
Além
 de criticar a decisão do juiz Sergio Moro, em que o magistrado 
paranaense se julgou competente para julgar os casos referentes ao sítio
 em Atibaia (SP) e ao apartamento no Guarujá (SP), o ex-presidente Luiz 
Inácio Lula da Silva divulgou uma segunda nota, na noite de ontem; nela,
  acusa Moro de agir com parcialidade ao comentar o destino dado por 
Lula a presentes que recebeu quando presidente da República; "A 
discussão sobre o acervo presidencial não tem qualquer relação com a 
Operação Lava Jato", dizem os advogados do ex-presidente; "Não há 
qualquer justificativa jurídica para que o Juiz da Lava Jato queira 
também se arvorar sobre esse tema, fazendo novas — e igualmente 
improcedentes — acusações contra Lula"
247 – Além de criticar a decisão do juiz Sergio Moro (leia aqui),
 em que o magistrado paranaense se julgou competente para julgar os 
casos referentes ao sítio em Atibaia (SP) e ao apartamento no Guarujá 
(SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma segunda 
nota, na noite de ontem.
Nela, ele acusa Moro de agir com 
parcialidade ao comentar o destino dado por Lula a presentes que recebeu
 quando presidente da República. "A discussão sobre o acervo 
presidencial não tem qualquer relação com a Operação Lava Jato", dizem 
os advogados do ex-presidente, Roberto Teixeira e Cristiano Martins. 
"Não há qualquer justificativa jurídica para que o Juiz da Lava Jato 
queira também se arvorar sobre esse tema, fazendo novas — e igualmente 
improcedentes — acusações contra Lula."
Confira abaixo:
O Juiz Sergio Moro reforçou sua 
parcialidade em relação ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao 
afirmar em nova decisão proferida nesta data (16/08/2016 – Pedido de 
Busca e Apreensão Criminal nº 5010119073.2016.4.04.7000/PR) que “há 
alguns bens que, se recebidos como presentes durante o exercício do 
mandato de Presidente da República, talvez devessem ter sido 
incorporados ao acervo da Presidência”.
A discussão sobre o acervo 
presidencial não tem qualquer relação com a Operação Lava Jato. Há um 
procedimento em curso perante o Ministério Público Federal de Brasília 
no qual se discute o tratamento dado pela Secretaria da Presidência da 
República em relação ao acervo presidencial de todos os ex-Presidentes 
da República desde 1991, quando o tema foi disciplinado por lei (Lei nº 
8.394/91).
Não há qualquer justificativa 
jurídica para que o Juiz da Lava Jato queira também se arvorar sobre 
esse tema, fazendo novas — e igualmente improcedentes — acusações contra
 Lula.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira
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