Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

UM DIA DE DESAGRAVO A VARGAS, JANGO E BRIZOLA

*RÉQUIEM DO RENTISMO: DILMA TIRA O PISO DO DINHEIRO OCIOSO E A TAXA DE JUROS REAL JÁ RECUA NO MERCADO FINANCEIRO: **Governo empareda bancos com novas regras na poupança e mais cortes nos juros:  taxa fixa da caderneta era desculpa para a espiral rentista** investimento produtivo ganha espaço no horizonte do dinheiro graúdo**liquidez  terá que buscar lucros alternativos à queda da Selic e dos juros  nos bancos estatais**Banco do Brasil faz outra redução nos juros nesta 6ª feira**Dilma acelera; Fernando Henrique Cardoso protesta: 'Tem que ir devagar  com o sistema financeiro" ** AUSCHWITZ  TROPICAL': um símbolo do apoio privado à repressão. (Leia mais aqui)
    
Em seu discurso de despedida do Senado, em dezembro de 1994, o presidente eleito Fernando Henrique Cardoso anunciou o fim da Era Vargas. Foi generosamente elogiado pelas corporações midiáticas, saudado pelos bancos, aplaudido pelo capital estrangeiro, incensado, enfim, pelo dinheiro grosso e seus áulicos de escrita fina. Era preciso sedimentar o estigma maniqueísta para legitimar o projeto conservador. Foi o que se fez e ainda se faz. Não escapa ao observador atento a entrevista 'oportuna' de FHC esta semana à Folha para advertir a Presidenta em corajosa ofensiva contra os bancos pela redução dos juros."Vá devagar, não se brinca (sic) com o mercado financeiro", protestou o tucano. É coerente. Pelos quase dez anos seguintes seu governo negociaria barato o patrimônio público construído, na verdade, por décadas de lutas de toda a sociedade brasileira. A nova referência autossuficiente da economia, da sociedade e da história seriam os livres mercados --sobretudo o capital especulativo que não presta contas a ninguém. Esse tempo acabou e Dilma,ontem, fez do seu réquiem um desagravo à história da luta pelo desenvolvimento brasileiro. (LEIA MAIS AQUI)

G1 paga mico histórico na posse de Brizola Neto


 


Cerra sobe ao altar e
joga Religião na campanha

Saiu no Estadão:

Serra defende atuação de igrejas na campanha


Tucano diz ser ‘legítimo’ que religiosos queiram discutir princípios em eleições; temas ligados a costumes causaram polêmica na disputa de 2010


BRUNO BOGHOSSIAN,

ESTADÃO.COM.BR


Em processo de aproximação com líderes religiosos de São Paulo, o ex-governador José Serra (PSDB) afirmou que a manifestação das igrejas na campanha eleitoral é “legítima”. O pré-candidato tucano à Prefeitura disse que padres e pastores podem defender seus princípios, mas sem praticar uma “militância” formal.


Em entrevista exibida na madrugada de ontem pelo Programa Amaury Jr., da RedeTV!, Serra não citou nenhum tema presente na pauta de grupos religiosos, como aborto e homofobia, mas se disse “inteiramente aberto” a expor e dizer o que pensa.


“(Se) a pessoa tem uma religião e quer discutir princípios, é legítimo que o faça. Não são os candidatos que fazem a agenda. Quem faz a agenda são as pessoas”, disse. “Nós devemos respeitar e dar a elas o direito de se manifestar. Do contrário, seria autoritarismo.”


A entrada de igrejas em campanhas políticas ganhou peso após a eleição presidencial de 2010, quando grupos religiosos passaram a apoiar ou criticar candidatos. O PT acusa a equipe de Serra na época de instigar entre os evangélicos um voto contra Dilma Rousseff, eleita no 2.º turno.


O tucano afirma que sua campanha não desenvolverá “nenhuma batalha específica em relação às igrejas”, mas já começou a se aproximar de grupos católicos, evangélicos e judaicos.


(…)

 
No programa Entrevista Record Atualidade, este ansioso blogueiro entrevistou Celso Russomano, Fernando Haddad e Gabriel Chalita, os outros candidatos a Prefeito de São Paulo.
Os três disseram que não vão jogar a carta da Religião na campanha, nem aceitar que o Padim Pade Cerra os provoque com questões religiosas.
O problema, como em 2010, não é o Cerra.
É Baixo Cerra.
Os Brucutus que operam as redes sociais e que o Leandro Fortes denunciou na Carta Capital.
E a mulher do Cerra, que foi à Baixada Fluminense dizer que a Dilma era a favor do aborto, indiscriminadamente.
(Além de associar o Bolsa Familia à ociosidade.)
O Cerra é um santinho de pau oco.
O Amaury Ribeiro Junior que o diga: o problema não é ele, é o clã dele.
E a geografia.
Porque, no Chile, ele e a mulher acham que o aborto … pode.
É o Tartufo – II.
Tartufo I é aquele que extinguiu a Comissão de Ética que herdou do Itamar e agora se veste de vestal da Ética.
É o neo-demostenismo.


Paulo Henrique Amorim

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