizer não ter se verificado a presença de vícios graves que apontassem a prática de ilícitos eleitorais”, agirmou o vice-procurador geral Eugênio Aragão.
Mas pior: com apenas 48 horas para verificar os vários volumes, já encontraram um erro monstruoso no “parecer técnico” em que se pedia a rejeição das contas.
Os “técnicos” somaram duas vezes a mesma despesa de R$ 4,4 milhõese, claro, apareceu diferença com o valor declarado.
Antes, a MGI Senger Wagner, empresa internacional de auditoria contratada pelo PT para revisar suas contas, emitiu uma nota de fazer corar de vergonha os tais “técnicos”:
” a recomendação da Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (do TSE) – ASEPA, no sentido da desaprovação da prestação de contas apresentada pela candidata Senhora Dilma Vana Rousseff ao cargo de Presidência da República, e seu Vice Presidente, Senhor Michel Miguel Elias Temer Lulia, e totalmente descabida, uma vez que a quantidade de erros materiais contida no Parecer Técnico Conclusivo tornou o mesmo praticamente imprestável para suportar tal recomendação .”
Segundo os auditores, como concluiria também a PGR, há ” no parecer técnico do TSE “desde grosseiros erros de soma, até lançamentos em duplicidade de valores vultuosos e imprecisões conceituais graves”.
Como eu venho dizendo, a ânsia de fazer politicagem expôs os técnicos da Justiça a este vexame primário.
Um outro Ministro, se lhe mandam um trabalho porco assim, chama os técnicos e lhes passa um sabão.
Gilmar Mendes é capaz de chamar e lhes dar um bombom.
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