Foto: Nuclear Regulatory Commission |
Autoridades se disseram "surpresas", já que empresas privadas não deveriam ter acesso a esse tipo de material.
Ainda em meio ao impasse com o programa nuclear do Irã, o governo dos Estados Unidos teve de lidar com uma incômoda "surpresa" nesta semana. Um reator atômico foi descoberto em uma das sedes da empresa de produtos fotográficos Kodak, onde estaria escondido há pelo menos 30 anos. O aparelho, de acordo com a imprensa norte-americana, foi adquirido nos anos 1970 com o objetivo de servir ao estudo de novas técnicas de revelação.
O reator tem o tamanho de um refrigerador popular e ficou guardado em uma área secreta e segurança máxima no subsolo da sede da Kodak até 2007. De acordo com as informações veiculadas, o cientista envolvido declarou que não havia riscos e que na área externa nunca foi registrada radiação em níveis perigosos.
Foi encontrado também, na sede da Kodak, um quilo de urânio enriquecido, material utilizado na construção de bombas atômicas e que tem sido o centro de todas as discussões sobre o programa nuclear iraniano.
O Centro de Não Proliferação de Armas Nucleares disse que a "descoberta" revela algo estranho, pois empresas privadas não deveriam ter acesso a esse tipo de material.
No Burgos
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