*O PT saltou de 554 prefeituras em 2008 para 636 neste 2º turno; o PSDB caiu de 789 para 698 ** o PSB passou de 310 para 442** PT, PSD e PSB foram os partidos que ampliaram sua presença no total de prefeituras do país no pleito encerrado neste domingo.
O DIA SEGUINTE À VITÓRIA
Nem o gigantismo da cidade, nem o valor do seu orçamento, ainda que isso tenha um peso objetivo óbvio, elucidam porque o pleito em SP se transformou no principal foco de atenção da mídia e do interesse do país. O que distinguia o embate aqui como a disputa-chave das eleições de 2012 era o confronto direto entre duas concepções de país, duas visões de democracia e duas propostas de desenvolvimento. Um julgamento de recorte nitidamente conservador desse antagonismo está sendo levado a cabo no STF há mais de 40 dias. No das urnas, venceu a agenda personificada por Haddad, com o desassombro de Lula. No auge da crise de 2005/2006, quando a oposição ensaiou um movimento de impeachment contra o Presidente Lula, o escritor Fernando Veríssimo lembrou em uma crônica, o desalento do militante anônimo do PT, "....aquele sujeito agitando a bandeira vermelha, sozinho na esquina, porque acreditava, porque confiava'. A melhor forma de SP trazer de volta esse espírito de desprendimento engajado é chamar a cidade a assumir as rédeas do seu destino. Abrindo discussão imediatamente sobre o futuro com a cidadania.
Nem o gigantismo da cidade, nem o valor do seu orçamento, ainda que isso tenha um peso objetivo óbvio, elucidam porque o pleito em SP se transformou no principal foco de atenção da mídia e do interesse do país. O que distinguia o embate aqui como a disputa-chave das eleições de 2012 era o confronto direto entre duas concepções de país, duas visões de democracia e duas propostas de desenvolvimento. Um julgamento de recorte nitidamente conservador desse antagonismo está sendo levado a cabo no STF há mais de 40 dias. No das urnas, venceu a agenda personificada por Haddad, com o desassombro de Lula. No auge da crise de 2005/2006, quando a oposição ensaiou um movimento de impeachment contra o Presidente Lula, o escritor Fernando Veríssimo lembrou em uma crônica, o desalento do militante anônimo do PT, "....aquele sujeito agitando a bandeira vermelha, sozinho na esquina, porque acreditava, porque confiava'. A melhor forma de SP trazer de volta esse espírito de desprendimento engajado é chamar a cidade a assumir as rédeas do seu destino. Abrindo discussão imediatamente sobre o futuro com a cidadania.
Posted by eduguim
A eleição de 2012 entrará para a história. Esforço que envolveu toda a grande imprensa, partidos de oposição e as cúpulas do Poder Judiciário e do Ministério Público, tentou gerar “efeitos políticos” – leia-se uma monumental derrota do Partido dos Trabalhadores e, por conseguinte, do ex-presidente Lula – nas eleições municipais.
Ao fim da tarde de 28 de outubro, porém, no grupo de mídia que mais se empenhou em destruir um partido e o maior líder político da atualidade no Brasil, o jornalista Willian Bonner, com expressão de choro estampada no rosto, teve que admitir que o processo eleitoral deste ano terminou com uma vitória histórica desse partido.
Se o PT não vencesse a eleição em mais nenhuma parte, vencendo só em São Paulo já seria uma derrota sem par do consórcio demo-tucano-pepessista-midiático-judiciário. A vitória retumbante de Fernando Haddad, porém, somou-se a mais de 17 milhões de votos que fizeram o PT emergir do primeiro turno como o campeão brasileiro de votos.
O caráter histórico das eleições de 2012 também se fará acompanhar pelo fenômeno político e social que eclodiu, com o povo brasileiro simplesmente ignorando uma campanha de difamação de Lula e do PT pela mídia que, ao todo, durou 7 anos, mas que, nos últimos três meses anteriores a este 28 de outubro, atingiu as raias do inacreditável.
Centenas de milhões de dólares foram gastos pela grande imprensa brasileira na busca desesperada por fazer o povo brasileiro votar como queriam colunistas, editorialistas e articulistas de jornais, revistas, televisões e rádios. Tudo em vão. O brasileiro, mesmo bombardeado por acusações ao PT, ignorou e deu quase 20 milhões de votos ao partido.
Ao fim, mais uma vez o Brasil e o mundo se voltam a um retirante nordestino que chegou a São Paulo com a roupa do corpo, sofreu o diabo com privações e humilhações e, assim mesmo, tornou-se o pesadelo de uma elite que, desde o descobrimento, jamais teve o menor vínculo com a realidade, preferindo crer nas mentiras que ela mesma inventa.
