O MENINO BOBO E O VICE-BOBO
01-- José Serra; ao jornal O Povo, 19-05-2010:
'Fui co-responsável pelo programa de privatização para repassar para a área privada atividades típicas da área privada. Nunca condenei o passado. Não tem sentido o Estado fabricar aço ou mesmo telecomunicações...'
02-- Luiz Carlos Bresser Pereira; Folha, 18-07-2010:
'...por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura. No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros....Vamos um dia ficar espertos novamente? Creio que sim. Nestes últimos anos, o governo brasileiro começou a reaprender, e está tratando de dar apoio a suas empresas. Para horror dos liberais locais, está ajudando a criar campeões nacionais. Ou seja, está fazendo exatamente a mesma coisa que fazem os países ricos, que, apesar de seu propalado liberalismo, também não têm dúvida em defender suas empresas nacionais.... não faz sentido para um país pagar ao outro uma renda permanente ao fazer concessões públicas a empresas estrangeiras...
03-- José Serra, entrevista ao Roda Viva;19-06:
O tucano afirmou que em seu governo vai restringir o uso de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a fusão de empresas. Serra condenou a concessão de crédito para a formação de grandes empresas nacionais...
04-- Índio da Costa, o vice-bobo; Folha, 18-07:
“...todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso". (...) Quase fui preso em Cuba com aquela revista (VEJA, de março de 2005, que acusava o PT de ligação com as FARC). Ia para tudo que era canto com ela debaixo do braço. Até queria ser preso, para ver como é que era lá em Cuba essa história que tanto falam…Mas é um horror aquilo. Vocês não podem imaginar.
(Carta Maior;18-07)
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