Definição é do jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, que diz ainda que "crianças têm que ser protegidas da cafajestice do CQC"; num episódio recente, programa utilizou um garoto de 11 anos para obter uma entrevista com José Genoino
30 DE MARÇO DE 2013 ÀS 06:16
247 - O episódio recente do programa CQC, em que um garoto de 11 anos foi usado para ludibriar o deputado José Genoino (PT-SP), continua rendendo polêmica. Paulo Nogueira, editor do Diário do Centro do Mundo, define a trupe do programa como "mentecaptos sorridentes liderados por Marcelo Tas". Leia abaixo:
As crianças têm que ser protegidas da cafajestice do CQC
A gangue pseudocômica faz um garoto mentir, enganar e torturar psicologicamente José Genoíno.
Alguns meses atrás, a gangue do CQC já descera à lama ao abordar José Genoíno de maneira cafajeste logo depois do trauma de uma absurda decisão da justiça que decretou prisão para ele.
Agora, a gangue conseguiu descer ainda mais.
Ao longo de um interminável, odioso filme de sete minutos os pseudo-humoristas submeteram Genoíno sessão de violência que degrada não quem a sofreu, mas quem a fez – os mentecaptos sorridentes liderados por Marcelo Tas.
O que eles fizeram não é nem comédia e nem jornalismo: é simplesmente um caso de polícia.
Um repórter-palhaço ficou trollando desvairadamente Genoíno, em Brasília, em busca de uma “entrevista”, aspas.
Louvo aqui o autocontrole de Genoíno, porque pouca gente é capaz de suportar uma provocação tão baixa pelo que pareceu uma eternidade.
Depois, a gangue colocou um garoto pré-adolescente num papel que em algum momento haverá de envergonhá-lo, se ele tiver decência básica.
O menino enganou Genoíno. Se fez passar por admirador para entrar na sala de Genoíno e extrair algumas palavras.
Depois, em seguimento às mentiras que o fizeram contar, o garoto disse a Genoíno que seu tio estava fora da sala, esperando para cumprimentá-lo.
O tio era um dos integrantes da gangue.
Genoíno saiu da sala e deu de cara com o tio de mentira. E isso foi comemorado como um triunfo pela gangue.
Se há algum comitê de proteção à infância que funcione no Brasil, ele tem que cobrar satisfações de quem fez o garoto se submeter a uma infâmia dessa natureza. Dificilmente ele terá outra aula tão completa de canalhice.
Em poucos minutos, o menino foi obrigado a agir como um pequeno trapaceiro desprezível. O risco é que ele cresça e se torne um adulto tão asqueroso como Marcelo Tas e os integrantes da gangue.
Assista, abaixo, ao programa:
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