FMI, mídia e a mesmice neoliberal
Por Altamiro Borges
O jornal O Globo de hoje (28) evidencia o aumento das pressões sobre os rumos econômicos do governo de Dilma Rousseff. Agora é o Fundo Monetário Internacional (FMI), o desacreditado antro dos neoliberais, que mete o seu bedelho arrogante na política interna e critica os “desajustes fiscais” do Brasil.
“Aos mercados emergentes, o FMI lembrou que os equilíbrios fiscais no Brasil, China e Índia estão mais fracos do que o previsto em novembro, ressaltando que a deterioração nas contas fiscais brasileiras é ‘particularmente pronunciada’”, descreve o jornal. A receita, como sempre, é a da adoção de “planos de contingência” – ou seja, de cortes drásticos dos investimentos e dos gastos sociais.
O coro da mídia colonizada
Na mesma batida e num jogo aparentemente combinado, a mídia colonizada reforça a crítica às “gastanças do governo”. Dia sim e outro também, alguma manchete dos jornalões ou comentário de “calunistas” das emissoras de TV difunde os fantasmas do “rombo das contas públicas” e do “risco do estouro da inflação”.
“BC reconhece piora no controle da inflação”, alardeia o Estadão em tom terrorista. Nas páginas internas, o próprio jornal desmente o título, que força a barra na defesa das teses neoliberais. “O tom adotado pelo BC foi menos pessimista que o esperado”, lamenta jornal ao pregar o “endurecimento” no combate à inflação.
Porta-voz do “deus mercado”, a mídia quer mais sangue – a exemplo do FMI. Ela já dá como inevitável um drástico corte no orçamento, de R$ 40 a R$ 60 bilhões. O governo Dilma Rousseff, aprisionado ao tripé da política macroeconômica (juros elevados, aperto fiscal e libertinagem cambial), acaba se dobrando a esta pressão.
O jornal O Globo de hoje (28) evidencia o aumento das pressões sobre os rumos econômicos do governo de Dilma Rousseff. Agora é o Fundo Monetário Internacional (FMI), o desacreditado antro dos neoliberais, que mete o seu bedelho arrogante na política interna e critica os “desajustes fiscais” do Brasil.
“Aos mercados emergentes, o FMI lembrou que os equilíbrios fiscais no Brasil, China e Índia estão mais fracos do que o previsto em novembro, ressaltando que a deterioração nas contas fiscais brasileiras é ‘particularmente pronunciada’”, descreve o jornal. A receita, como sempre, é a da adoção de “planos de contingência” – ou seja, de cortes drásticos dos investimentos e dos gastos sociais.
O coro da mídia colonizada
Na mesma batida e num jogo aparentemente combinado, a mídia colonizada reforça a crítica às “gastanças do governo”. Dia sim e outro também, alguma manchete dos jornalões ou comentário de “calunistas” das emissoras de TV difunde os fantasmas do “rombo das contas públicas” e do “risco do estouro da inflação”.
“BC reconhece piora no controle da inflação”, alardeia o Estadão em tom terrorista. Nas páginas internas, o próprio jornal desmente o título, que força a barra na defesa das teses neoliberais. “O tom adotado pelo BC foi menos pessimista que o esperado”, lamenta jornal ao pregar o “endurecimento” no combate à inflação.
Porta-voz do “deus mercado”, a mídia quer mais sangue – a exemplo do FMI. Ela já dá como inevitável um drástico corte no orçamento, de R$ 40 a R$ 60 bilhões. O governo Dilma Rousseff, aprisionado ao tripé da política macroeconômica (juros elevados, aperto fiscal e libertinagem cambial), acaba se dobrando a esta pressão.
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