29 de Agosto de 2016
247 – A resposta da presidente eleita Dilma Rousseff ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foi um dos pontos altos da sessão desta segunda-feira no Senado.
Cunha Lima havia feito uma homenagem a representantes do Movimento Brasil Livre e disse que o impeachment nasceu das ruas, não de uma conspiração do Congresso.
"Não sejamos ingênuos, senador, todos nós sabemos que esse processo nasceu de uma vingança do senhor Eduardo Cunha, a quem vocês se aliaram. E disso devem se envergonhar", disse Dilma. "E a ironia é que eu estou aqui nessa etapa não sendo julgada nem por corrupção, nem por lavagem de dinheiro como esse personagem notório."
Dilma lembrou ainda que alguns dos líderes dos protestos foram "esfuziantes" em tirar fotos ao lado de Cunha, que ainda não foi julgado.
Leia, ainda, reportagem da Reuters, sobre o embate entre Dilma e Aécio Neves:
BRASÍLIA (Reuters) -
A presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que não é
possível sair da crise sem cooperação entre os Poderes, após ser
questionada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobre sua
responsabilidade pela recessão atual.
Dilma afirmou que a eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara criou "situação complexa" para seu governo, com rejeição ou aprovação parcial de medidas fiscais propostas para reverter a crise.
Também citou o ambiente externo, com os Estados Unidos iniciando a política de elevação dos juros e a China enfrentando desaceleração, para justificar o cenário econômico.
Dilma disse ainda acreditar no "direito sagrado" da oposição de defender uma política contrária à da situação, mas destacou não poder compactuar com uma postura de "quanto pior melhor".
(Por Marcela Ayres e Maria Carolina Marcello)
Dilma afirmou que a eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara criou "situação complexa" para seu governo, com rejeição ou aprovação parcial de medidas fiscais propostas para reverter a crise.
Também citou o ambiente externo, com os Estados Unidos iniciando a política de elevação dos juros e a China enfrentando desaceleração, para justificar o cenário econômico.
Dilma disse ainda acreditar no "direito sagrado" da oposição de defender uma política contrária à da situação, mas destacou não poder compactuar com uma postura de "quanto pior melhor".
(Por Marcela Ayres e Maria Carolina Marcello)
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