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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

DATAFOLHA: REJEIÇÃO A SERRA VIRA EPIDEMIA


Nenhum candidato com rejeição em torno de 40% consegue prosperar numa disputa política e chegar ao 2º turno. Esse consenso entre pesquisadores soa agora como os passos surdos rumo ao cadafalso para a candidatura do PSDB à prefeitura de São Paulo. Vive-se na capital paulista um fenômeno de esgotamento político que assume contornos de nitidez vertiginosa e dificilmente reversível: a rejeição esférica, espontânea, ascendente e incontrolável de uma cidade a um político e a tudo o que ele representa, seus métodos e metas. Já não se trata apenas de rejeição, mas de um fenômeno epidêmico que a palavra ojeriza descreve melhor e a expressão 'fim de um ciclo' coroa de forma objetiva. A rejeição a José Serra em São Paulo, seu berço político e casamata do PSDB, é o aspecto mais significativo da atual campanha e não para de crescer. Era de 30% em meados de junho: foi para 38% em agosto e explodiu na pesquisa divulgada pelo Datafolha nesta 4ª feira, batendo em massacrantes 43%. Russomano lidera as intenções de votos com 31% (tinha 26% em junho); Serra, afundou para 22% (contra 31% em junho); como previsto, Haddad,  ao sair do anonimato no horário eleitoral, saltou de 7% em junho para 14% agora, dobrando as intenções de votos. A agressividade estridente da campanha tucana está explicada: é o som da marcha fúnebre elevando seus decibéis no ambiente irrespirável de um político e de uma política execrados em seu próprio berço.

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