Mente vazia, oficina do sistema da mídia golpista

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

O BRASIL É UM CRIME CONTRA O MERCADO


No Dia do Índio, a pergunta: a bancada da soja vai proteger  a terra dos indígenas brasileiros?  

*Globo recebeu R$ 5,8 bi em publicidade federal desde 2000: o valor equivale ao orçamento para a reforma agrária em 2013 ( Altercom, Ramonet; Laurindo Leal Filho e Venício Lima discutem o oligopólio brasileiro)

**Rafael Correa: uma aula de como conduzir a entrevista a um porta-voz  da mídia conservadora.

**Jacques Gruman leu o programa do novo partido de Roberto Freire. E descreve  a trajetória de um ex-comunista.

**França aprova matrimônio gay cercada  de  homofobia, ódio e crise social.

** Mensalão:Fux contra Fux?( aqui)   
  
O jornal Financial Times  acumula  125 anos de inoxidável convicção nas virtudes dos livres mercados. Foi uma das usinas de emissão seminal da cartilha do neoliberalismo. Continua fiel aos seus alicerces.  Mas há uma diferença entre esse centro emissor e suas repetidoras  locais. Sem deixar de ser o que é,  o FT, através de alguns de seus editores, vem fazendo um streap-tease de dogmas que ordenaram a pauta da economia nas últimas décadas. E redundaram na pior crise sistêmica do capitalismo desde 1929. A demonização da dívida pública é um deles. No caso das coligadas nacionais, o apego à pauta velha transmitiria a um leitor de outro planeta a sensação de que 2008 não existiu no calendário mundial. A baixa capacidade reflexiva, compensada por pedestre octanagem ideológica,  forma o padrão desse  dente vulgarizador  de traços híbridos. O Brasil  tem um dos jornalismos de economia mais prolíficos do mundo; ao mesmo tempo, um dos menos dotados de discernimento histórico em relação ao seu objeto. Aqui os desafios do desenvolvimento são tratados como crimes contra o mercado. Aliás, o Brasil é um crime contra o mercado.  Ampliar o  poder de compra da população, gerar empregos, expandir o investimento público alinham-se na pauta dominante entre os  ‘ingredientes de crise'.  Subir juro é aclamado como solução. Os exemplos se sobrepõem como folhas de um manual suicida. A cantilena diuturna contra o investimento público, obras públicas e bancos públicos enquadra-se nesse adestramento da sociedade contra ela mesma.(LEIA MAIS AQUI)



ALÔ, MERVAL? AQUI É O JOAQUIM (PARTE 2)



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