Viva a Democracia!
Viva a Verdade!
Viva Fernando Haddad!
Viva São Paulo!
Viva o PT!
Viva Luiz Inácio Lula da Silva!
18′: IRINEU, MANDA O KAMEL EMBORA !
Todo o soft-power da Globo foi dedicado à Obra Magna do Governo Ayres Britto. E o Kamel jogou tudo no lixo !
Quanto valem, amigo navegante, 18′ no jornal nacional ?
Uma fábula, não é isso ?
E a desmoralização ?
Fazer uma publi-reportagem de 18′ e não dar em nada ?
Desperdício e desmoralização – foi o que o Ali Kamel conseguiu com os históricos 18′ do jornal nacional sobre a Obra Magna do Governo Ayres Britto.
Deu errado.
Primeiro, que o Edu foi à PGR para obrigar a Globo a explicar como se utiliza de um bem público – o espéctro elétro- magnético- para fazer propaganda eleitoral.
Depois, foi uma malversação de recursos intelectuais e profissionais.
Todo jornalismo da Globo passou meses a trabalhar no cronograma do trabalho no STF.
Com a precisão com com que o Master central entra e sai de breaks nacionais para regionais.
E o STF, pronto, a tempo e hora.
Todo o soft power global conseguiu que Peluso votasse e Zavascki não votasse.
Deu tudo certo.
Até o Senado ajudou.
Nesse ponto, então, a contribuição do Ataulfo Merval de Paiva foi decisiva.
Quantos milhões de dólares não gastou a GloboNews com a cobertura 24 horas por dia, todo dia de julgamento ?
E tudo isso para o Ali Kamel jogar no lixo.
Em 1989, o jn ajudou a eleger o Collor contra o Lula, numa “edição” do debate e um notável editorial de Alexandre Maluf Garcia.
Em 2006, o mesmo Kamel levou a eleição do Lula para o segundo turno, mesmo que tenha sido necessário ignorar o desastre do avião da Gol.
Agora, a Globo impediu que as pesquisas com Haddad na liderança chegassem ao jornal nacional.
A Globo fez tudo certo.
E o Haddad, que não é poste, ganhou com a mesma confortável diferença com que a Dilma derrotou o Cerra.
O que errado, Roberto Irineu ?
O Kamel.
Ele “perdeu a mão”.
Ou o problema é mais em cima.
Na própria Globo.
Que usa o espectro elétro- magnético como quer.
Impune.
Por enquanto.
Porque o pobre não é bobo.
Paulo Henrique Amorim
Uma fábula, não é isso ?
E a desmoralização ?
Fazer uma publi-reportagem de 18′ e não dar em nada ?
Desperdício e desmoralização – foi o que o Ali Kamel conseguiu com os históricos 18′ do jornal nacional sobre a Obra Magna do Governo Ayres Britto.
Deu errado.
Primeiro, que o Edu foi à PGR para obrigar a Globo a explicar como se utiliza de um bem público – o espéctro elétro- magnético- para fazer propaganda eleitoral.
Depois, foi uma malversação de recursos intelectuais e profissionais.
Todo jornalismo da Globo passou meses a trabalhar no cronograma do trabalho no STF.
Com a precisão com com que o Master central entra e sai de breaks nacionais para regionais.
E o STF, pronto, a tempo e hora.
Todo o soft power global conseguiu que Peluso votasse e Zavascki não votasse.
Deu tudo certo.
Até o Senado ajudou.
Nesse ponto, então, a contribuição do Ataulfo Merval de Paiva foi decisiva.
Quantos milhões de dólares não gastou a GloboNews com a cobertura 24 horas por dia, todo dia de julgamento ?
E tudo isso para o Ali Kamel jogar no lixo.
Em 1989, o jn ajudou a eleger o Collor contra o Lula, numa “edição” do debate e um notável editorial de Alexandre Maluf Garcia.
Em 2006, o mesmo Kamel levou a eleição do Lula para o segundo turno, mesmo que tenha sido necessário ignorar o desastre do avião da Gol.
Agora, a Globo impediu que as pesquisas com Haddad na liderança chegassem ao jornal nacional.
A Globo fez tudo certo.
E o Haddad, que não é poste, ganhou com a mesma confortável diferença com que a Dilma derrotou o Cerra.
O que errado, Roberto Irineu ?
O Kamel.
Ele “perdeu a mão”.
Ou o problema é mais em cima.
Na própria Globo.
Que usa o espectro elétro- magnético como quer.
Impune.
Por enquanto.
Porque o pobre não é bobo.
Paulo Henrique Amorim
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