Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

JANIO DECIFROU A BLÁBLÁRINA: ELA É DA REDE (GLOBO)


Ela não enfia a mão na desigualdade social. Entra na Casa Grande pela horta (verde)

     na Folha (*) agudo artigo de Janio de Freitas:

CAIR NA REDE


Movimento de Marina pode sistematizar a repulsa intuitiva do eleitor a tudo que leva o nome de partido
Dê no que der como resultado eleitoral, o movimento que Marina Silva começa para constituir um partido seu na disputa pela Presidência tende a cumprir um papel político e social de muita utilidade. A ideia de denominá-lo Rede já é sugestiva, nem tanto por sugerir internet, mas pela identificação com a repulsa tão difundida a tudo que leve o nome de partido.

Difuso e confuso, o movimento até já existe na população. Existe como opinião intuitiva e generalizada a respeito do desregramento vigente no Congresso, das chantagens partidárias por cargos, da dinheirama nas eleições, da corrupção generalizada, e de tanto mais. Existe, em suma, muito mais emocional do que racional, como um sentimento de traição dos políticos, assim vistos quase sem o reconhecimento das exceções.


O partido da Bláblárina é, na verdade, a UDNova, data venia o Janio, autor do prefácio do livro do Paulo Moreia Leite.
A Bláblárina serve à Casa Grande, desde que consumou a trairagem e apunhalou o Lula pelas costas com a mesma adaga do Cristóvão Buarque e de Brutus.
Ela queria ser a sucessora do Lula e odeia a Dilma.
Só isso.
Passou a frequentar a Casa Grande – de jatinho – com esse blábláblá de Verde, o último reduto dos conservadores.
Porque o Verde tem a vantagem ser politicamente correto e pairar acima da realidade dos fatos.
Fica lá no espaço sideral, no planeta criado pelos ideólogos do Hemisfério Norte, e não enfia o pé na lama nem no câncer da desigualdade social.
(Clique aqui para ler “Fernando Lyra – o importante é o rumo” – logo ele, que tinha mais pavor da Bláblárina do que de injeção, exatamente por esse “apolitismo”.)
Agora ela é o Verde que combate os partidos políticos, essa sujeirada que anda por aí.
E que a Rede Globo e seus intelectuais orgânicos tentam desqualificar.
O que ela (a Rede … Globo) quer é fechar os partidos e o Congresso e substituir por:
1) o Supremo, onde a Rede tem maioria; 
2) os neolibelês (**); 
3) os especialistas de bancos; 
4) e instalar o DOI-CODI do coronel Ustra no Anexo (do Congresso ou do Supremo, que, numa histórica relatoria do Eros Grau, anistiou a Lei da Anistia.)
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(**) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.




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