Cai a máscara dos entreguistas
Estudo da OPEP ressalta relevância do Brasil na geopolítica do petróleo
Do boletim da FUP
Se ainda havia alguma dúvida sobre as motivações dos que defendem a entrega da operação do Pré-Sal para as multinacionais, o relatório da Opep [Organização dos Países Exportadores de Petróleo], divulgado no último dia 10, revela o que está por trás desse crime de lesa-pátria. O documento destaca o Brasil como o país que terá o maior crescimento mundial na produção de petróleo fora do cartel.
Segundo o estudo da Opep, a produção de petróleo no Brasil aumentará quase o dobro da do Canadá, o segundo país no ranking. O relatório aponta que a nossa produção crescerá em 260 milhões de barris/dia no ano que vem, enquanto a do Canadá subirá em 150 mil barris.
A Opep também elevou para 3,11 milhões de barris/dia a expectativa de produção brasileira e voltou a ressaltar que em 2017, chegaremos a 3,37 milhões de barris diários. O estudo reafirma o que a organização já havia anunciado em julho: o Brasil é o país fora da Opep cuja produção de petróleo mais cresce no mundo.
É por isso que os entreguistas têm pressa em abrir a operação do Pré-Sal para as petrolíferas privadas. E não irão sossegar até que desmontem toda a legislação que assegura ao Estado brasileiro o controle destas reservas.
Enquanto os deputados federais correm para aprovar o PL 4567/16, o governo golpista articula mais mudanças nas regras do Pré-Sal, inclusive um leilão a toque de caixa para o primeiro trimestre de 2017, quando pretende doar às multinacionais campos vizinhos aos que já estão sob a operação da Petrobrás, como Pedro Parente já fez com Carcará.
Que nome damos a isso se não crime de lesa-pátria?
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