O jornal nacional desta terça-feira fez o que pôde para derrubar o Ministro Fernando Pimentel, da Indústria.
Como o Ali Kamel não entende de televisão, ele literalmente copiou a edição impressa do Globo que imprimiu uma suspeita que não provoca suspeita em ninguém – clique aqui para ler “Globo diz só até a página 3 que Pimentel não roubou”
Depois dessa longa leitura, o espectador virou a página e se deparou com um “tom”, um “ambiente” de deslavada corrupção.
Um suposto líder do PSDB deu uma declaração notável: se houver suspeita ele tem que se explicar.
Não se pode conviver com a suspeita.
A suspeita é inadmissível !
Suspeita de quem, cara pálida ?
Do Ali Kamel ?
O Conversa Afiada, por exemplo, suspeita que esse cavalheiro não pode ser líder de partido nenhum.
A suspeita é livre, não é isso, amigo navegante ?
Aí, vem uma repórter de nome Bomtempo, que, por bom tempo, parecia a vice-lider da oposição ao Governo Lula, na bancada do Bom (?) Dia Brasil.
Deve ter sido promovida – suspeita-se.
No fim, Pimentel explica tudo.
Renda compatível com os valores do mercado.
Nota fiscal.
Tributo recolhido.
Ganhou um bom dinheiro.
Ganhou um bom dinheiro quando estava fora do Governo.
Como faz o Padim Pade Cerra, hoje, que está fora do Governo, com suas inúmeras palestras mundo afora..
Ou o Farol de Alexandria.
O problema não é ganhar dinheiro fora do Governo.
É ganhar dentro, diria o Toni Palocci.
O interessante também observar o legado da Fatima Bernardes.
Quando queria revelar a sua indignação, sua perplexidade diante de algum malfeito (geralmente de um trabalhista), Bernardes erguia as sobrancelhas em sinal de veemente protesto.
Pois não é que a Patrícia Poeta fez o mesmo, quando se encerrou a fala do Pimentel ?
Pela eloquência do movimento das sobrancelhas, Poeta deve suspeitar de alguma coisa.
Suspeita-se.
Paulo Henrique Amorim
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