"A decisão da Petrobras e do governo de aumentar o índice de nacionalização de bens e serviços para o desenvolvimento da produção de petróleo e gás no pré-sal está provocando um "boom" do setor no Brasil. Operações bilionárias como as que se viu com a venda de 40% do campo Peregrino (bacia de Campos) pela chinesa Sinochem por US$ 3,04 bilhões e a entrada da Sinopec, também chinesa, no capital da Repsol Brasil, por US$ 7,1 bilhões, são apenas o lado mais visível do movimento. Com a munição proporcionada pelo plano de investimentos da Petrobras, de US$ 224 bilhões..., o número de negócios no setor bateu recordes no ano passado. Uma pesquisa da empresa de consultoria KPMG registrou 34 negócios realizados em 2010, contra apenas nove no ano anterior, um aumento 277,8%... A pesquisa detectou 19 negócios em que companhias nacionais adquiriram outras estabelecidas no Brasil. E em seis operações as brasileiras compraram empresas no exterior. O movimento deve continuar com a entrada de mais capital para financiar o setor." Em tempo: mais realistas que o rei, os ideólogos da coalizão demotucana atacaram a regulação soberana no pré-sal, bem como a salvaguarda desenvolvimentista dos índices de nacionalização, com o argumento de que "o estatismo petista afastaria os investidores gerando ineficiencia econômica na exploração dessa riqueza'. Como se vê agora, nem de mercado eles entendem. (Carta Maior, com informações Valor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.