Saiu na Folha (*):
Apontado como líder de milícia é preso em condomínio de luxo no Rio
PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
A polícia do Rio prendeu na terça-feira à noite o ex-sargento da Polícia militar Dalmir Pereira Barbosa, 50, considerado um dos chefes da milícia de Rio das Pedras, na zona oeste, uma das milícias mais antigas da cidade.
Barbosa foi encontrado após uma denúncia anônima e preso em sua casa, em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, também na zona oeste.
O ex-policial, o irmão e outras três pessoas são acusados de chefiar a milícia na região desde o final dos anos 1990, explorando serviços de transporte alternativo, distribuição ilegal de gás e internet, além de serviços clandestinos de segurança.
Há três mandados de prisão contra Barbosa –dois por homicídio e um por extorsão e formação de quadrilha, expedidos em 2009.
Pra prender rico, a denúncia anônima não vale.
O Superior Tribunal de Justiça tentou sepultar a Operação Castelo de Areia, que localizou lavagem de dinheiro e corrupção de políticos, por causa de denúncias anônimas.Numa decisão estarrecedora – aqui para ler- , o STJ considerou que a Polícia e o Juiz Fausto De Sanctis se basearam APENAS numa denúncia anônima.
Na verdade, a denúncia anônima sobre as atividades de um doleiro foi apenas o início da investigação.
A coisa é mais simples: o STJ, com esse quase sepultamento da Castelo de Areia e, depois, com a Satiagraha, baixou uma Mega Súmula Vinculante: rico não pode ser sequer investigado; quanto mais preso.
Tudo isso pode mudar, se o brindeiro Roberto Gurgel andar mais rápido e entrar com recurso no Supremo para reanimar a Castelo de Areia e a Satiagraha.
Como se sabe, o brindeiro Gurgel, também conhecido como Martinho da Vila (devagar, devagarinho) fala groso com a Bolívia e fino com os Estados Unidos.
Contra o Daniel Dantas, a Camargo Corrêa, o Aécio Never e os generais – clique aqui para ler o que disse o Mauricio Dias na Carta Capital: “vai trabalhar, Gurgel!” -, aí ele anda devagar, devagarinho.
Contra o Lupi ele foi expedito!
Contra o Palocci, ah, o Palocci, tudo bem !
Deixa prá lá.
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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