No Dia do Índio, a pergunta: a bancada da soja vai proteger a terra dos indígenas brasileiros?
*Globo recebeu R$ 5,8 bi em publicidade federal desde 2000: o valor equivale ao orçamento para a reforma agrária em 2013 ( Altercom, Ramonet; Laurindo Leal Filho e Venício Lima discutem o oligopólio brasileiro)
**Rafael Correa: uma aula de como conduzir a entrevista a um porta-voz da mídia conservadora.
**Jacques Gruman leu o programa do novo partido de Roberto Freire. E descreve a trajetória de um ex-comunista.
**França aprova matrimônio gay cercada de homofobia, ódio e crise social.
** Mensalão:Fux contra Fux?( aqui)
O jornal Financial Times acumula 125 anos de inoxidável convicção nas virtudes dos livres mercados. Foi uma das usinas de emissão seminal da cartilha do neoliberalismo. Continua fiel aos seus alicerces. Mas há uma diferença entre esse centro emissor e suas repetidoras locais. Sem deixar de ser o que é, o FT, através de alguns de seus editores, vem fazendo um streap-tease de dogmas que ordenaram a pauta da economia nas últimas décadas. E redundaram na pior crise sistêmica do capitalismo desde 1929. A demonização da dívida pública é um deles. No caso das coligadas nacionais, o apego à pauta velha transmitiria a um leitor de outro planeta a sensação de que 2008 não existiu no calendário mundial. A baixa capacidade reflexiva, compensada por pedestre octanagem ideológica, forma o padrão desse dente vulgarizador de traços híbridos. O Brasil tem um dos jornalismos de economia mais prolíficos do mundo; ao mesmo tempo, um dos menos dotados de discernimento histórico em relação ao seu objeto. Aqui os desafios do desenvolvimento são tratados como crimes contra o mercado. Aliás, o Brasil é um crime contra o mercado. Ampliar o poder de compra da população, gerar empregos, expandir o investimento público alinham-se na pauta dominante entre os ‘ingredientes de crise'. Subir juro é aclamado como solução. Os exemplos se sobrepõem como folhas de um manual suicida. A cantilena diuturna contra o investimento público, obras públicas e bancos públicos enquadra-se nesse adestramento da sociedade contra ela mesma.(LEIA MAIS AQUI)
ALÔ, MERVAL? AQUI É O JOAQUIM (PARTE 2)
Preocupado com a reversão do julgamento da Ação Penal 470, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, mantém sua rotina de desabafos com o jornalista Merval Pereira, do Globo, que é autor do livro "Mensalão" e não pode ser qualificado exatamente como um interlocutor isento e desinteressado na causa; ontem, Barbosa avisou, na coluna de Merval, que a reversão do julgamento poderia afetar a imagem do Brasil no exterior; hoje, ele usa o espaço para, novamente, criticar as associações de magistrados e para defender a indicação de seu biógrafo para o comando do fundo de pensão do Judiciário
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