"A crise política e econômica que paralisa o país desde o início da operação Lava-Jato já desempregou 1,5 milhão de brasileiros. Enquanto isso, os criminosos corruptos usufruem dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas mansões", diz a convocatório do ato organizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) e Central Única dos Trabalhadores (CUT); texto destaca que "as indústrias naval e petrolífera são as mais afetadas"; "Sem os investimentos da Petrobrás, que é a principal locomotiva da indústria nacional, a economia do país encolheu 3,8%", lembram as entidades; protesto com a presença do ex-presidente "em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela geração de empregos" acontecerá no próximo dia 25
247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP), Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) organizam para o próximo dia 25 um ato com a presença do ex-presidente Lula "em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela geração de empregos".
Na convocatória, as entidades lembram que "a crise política e econômica que paralisa o país desde o início da operação Lava-Jato já desempregou 1,5 milhão de brasileiros. Enquanto isso, os criminosos corruptos usufruem dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas mansões". "As indústrias naval e petrolífera são as mais afetadas", destacam.
Leia abaixo a íntegra:
FUP e CNN organizam ato com Lula em Niterói, em defesa dos empregos
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) realizarão na próxima quinta-feira, 25/08, um ato em frente ao estaleiro Mauá, em Niterói, com participação do ex-presiente Luís Inácio Lula da Silva, em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela geração de empregos.
Veja a convocatória para o ato:
A crise política e econômica que paralisa o país desde o início da operação Lava-Jato já desempregou 1,5 milhão de brasileiros. Enquanto isso, os criminosos corruptos usufruem dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas mansões.
É preciso investigar e punir sem discriminação todos os empresários e políticos que praticam os crimes de corrupção que sangram há décadas o nosso país. Mas é inaceitável que essa conta seja imposta também a classe trabalhadora.
Os impactos da Lava-Jato fizeram encolher em 3,8% a economia nacional. As indústrias naval e petrolífera são as mais afetadas. Só o setor de óleo e gás teve uma redução de 27% nos investimentos nos últimos dois anos. Sem os investimentos da Petrobrás, que é a principal locomotiva da indústria nacional, a economia do país encolheu 3,8%.
O setor metalúrgico foi o que mais sofreu o impacto desse desmonte. Entre janeiro de 2015 e abril de 2016, foram fechados mais de 335 mil postos de trabalho.
A indústria naval demitiu 21 mil trabalhadores e passa hoje pela maior crise desde a retomada do setor, em 2003, quando, por decisão do presidente Lula, a Petrobrás passou a encomendar seus navios e plataformas no Brasil.
A região de Niterói e Itaboraí, principal polo da indústria naval, que chegou a ter 10 estaleiros, hoje só conta com a metade, em funcionamento precário. O resultado são 12,7 mil trabalhadores desempregados.
É preciso reagir à crise causada pela Lava-Jato e interromper o desmonte da indústria nacional. Que os corruptos paguem pelos seus crimes, sem prejudicar a classe trabalhadora.
Todos juntos, no ato do dia 25, com Lula, em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela geração de empregos!
Federação Única do Petroleiros - FUP
Confederação Nacional dos Metalúrgicos - CNM
Central Única dos Trabalhadores - CUT
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