Segundo a colona (*) “Painel” da Folha (**) deste domingo, a ponte entre Eduardo Campos e os empresários –clique aqui para ler “Eduardo se lança candidato para empresários de São Paulo” – é o notável líder socialista e nacionalista de Santa Catarina, Jorge Bornhausen.
Segundo o jornal Brasil Econômico, desta segunda-feira, na pág. 3, no “Mosaico Político”, o deputado federal Marcus Pestana, presidente do PSDB de Minas, o prefeito socialista de Belo Horizonte, Márcio Lacerda “estará com Aécio”.
Até porque, segundo Pestana, a ligação de Lacerda no PSB é mais com Ciro Gomes do que com Eduardo.
E Ciro Gomes diz que Eduardo não “tem estrada” para ser Presidente.
Segundo Ilustre colonista (*) da Folha (**) – ela é implacável no espaço político compreendido em 180 graus do espectro político, e só ali – Eduardo não vai fazer uma campanha de “oposição direta” a Dilma.
Recentemente, na opaca seção que ocupa no Globo – o 12º voto no Supremo -, Ataulfo Merval de Paiva (***) deu a entender que Eduardo é um excelente candidato.
Só falta definir se será do Governo ou da Oposição.
Formidável !
Primeiro, o Globo escolhe um candidato.
Depois, decide que ideias deve ter !
Mas, no fundo, o que o Ataulfo Merval revela é uma estratégia para levar a eleição para o segundo turno.
Depois, o jornal nacional e o Supremo cuidam do que interessa: o Golpe !
Porque, como se sabe, a Globo não ganha eleição.
Nem pra Papa.
A Globo dá Golpe.
Clique aqui para ler “G” de Globo é “G” de Golpe.
Diante de tantas desencontradas informações, cabe meditar sobre as serenas reflexões de Marcos Coimbra na Carta Capital desta semana:
Segundo o jornal Brasil Econômico, desta segunda-feira, na pág. 3, no “Mosaico Político”, o deputado federal Marcus Pestana, presidente do PSDB de Minas, o prefeito socialista de Belo Horizonte, Márcio Lacerda “estará com Aécio”.
Até porque, segundo Pestana, a ligação de Lacerda no PSB é mais com Ciro Gomes do que com Eduardo.
E Ciro Gomes diz que Eduardo não “tem estrada” para ser Presidente.
Segundo Ilustre colonista (*) da Folha (**) – ela é implacável no espaço político compreendido em 180 graus do espectro político, e só ali – Eduardo não vai fazer uma campanha de “oposição direta” a Dilma.
Recentemente, na opaca seção que ocupa no Globo – o 12º voto no Supremo -, Ataulfo Merval de Paiva (***) deu a entender que Eduardo é um excelente candidato.
Só falta definir se será do Governo ou da Oposição.
Formidável !
Primeiro, o Globo escolhe um candidato.
Depois, decide que ideias deve ter !
Mas, no fundo, o que o Ataulfo Merval revela é uma estratégia para levar a eleição para o segundo turno.
Depois, o jornal nacional e o Supremo cuidam do que interessa: o Golpe !
Porque, como se sabe, a Globo não ganha eleição.
Nem pra Papa.
A Globo dá Golpe.
Clique aqui para ler “G” de Globo é “G” de Golpe.
Diante de tantas desencontradas informações, cabe meditar sobre as serenas reflexões de Marcos Coimbra na Carta Capital desta semana:
ESPECULAÇÕES
As eleições de 2014 ainda estão, para a vasta maioria da população, a uma distância colossal. Nas pesquisas, é só depois de algum esforço que as pessoas se recordam que elas ocorrem daqui a um ano e meio. Enquanto isso, nos meios políticos e na “grande imprensa”, é como se fossem acontecer amanhã.
Será nossa terceira eleição nacional em que o presidente em exercício é candidato. Antes de Dilma, Fernando Henrique, em 1998, e Lula, em 2006, passaram pela experiência. Ambos tiveram sucesso, mas de maneiras diferentes.
A que temos no horizonte se assemelha à do tucano. Nada indica que Dilma terá que lidar com turbulências tão fortes quanto as que atingiram Lula, seu governo e o PT em 2005 e 2006. Nem o mais exaltado oposicionista imagina que ela venha a enfrentar situação análoga à que seu antecessor viveu no meses de auge das denúncias contra o “mensalão”.
