Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O “Estado de Direito” da Chevron


Fui atrás da dica dos leitores Victor e Paulo para ler a matéria sobre a ratificação da condenação feita pela Justiça equatoriana à Chevron, por danos ambientais, no valor de US$ 9,5 bilhões.
A luta judicial dos moradores da área afetada, na província de Sucumbios, durou 17 anos.
Mas aí descobre-se que a Chevron não apenas recusa a sentença como diz que  ela  “é mais um exemplo da politização e corrupção do sistema judicial do Equador que toldou este caso fraudulento desde o início”. E que, naquele país “não se respeita o Estado de Direito”.
A petroleira conseguiu na corte de Haia a suspensão da execução da sentença e diz que os juízes foram corrompidos, intimidados, que se fabricou perícias e está processando os moradores da região num tribunal…dos Estados Unidos, mais exatamente na Corte do Distrito Sul de Nova York.
É o caso de perguntar se as imagens ao lado são a ideia que a Chevron tem de “Estado de Direito”…
Por essas e por outras, é que as desculpas da Chevron sobre o vazamento do campo de Frade, em novembro, valem tanto quanto uma nota de três dólares.
Aliás, se não é perdir demais, poderia a ANP explicar o que significa o “não cumprimento das premissas do Plano de Desenvolvimento” da petroleira no poço que originou o vazamento? Esta informação não é pública? Qual é a razão de não ser divulgada? Já nem se trata de esperar que a nossa imprensa – neste caso – de press-releases se interesse em perguntar.
É dever do administrador público.

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