Dilma deve disputar seu novo mandato em momento mais marcado pela normalidade que pela excepcionalidade: sem crises agudas na economia, na política ou no cotidiano da sociedade. Não que o País estivesse no melhor dos mundos em 1998, como vimos imediatamente após as eleições, mas nada que impedisse a vitória relativamente tranquila do então presidente.
Apesar dessa semelhança, é grande o contraste entre o ambiente de opinião que vivíamos em 1997 e o de agora.
A partir de junho daquele ano, quando foi promulgada a emenda que permitiu a Fernando Henrique concorrer a um novo mandato, entramos em período de calmaria. O escândalo da compra de votos para aprovar a mudança constitucional havia amainado, a tropa de choque governista impedira a constituição de qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito e a Procuradoria-Geral da União, dirigida por alguém escalado para tudo engavetar, mantinha-se inerte. Os ministros da Suprema Corte preferiam se entreter com outras coisas.
Nesse clima de tranquilidade, ninguém se pôs a especular a respeito de nomes e cenários. Dir-se-ia que, uma vez estabelecido que FHC seria candidato – independentemente dos meios utilizados -, os comentaristas e analistas ficaram satisfeitos com a perspectiva de que ele viesse a vencer as eleições seguintes. É como se achassem que não era somente natural, mas desejável que o peessedebista permanecesse no Planalto por mais quatro anos.
Um claro sintoma dessa pasmaceira é que sequer se fizeram pesquisas sobre a eleição até o final de 1997, pelo menos que fossem divulgadas. Apenas uma foi publicada, já em novembro. Ninguém se mostrava ansioso a respeito de quem tinha condições de ganhá-la.
A vantagem de FHC sobre seus oponentes era, no entanto, muito menor que a de Dilma hoje. Naquela pesquisa de novembro de 1997, realizada pelo Ibope, obtinha 41%, seguido por Lula com 16% e Sarney com 9%.
Sua liderança permaneceu modesta nos primeiros meses de 1998: em março, segundo o Datafolha, repetiu os 41% (com Lula alcançando 25% e sem Sarney). Caiu a pouco mais de 30% entre abril e junho, e voltou aos 40% daí em diante. Na véspera da eleição, atingiu o pico, com 49%.
Nas muitas pesquisas sobre a próxima eleição feitas ao longo de 2012, Dilma nunca obteve menos que 55% e muitas vezes chegou aos 60%. Mesmo quando se colocaram na lista nomes apenas para fazer barulho, como o de Joaquim Barbosa.
Quem achou, em 1997, que FHC iria ganhar com seus 40%, não errou. Um presidente bem avaliado, em um momento em que o País vai bem (ou parece andar bem), tem tudo para vencer.
De onde, então, tiram os analistas da “grande imprensa” seu ceticismo em relação às chances de reeleição de Dilma? De onde vem seu afã em identificar os “formidáveis adversários” que poderiam derrotá-la?
No momento, estão enamorados pelo governador Eduardo Campos (PSB-PE). Devem acreditar que as possibilidades de alguém vindo do bloco governista são maiores que as de oposicionistas genuínos.
Não é isso, todavia, que desejam os vários “amigos” que Campos tem hoje na mídia de direita e nos partidos de oposição. O que querem é que seja um coadjuvante, que tome votos à esquerda e no Nordeste da presidenta e faça alguma coisa que ajude o candidato do PSDB a suplantá-la.
É verdade que o dinamismo do socialista atrai os que se sentem desconfortáveis com o estado atual da candidatura tucana. Aécio passa por um momento delicado, espremido entre as traições dos serristas e o patético esforço da velha guarda de seu partido em abduzi-lo e mantê-lo sob controle, encarregando-o da inglória missão de defender a “herança de Fernando Henrique”.
Como o lançamento da Rede de Marina Silva deu em nada, resta aos anti-lulopetistas, no momento, a ilusão de Campos. Falta combinar com ele se pretende ser o porta-voz da direita e se o eleitorado conservador o reconhecerá e se sentirá confortável com ele.
Mas isso tudo é secundário. Como em 1997, quando a eleição de 1998 parecia definida – e estava mesmo -, a eleição de 2014 tem cara de resolvida. Por mais que alguns se aborreçam com o fato
Deve ser por isso que o Nunca Dantes focaliza em São Paulo com um raio laser.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
comentários sujeitos a moderação.